Cemitério Summer Hill

[Ryou Hayashi]

Relembrando a primeira mensagem :

Considerado quase que um ponto turístico da cidade, o Cemitério Summer Hill foi erguido em memória das vidas que se perderam no passado, na trágica Batalha de Camlann. Há um monumento em memória do ocorrido no centro. É um lugar bastante silencioso e dizem que durante a noite e os moradores possuem certo receio do cemitério, já que dizem ser possível ouvir o som de armas se chocando como se a batalha nunca tivesse terminado.


-> Principal

[Loïc Mitchet]

Um suspiro escapou dos lábios do moreno quando o trio passou para longe da tumba. Não porquê estava com medo ou algo do tipo, até porque ainda era de dia, mas por demais intenções. Porém, Mitchet relaxou. Quem estava os guiando era seu chefe, e apesar de Victor seguir em frente adentro de uma floresta, sabia que ele nunca simplesmente os jogaria em perigo sem motivo; o mesmo era alguém bom, não importava as palavras alheias. Assim, seguiu com ambos, até mesmo parecendo levemente distraído, apenas os ouvindo um pouco atrás.

MDT: ?

[Vênus]

O moreno passava por entre as árvores da floresta até chegar no cemitério, passava caminhando em direção a saída do local.

mdt; Rua principal

[Balthazar]

Era sangue que havia visto, e ainda era sangue que escorria por suas lembranças. Ele não viu aquilo como alguém que faz textão no Facebook por um vídeo de maus-tratos a animais. Era sua irmã ali. O "cão" que estava sendo maltratado havia compartilhado parte da vida ao lado do rapaz e sido o melhor apoio que já possuiu. Era o "cão" que havia visto-o terminar a faculdade, que o encobria nas artes de casa e que dormia com ele quando estava trovejando.

Balthazar não estaria perturbado se sua irmã tivesse apenas sofrido alguma agressão. Aquilo veio com o sequestro e com a simples demonstração de sadismo; recebeu as imagens pela internet, mas o perfil não conseguira ser encontrado. Se preocuparam não só em ocultar o IP, como destruir completamente sua fonte. Sobre as imagens, bom. Diferente de uma sessão de BDSM que é prazeroso para ambos os lados, aquelas imagens eram o pior que podia lhe acontecer. Eram cortes por todo o corpo, eram os orifícios sendo explorados da pior maneira possível e as roupas rasgadas se perdendo entre o sangue e os ferimentos. 

Era sua irmã que havia sido sequestrada, e eram os sequestradores que estavam sendo assassinados na imaginação do rapaz.

Como que em um susto, despertou de sua transe assim que a pá deslizou pela terra e tocou algo duro. Balthazar precisou balançar a cabeça para poder finalmente voltar a consciência e perceber que, desde que havia começado, já se passaram pouco mais de uma hora e ele finalmente conseguira alcançar o caixão de sua irmã. Claro, foi ele que matou-a: não literalmente, mas acreditava que se dissesse para todos que sua irmã havia morrido, então eles não procurariam mais por ela.

E funcionou. O caso foi encerrado pela polícia e todos acreditam que Eleanor realmente tivesse morrido. No bolso de Balthazar, as provas do contrário: fotos. 

Ele jogou a pá para o lado e se ajeitou, colocando um pé na parede e outro no canto do caixão. Puxou as mangas da camisa branca até os cotovelos e, por fim, firmou as mãos na tampa do caixão, puxando com força. Esse abriu em um tranco e mostrou seu interior vazio. 

O rapaz, agora descansando do esforço, retirou as fotos do bolso e passou a jogá-las uma por uma dentro do caixão. Primeiro a do cabelo: os cachos que um dia conquistaram tantos homens, sendo cortados com navalhas cegas. Depois a parte em que Eleanor era cortada por todo o corpo com facas de queijo, transformando sua pele limpa em grandes feridas que sangravam como um riacho. Em seguida, sua irmã na posição decadente de um leitão que assa no natal, posicionada dessa forma apenas para satisfazer dois homens que, aparentemente, não se relacionavam com uma mulher a tempos. 

Já não havia mais tempo para chorar, pois quase lhe faltava lágrimas. O caminho agora era seguir em frente e fazê-lo pagar.

Balthazar fechou o caixão e, em seguida, o cadeado. Subiu no buraco e se sentou na beirada, aproveitando para acender um cigarro e olhar ao redor. Descansaria um pouco antes de jogar toda aquela terra novamente.

E enquanto isso, tentaria nutrir sua sanidade enquanto ela ainda estivesse de pé.

[Loïc Mitchet]

Após passar por toda aquela espécie de floresta, novamente, agora tomando rumo para fora da mesma, cruzou mais uma vez com tumba e mais adiante. Havia chegado na parte central do cemitério, deixando de lado todas as possíveis coisas que poderia ter notado durante sua passagem; apenas seguia em frente, esperando que Lupus ainda se encontrasse por perto.

MDT: Rua Principal.

[Victor C. Lunnargentto]

Balthazar era capaz de ver ao longe, nada além de uma multidão fazendo um velório. 

Não muito distante, cerca de alguns poucos metros, se ele se aproximasse o suficiente veria que o caixão estava fechado e que ali apenas existia a foto de uma criança de alguns poucos anos, no máximo: 10


Da multidão, um homem sorria despercebido e pouco antes do velório terminar ele saia na direção oposta em que a família estava andando.

[Balthazar]

— Mais uma vítima do destino. — Balthazar cochichou entre os dentes, por onde segurava o cigarro. Levantou-se, agarrou a pá e passou a jogar a terra daquele amontoado para dentro do buraco novamente. Jogou uma, duas, dez e parou. Pensamentos passaram por sua cabeça por um momento antes de continuar a enterrar novamente o caixão de sua irmã. Não demorou para finalmente parar e ficar a pá no amontoado de terra, de forma que ficasse de pé, e seguir na direção das pessoas. 

Chegou sem muita intimidade e com certa hesitação, apenas a distância necessária para conseguir observar o retrato em cima do caixão. Puxou as mangas até os pulsos e abotoou-as enquanto observava cada pessoa ali. Talvez não fosse uma boa ideia esperar que eles lhe dessem explicações, então se manteve parado, em silêncio.

Por fim, quando todos passaram a andar, percebeu que uma pessoa em especial se desvinculou do grupo. Franziu o cenho e semicerrou os olhos. Iria acompanhá-la com o olhar, em silêncio, e esperar ela se afastar um pouco para enfim poder acompanhar seu rastro.

Quando já longe dos familiares, Balthazar deixou sua voz grave soar:

— Não vai até o fim do velório? — disse de forma pouco intimidadora.

[Victor C. Lunnargentto]

O homem caminhava um pouco e ao notar a aproximação do outro simplesmente diz com um ar seco e apático.

- Estou indo para um evento, no bairro 5. Estarei lá se precisar de mim ou tiver alguma outra pergunta. 


E sem dar muito mais pistas, ele desaparece do local de forma a não poder ser seguido pelo outro.

[Balthazar]

— Evento? — Balthazar se sentiu um tanto que curioso com isso, mas deu de ombros e voltou para a cova. 


Demorou algumas horas para finalmente poder finalmente terminar de cobrir o túmulo de sua irmã e deixar as coisas como estavam. Percebeu que o cheiro não era bom e precisaria de um lugar para tomar banho e, quem sabe, trocar as roupas.


- > Principal

[Balthazar]

Cheguei.
Yippy

[Balthazar]

— Festa, hm? — pensou consigo mesmo. — Talvez fosse melhor eu dar uma olhada. Sim, seria bom. — e seguiu para a rua principal.

-> Rua Principal

[BLAZE]

1/6 feito

[Persei]

Um olho oculto era invocado no local e rapidamente se escondia.

[Setsuna e mais uma negada]

Nas trevas da noite uma criatura se misturava imperceptivel passava de lugar em lugar buscando ouvir informações sem jamais ser notada

[Setsuna e mais uma negada]

Nonoka se preocupou ao notar um olho mágico no local, não atacou entretanto e foi guardou informação para repassar a mestra, localizou o Bairro comercial e se deslocou para ele

MDT - Bairro 3 - comercial - Rua Principal

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