Igreja

[Ryou Hayashi]

Relembrando a primeira mensagem :

A igreja é um local bem humilde se for olhar toda a cidade. Os que ainda a frequentam dizem que os demônios dos pecados estão correndo soltos e as pessoas estão esquecendo dos seus deveres divinos, mas certamente os empreendedores não se incomodam nenhum pouco quanto ao que esses velhos dizem.
Possui acesso ao Pine Grove, e anexado à igreja tem uma pequena capela para velar os mortos.

-> Cemitério Pine Grove
-> Principal

[Vênus]

— Oque seria "algo diferente?" ouvia histórias sobre Rulers, falsos servos e servos que se fundem ao mestre. Funciona assim? — O moreno olhou para o padre esperando algum tipo de resposta perante aquela pergunta.

[Padre Clemence]

- Sim. Ele é uma abominação na guerra uma vez que a quantia de servos e mestres já está completa.

O padre sorria calmamente.

- Ele é um demi-servo.

[Vênus]

— E porque permitiu isso? Digo... A guerra do graal é uma abominação pra igreja, porque colocar em risco a vida de outra pessoa, Clemence? — O franziu a sobrancelha com um semblante nervoso com aquilo tudo, seu pé direito começou a bater no chão demonstrando seu nervosismo.

— Além disso, tem alguma informação sobre quem atacou minha casa? Ou de que classe Aristoteles invocou? Ou sobre quem invocou o graal e pra qual motivo? Tem alguma informação sobre os outros mestres? Lideres de família? Mendigos, Tower Clock, igreja, gwyn? Algo? Eu preciso de toda informação que você estiver disponível pra acabar com essa guerra, Clemence... — Respirou fundo enquanto juntava as mãos entrelaçando os próprios dedos. 

— Pode me explicar o porque a igreja "neutra" permitiu outra invocação? Sei que não vai me dar nomes, mas pode me liberar as famílias ou organizações pequenas e grandes que invocaram?

[Padre Clemence]

O olhar calmo agora mudou diante da onda de perguntas que recebia, ficando um tanto sério. O sorriso desapareceu dos seus lábios e olhou o rapaz pelo canto do olho.

-... Eu sou apenas a representação da vontade da Igreja nessa situação, Voorhees. Não sei quais foram as intenções originais ao certo, todavia, eu também não desejo essa guerra... - Ele fechou os olhos de volta, suspirando. - Eu conheço sobre todos os outros mestres, sim, mas, não posso fornecer nada além disso. Seria contra...

Ele pressionou os lábios, hesitando de volta e se levantou, dando alguns passos em direção da cruz.

-... Todos estão envolvidos nisso até o pescoço, Voorhees... É isso que posso dizer.

[Vênus]

— Você representa algo que pode estar manipulando o graal, você ajudou um homem a invocar um servo pra uma guerra que vai destruir a vida dele... Clemence, você esta até o pescoço também. — O moreno se levantou enquanto respirava fundo, olhando para o padre a sua frente.

— Você nem tenta ajudar a si mesmo, se existe um Deus, creio que redenção será a ultima coisa que você receberá por não ajudar a acabar com essa guerra profana.

[Padre Clemence]

-... Eu estou fazendo o que está em meu alcance, Voorhees. Existem coisas... Situações mais complicadas do que você é capaz de entender.

O padre se levantou também, contornando os bancos e olhou para a cruz, de costas para o homem.

-... Espero que encontre o que procura.

[Vênus]

— Eu só procuro respostas para oque esta acontecendo, fui jogado em meio a uma guerra que nem me perguntaram se eu quero participar, fui montado e remontado sem ninguém me perguntar nada e agora o desejo de uma pessoa depende de mim, sendo que eu não pedi por isso, eles me foram dados. E você tem todas essas respostas e não vai falar porque é uma marionete.

Caminhou para fora da igreja, pegou na mão de Émilie enquanto fazia isso, não se importava com oque ele fosse falar, apenas queria sair dali, subindo na moto e logo após Émilie, o rapaz parte em retirada.

mdt; rua principal.

[Vênus]

Depois de muito a qual havia falado com Clemence, a moto parava a frente daquele local, o moreno então seguia a dentro enquanto mandava uma mensagem para o líder de sua organização. Ao adentrar a igreja, seus olhos buscavam Papisa.

— Olá?

[Beatrice B. Lucius]

Depois de alguns minutos, finalmente chegou até a igreja. Percebeu a moto estacionando e soltou um palavrão, vendo que Lupus já estava no local. Ela se apressou para entrar na igreja. ー Buh!

[Vênus]

O local permanecia aparentemente vazio, mas ao ouvir o som do carro estacionando do lado de fora, o corpo do moreno se virou em direção a porta, ambas as mãos estavam escondidas nos bolsos e assim apenas parecia mais relaxado. — Ah, parece que vocês demoraram... Bom, não tem ninguém aqui, acho que terei que esperar, mas estou exausto.

Reclamou baixo enquanto caminhava até um banco para se sentar, ambas as mãos ainda estavam escondidas nos bolsos enquanto seus olhos pesavam para descansar. Se ajeitou no banco enquanto respirava fundo. — Eu tinha te pedido pra vir aqui porque achei que Papisa poderia me esclarecer algumas coisas, mas acho que foi um erro. 

[Beatrice B. Lucius]

Ela observou em silêncio seus movimentos enquanto falava. Então seguiu até o banco em que ele estava sentado, indo para o de trás. Ela inclinou o corpo para encarar seu rosto enquanto falava. - Quer tirar um cochilo? Eu fico aqui esperando... sei lá quem.

[Vênus]

— Eu agradeço... — Após as palavras, bocejou, tentando ficar confortável onde estava, assim então acabava por pegar no sono.

[Pope Paolo V]

O som dos passos ecoavam pela catedral conforme a velha senhora vinha caminhando. Notou que Lupus dormia, enquanto via uma garota que nunca antes havia encontrado.

Sorriu com todo o seu amor e esticou sua mão na direção da jovem ruiva, pegou a dela e beijou abaixando a cabeça.

Boa Tarde minha criança. - Sorria para ela, a abraçando em seguida. O que lhe aflige? Qual dor toma conta do seu espírito? Olhou para lupus e retirando a sua própria manta o cobria.

Agachou, tocando-lhe o braço com certa calma e de maneira sensível. - Lupus? Acorde... - Tentava acordar ele da forma mais gentil possível, sem nem ao menos elevar o timbre da voz.

[Vênus]

Ainda não estava adormecido por completo, ao sentir o braço ser tocado abriu os olhos lentamente encarando a mulher por alguns segundos. — Papisa... Perdoe-me vir até aqui, mas preciso de uma ajuda da igreja. — Se ajeitou no banco enquanto respirava fundo. — Sei que eu como mestre desta guerra, prometi não envolver civis, mas estão me atacando pessoalmente, preciso de uma ajuda da igreja para acabar com isso.

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