Floresta

[Ryou Hayashi]

Relembrando a primeira mensagem :

Essa floresta fica depois da área comercial, e após passar por essa que se sai completamente de Camlann River. Se trata de uma área relativamente bem conservada, e demonstra o terreno acidentado que não é presente no restante da cidade. Existe um caminho de terra que leva até a estação de Tratamento de Água, todavia é proibida a entrada de desconhecidos.

Não existe muito o que saber sobre a floresta; mesmo os habitantes apreciam caminhar pela floresta por seu ar calmo, todavia existem certos boatos de fantasmas que perambulam no local durante a noite e a madrugada, por isso geralmente as pessoas evitam o local nesse horário.


-> Principal
-> Estação de Tratamento de Água

[Balthazar]

Balthazar saiu em meio ao diálogo de ambos, trajando suas roupas costumeiras, que o fazia mais parecer um protagonista de um dos livros de Arthur Conan Doyle do que uma pessoa em si. Olhou ao redor e nem mesmo se surpreendeu com a katana da mulher. Apenas ajustou a roupa e se manteve fora da interação até perguntarem por ele. Se pôs alguns passos à frente, cumprimentando o homem.

— Você deve ser Ryou. Sou Balthazar Cristis, é um prazer.

[Victorique Kisaragi]

Sentiu um pesar nos ombros e aos poucos, no corpo. Ela sentia uma energia massiva envolvendo-os, não conseguia identificar de onde vinha. Franziu o cenho e encarou Ryou, de algum modo sabia que ele era o responsável por isso. Em consequência a isto, levou a canhota nos óculos, arrumando-os no rosto. A destra pegou a bainha da Katana e prendeu em sua cintura, mais propriamente no cinto (havia uma parte específica para isso no acessório que ela usava). - Pois então, é este o mestre que lhe falei Ryou-san. Balthazar. Balthazar, Ryou-san - por alguns segundos chegou a se incomodar com o chuvisco, tanto que olhou para dentro do carro com uma expressão de quem estava tentada a entrar. - Não irei me preocupar então, tenho certeza que estamos protegidos com a sua presença aqui, Ryou-san. Minha serva também está aos arredores por via das dúvidas - ela coçou a cabeça com a destra e caminhou até o carro, ficando encostada contra ele. Aproveitou para pegar o celular e responder Alexsander. Ao término, se comunicou com as servas.

"Setsuna, fique comigo. Peça a Amatsu que dê uma olhada ao redor e nos diga oque encontra."

[Ryou Hayashi]

O rapaz sorriu ao ver o detetive, e lhe ofereceu a canhota.

- Balthazar? Eu vi sobre seus casos. Muito interessante que tenha sido um dos escolhidos. Prazer conhecê-lo pessoalmente. - Ele retornou a colocar a mão dentro do bolso. - Então, qual seria o problema?

[Balthazar]

— Bom, você pode nos ajudar com a invocação, não é? — Balthazar falava de forma séria, mas sem deixar a gentileza de lado. Era quase como se estivesse atuando. — Preciso disso o mais rápido possível.

[Ryou Hayashi]

- Certamente.

Ele respirou fundo e estendeu a canhota para frente, fechando os olhos.

A energia ao redor pareceu se acumular ainda mais, ao ponto que, lentamente, a mana do rapaz que começou a se manifestar ali na frente tomou uma coloração avermelhada, hipnotizante. Toda a sensação opressora se condensava naquele ponto, e Balthazar conseguia se sentir atraído para o mesmo, como se o chamasse para que fosse tocado.

[Setsuna e mais uma negada]

Setsuna observava os presentes conforme Amatsu vasculhava cada pequena árvore da floresta, Setsuna então se dirigiu a sua mestra mentalmente.

- Kisaragi-dono, algumas perguntas...Por qual motivo devemos auxiliar um possível futuro inimigo? E também...Quem é este homem que tanto sabe sobre a guerra?

[Victorique Kisaragi]

A morena permaneceu quieta, observando ambos. E ao mesmo tempo falava com sua serva.

"Estamos auxiliando-o porque eu não acho justo que apenas os mais..."privilegiados" tenham vantagens nesta Guerra, ela tem de ser justa. E quanto a este outro homem, foi ele quem raptou Alexander, e o protegeu. Ele sabe bastante sobre a Guerra, acredito que pode ser um dos mediadores, ou...representantes, por assim dizer. Embora eu não tenha a plena certeza."

O nascer do sol a incomodava bastante, juntando com o cansaço dava para perceber que ela estava exausta. Ainda assim, continuou presente.  

[Balthazar]

"O que diabos...", pensou Balthazar conforme sua atenção se fixava completamente naquela energia rubra e oscilante do rapaz. Deixou a maleta no chão, mas suas mãos tremeram ao soltá-la; era como se realmente não quisesse se separar dela. Porém, assim que a maleta tocou o chão, Balthazar caminhou lentamente na direção da luz, semicerrando os olhos com a força daquele brilho. A mão se estendeu, pronto para tocá-la.

[Victorique Kisaragi]

Victorique entendia a cautela de sua serva, ela mesma tinha receio de se envolver a tal ponto. Mas como disse para Setsuna, não poderia tolerar injustiças desse tipo. Enquanto trocava mensagens com algumas pessoas acabou encontrando notícias interessantes na internet, algumas que a deixaram até mesmo perplexa...por pouco tempo, já que sua atenção era desviada para os dois homens ali presentes. 

- Que manifestação. . .incrível. . .Quem é você.  . .Ryou-san? Ela indagava baixo o bastante para ninguém ouvir. Falou consigo mesma. Seu receio agora aumentava.

[Ryou Hayashi]

Setsuna sentiu, daquela energia, duas sensações familiares. A primeira delas sendo a força do próprio Graal, vindo de algum ponto além daquela luz vermelha, e também a mesma sensação que havia a puxado para aquele mundo terrano. Certamente não era mais "puxada", mas, ela reconheceu  a energia.

Balthazar foi envolvido por aquela energia assim que a tocou, uma dor, uma queimação, um calor. Um poder alien que tomou contra dele, e diante dos seus olhos, misturado naquela neblina vermelha, pareceu surgir uma figura que talvez ele até viesse a reconhecer, um homem, relativamente alto.

"Eu ouvi seu chamado... Irá me aceitar?" E lhe estendeu a mão.

(Se quiser interpretar daqui para frente, ou tomar a interpretação do seu espirito heroico, fique a vontade, depois que você firmar o contrato com o mesmo ele vai se juntar a você.
Quanto aos outros, vocês não veem nada do que o Balthazar está vendo.)

[Balthazar]

Balthazar fechou os olhos diante da luz, colocando os braços diante do próprio rosto. Quando abriu novamente, diante daquela voz, se deparou com alguém diferente, mas muito familiar; Balthazar nem mesmo conseguia entender como ele estava ali, naquele momento. 

— Você é... 

O rapaz diante dele colocou a mão em seu ombro, com um sorriso de avô sutil. Balthazar se lembrou de Eleanor, e de como ela estava desaparecida. Isso parecia um caso dos muitos escritos. Devia ter uma força que levou ambos a se conhecerem, pois nesse momento, Balthazar aceitou a presença do homem. 

E, quando se tocaram, o rapaz pulou para fora da luz, caindo no chão. 

— Agh... — chacoalhou a cabeça forçando os olhos. Abriu-os novamente e estava de volta na floresta.

— Ele não está aqui.

[Victorique Kisaragi]

As pupilas estavam quase dilatadas de tamanha surpresa com tudo. Pois se não o seu, aquele era um ritual novo ao qual presenciava. Levando em conta que não entendia muito bem o que estava acontecendo, não conseguia enxergar o servo de Balthazar, nem saber o que raios Ryou-san estava fazendo com ele, ou ali. Involuntariamente a destra segurou com força o cabo de sua katana, ainda na bainha. Chegou a considerar soltá-la quando o homem foi "jogado" longe, mas assim que se pôs de pé novamente, a soltou. Suspirou, mais tranquila, aparentemente.

- Como assim ele não está aqui? Desde quando ele estava? Este é o ritual de invocação? Não me lembro de ser assim. O que está acontecendo Ryou-san?

[Setsuna e mais uma negada]

Setsuna observava o homem temerosa, Amatsu já havia puxado sua arma e se preparava para disparar no homem a qualquer momento, as únicas coisas que a impediram de avançar eram as claras ordens de não apenas Setsuna mas também de sua grandiosa Shogun.

Setsuna disse mentalmente então para sua mestra

"Mestra, não sabemos exatamente o que está ocorrendo nessa invocação, sugiro que fique pronta para um possível confronto, mas não atacarmos até que ordene ou seja atacada"

Setsuna ordenava com um gesto que sua irmã guardasse a arma

[Ryou Hayashi]

Ryou permaneceu calmo como sempre, colocando as mãos dentro dos bolsos de volta. A energia continuava ali, e agora Balthazar também podia senti-la. Olhou as outras duas que se encontravam exaltadas e apenas soergueu uma das sobrancelhas, sorrindo de canto.

- Oh, ele está entre nós sim. Todavia... O limite de mestres legiveis eram nove. Como todos os nove foram preenchidos, extras se tornam... Irregularidades. Eles não podem se manifestar, e por isso eles possuem o corpo do mestre.

O rapaz tornou a olhar para o detetive, agora seu cabelo ruivo já pingava devido a chuva.

- Felicite-se, jovem. Você é um demi-servant.

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