Floresta

[Ryou Hayashi]

Relembrando a primeira mensagem :

Essa floresta fica depois da área comercial, e após passar por essa que se sai completamente de Camlann River. Se trata de uma área relativamente bem conservada, e demonstra o terreno acidentado que não é presente no restante da cidade. Existe um caminho de terra que leva até a estação de Tratamento de Água, todavia é proibida a entrada de desconhecidos.

Não existe muito o que saber sobre a floresta; mesmo os habitantes apreciam caminhar pela floresta por seu ar calmo, todavia existem certos boatos de fantasmas que perambulam no local durante a noite e a madrugada, por isso geralmente as pessoas evitam o local nesse horário.


-> Principal
-> Estação de Tratamento de Água

[Fate Bringer]

Assim que ele a tocou a luz começou a dar forma, uma forma humanoide.

[Persei]

Luz se tornou escuridão e assim minha forma finalmente era gerada, não consegui acreditar que finalmente seria liberto com tamanha escuridão aprisionada em meu coração, eu precisava a libertar naquele momento custe o meu sangue.  Assim era dito para ele mesmo dentro de sua mente.

Foi você que me libertou depois de séculos aprisionados? Se é tão digna assim, não tenha medo do que está por vir.

Sua forma finalmente se tornou realidade, mas sua aura havia se prolongado por toda a floresta, fazendo com que todo aquele local esteja corrompido por sua aura negra de grande tamanho de escuridão, estalou os dedos e tudo sumiu em um piscar de olhos pelo tal motivo de que a pessoa que o libertou fez com que a escuridão não existisse mais.

Eu sou aquele que fará você sair sobre a vitória disso tudo, não direi a que classe pertenço nesse local pois é de tamanho risco.

Estava utilizando uma espécie de manto que cobria uma boa parte de seu corpo mas o deixava bem na moda nos tempos antigos, o homem não parava de olhar para a pessoa em sua frente que supostamente acreditava que era a pessoa que o invocou.

[Nerus]

- Hã? Não sei, deve ter sido... - Respondera em tom monótomo e levemente inocente, não realmente com ironia. Não tinha certeza, mas era o único no local, e a outra pessoa nem sequer era capaz de se mover. - Provavelmente.
 Não sabia exatamente como reagir à sequência de acontecimentos, por isto sua expressão parecia quase que indiferente. O modo como Nerus mantinha uma expressão calma em qualquer situação era um pouco cômico para o mesmo, principalmente dado ao fato de não saber qual outra expressão facial fazer.

[Persei]

Um olhar de tensão veio a tona, não fazia ideia de que o seu invocador poderia ser alguém que é inocente dessa forma, suspirou fundo e rapidamente o botou em suas costas para que possa descansar.

Em breve a vingança surgirá, saiba disso pois se tornaremos reis de um novo mundo.  Guie-me a um abrigo pois precisamos conversar sobre muita coisa, está bem?

Em seu repleto rosto de escuridão um pequeno sorriso aparecia com os olhos fechados, mas em sua sombra havia um ser bem furioso, como se sua vontade fosse mostrar para todos quem ele é.

[Nerus]

Nerus dera as coordenadas de um hotel barato, onde havia passado alguns de seus dias. Não considerava dinheiro algo tão importante, e nem cogitava em comprar um local fixo, uma vez que raramente parava quieto em algum lugar. Desde que os avôs morreram, Nerus decidira visitar o mundo, já que não havia mais nada que o prendesse-o em casa. 
 Por mais que aquela pessoa fosse um total desconhecido, inexplicavelmente sentiu algum tipo de vínculo, um sentimento excessivo de confiança. Dava a mesma sensação que sentia quando seus pais ainda eram vivos: Proteção. 

 MDT: Hotel Barato.

[Fate Bringer]

Alguns carros passam por ali.

-> Estação de Tratamento de Água

[Persei]

Um ar calmo fazia com que o garoto se sentisse motivado, foi correndo e escalando as árvores que via pela frente para encher suas calças de frutos. Escalou árvore por árvore e de cada uma pegava alguns frutos diferentes, comeu duas maçãs e estava preparado para ir embora.

Eu já iria me esquecendo...

O garoto pegou as correntes e a botou de um canto para o outro, era tão grande ao ponto de fazer uma barragem lateral na floresta inteira, que não teria como passar sem encostar na corrente já que ela cobria todos os cantos para ficar sobre o local inteiro.

Pronta.

Logo a corrente dava um puff, como se estivesse desaparecendo ou como se nunca tivesse existido. O garoto voltava para a rua principal fazendo assovios baixos enquanto carregava as frutas, lembrou que seria bom pegar terra então tacou muita terra em um saco.

Que cansaço...


MDT /  Rua Principal

[BLAZE]

1/6 feito

[Victorique Kisaragi]

Era um lugar desconfortável, especialmente naquele horário, com aquele tempo. A chuva não ajudava muito, apesar de ser apenas um chuvisco. Dentro do carro, o silêncio predominava, Gérard já conhecia seus modos e por isso não se arriscava em tentar puxar qualquer assunto, sabia como era o jeito de sua senhorita. Ela por sua vez, estava insegura em trazer um "estranho" para tão perto, no entanto tinha algo nele que lembrava muito a si mesma, e por isso não conseguia não se envolver. Alexsander ficaria preocupado por sua demora, mas não tinha jeito. Era algo que ela precisava seguir adiante. Assim que o carro estacionou na entrada principal, ela assentiu para o moreno como agradecimento, retirou a mochila das costas e de dentro dela, uma linda Katana. Seu cabo era branco e sua lâmina reluzia contra a luz da lua. - Não se assuste, aqui é um lugar...perigoso. Preferiu se prevenir antes de ter que remediar. Ela desceu do carro e esperou que ele também o fizesse. Tentou procurar ao seu redor por Ryou, contudo não o encontrava.

[Ryou Hayashi]

Ryou estava parado, na realidade, encostado em uma árvore até que então ouviu o barulho do carro não muito longe. Normalmente sorriria, mas, estava sério dessa vez, conforme esperou Victorique sair de onde estava e então caminhou na direção dela, mas parou alguns metros só por segurança.

O cabelo alaranjado-castanho do rapaz estava molhado já, mas ele não parecia se incomodar, mantendo as mãos dentro do bolso do casaco preto.

- Olá, Victorique. Acho que está uma noite muito agradável, não acha?

[Victorique Kisaragi]

Ele tinha uma habilidade boa, melhor até do que ela em ocultar sua presença. Não percebeu a aproximação dele,  e se surpreendeu quando ele chegou perto. Estava tão concentrada nisso tudo que não se incomodou com as gotículas caindo sobre sua pele. Ela abaixou a Katana e guardou na bainha, segurando-a na destra. Esperou também que o outro mestre a acompanhasse para fazer as devidas apresentações.

- Confesso que a chuva me atrapalha um pouco, ou posso dizer, incomoda? Mas talvez seja mesmo uma noite agradável.

- Preciso lhe agradecer por vir nos encontrar, não sabia ao certo se poderia ajudar, mas estou certa de que sabe algo a respeito que possa contribuir para isso.

- E a propósito, escolheu um lugar um tanto...perigoso, não?

[Ryou Hayashi]

Ryou deu um sorriso seguido de um riso baixo, colocando as mãos dentro dos bolsos conforme ficava parado na frente dela.

Ao redor era possível sentir uma energia massiva, um poder gigantesco, mas que não parecia ser possível localizar.

- Pelo contrário, minha querida Victorique, eu diria que esse é um dos lugares mais seguros de se estar. E sim, acredito que posso ajudar. Onde está o mestre?

[Balthazar]

Balthazar saiu em meio ao diálogo de ambos, trajando suas roupas costumeiras, que o fazia mais parecer um protagonista de um dos livros de Arthur Conan Doyle do que uma pessoa em si. Olhou ao redor e nem mesmo se surpreendeu com a katana da mulher. Apenas ajustou a roupa e se manteve fora da interação até perguntarem por ele. Se pôs alguns passos à frente, cumprimentando o homem.

— Você deve ser Ryou. Sou Balthazar Cristis, é um prazer.

[Victorique Kisaragi]

Sentiu um pesar nos ombros e aos poucos, no corpo. Ela sentia uma energia massiva envolvendo-os, não conseguia identificar de onde vinha. Franziu o cenho e encarou Ryou, de algum modo sabia que ele era o responsável por isso. Em consequência a isto, levou a canhota nos óculos, arrumando-os no rosto. A destra pegou a bainha da Katana e prendeu em sua cintura, mais propriamente no cinto (havia uma parte específica para isso no acessório que ela usava). - Pois então, é este o mestre que lhe falei Ryou-san. Balthazar. Balthazar, Ryou-san - por alguns segundos chegou a se incomodar com o chuvisco, tanto que olhou para dentro do carro com uma expressão de quem estava tentada a entrar. - Não irei me preocupar então, tenho certeza que estamos protegidos com a sua presença aqui, Ryou-san. Minha serva também está aos arredores por via das dúvidas - ela coçou a cabeça com a destra e caminhou até o carro, ficando encostada contra ele. Aproveitou para pegar o celular e responder Alexsander. Ao término, se comunicou com as servas.

"Setsuna, fique comigo. Peça a Amatsu que dê uma olhada ao redor e nos diga oque encontra."

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