Igreja

[Ryou Hayashi]

Relembrando a primeira mensagem :

A igreja é um local bem humilde se for olhar toda a cidade. Os que ainda a frequentam dizem que os demônios dos pecados estão correndo soltos e as pessoas estão esquecendo dos seus deveres divinos, mas certamente os empreendedores não se incomodam nenhum pouco quanto ao que esses velhos dizem.
Possui acesso ao Pine Grove, e anexado à igreja tem uma pequena capela para velar os mortos.

-> Cemitério Pine Grove
-> Principal

[Hae-il Aristóteles]

Assim que cheguei, dei uma olhada para Kaprasius, com um sorriso que confirmava que tudo havia dado certo e então avisei Pishacha.

— Este é o chefe da família, Kaprasius. Ele vai ajudar a gente a achar um corpo.

Assim, me aproximei de Kaprasius e me virei de volta para o Padre.

— Obrigado por me ajudar, com certeza farei que com nossos objetivos sejam cumpridos — falava em uma reverência, esperando Kaprasius liberar para podermos ir.

[Lazarus Eastburn]

Kaprasius soergueu as sobrancelhas com aquele gesto.

- Com quem está falando, Hae?

Mas, deu para perceber o alivio do mesmo quando viu o rapaz são e salvo, indo até o padre e estendeu a mão para cumprimenta-lo.

- Obrigado, Irmão Clemence. Mas, ainda tenho um favor a lhe pedir. Gostaria de me reunir com todos os representantes das famílias maiores que se encontram na cidade, assim como representantes das organizações... E acredito que você seria capaz de prover tão situação.

[Padre Clemence]

Pishacha ficou quieto agora, mas permanecia próximo de Hae.

Clemence sorriu para o homem, apertando a mão que lhe fora oferecida, mas foi surpreendido com o pedido.

- Oh... Certamente. Acredito que tal reunião não teria uma má ideia, todavia, o que pretende discutir nesse evento?

[Hae-il Aristóteles]

Fiquei apenas observando a conversa deles, havia apenas dito anteriormente que iria explicar todo o ocorrido no carro, onde teria mais privacidade.

[Lazarus Eastburn]

Kaprasius conversou com Clemence acerca dos detalhes do seu pedido, e ao terminar, foi em direção ao carro. Logo assim que entrou, deu para ver alguns passaros saindo na parte de trás da igreja.

- Está feito. - Ele suspirou. - Temos um compromisso hoje a noite.

[Hae-il Aristóteles]

Entrei no carro e esperei que Kaprasius fizesse o mesmo para então começar a contar.

Assim que o fez, contei tudo o que aconteceu lá e o por que de achar que Pishacha não deveria ser morto, que, consequentemente, trouxe-o para nossa aventura. Expliquei, também, que precisaríamos de um bom corpo para ele dominar e assim sugeri que fossemos em um presídio de alta proteção, onde os piores estão, assim, seria um corpo forte e seria justo para aquele delinquente.

[Vênus]

Chegou a frente da igreja, era rápida sua lembrança de ter ajudado Victorique contra aquela Dead APostle que estava ali, o moreno então respirou fundo estacionando a frente da igreja, colocando a moto no pezinho e assim descendo dela. — Me acompanhe, se sentir algo ou ver algo me avise, certo? — Avisou Émilie com um olhar sério, o moreno caminhou para dentro da igreja logo após na esperança de achar o padre em algum lugar.

[Émilie]

Suspirou fundo no mesmo momento que Lupus, relembrando-se de conventos e igrejas que havia causado confusão. Desceu da moto, o seguindo, com as mãos atrás das costas e uma postura ereta. 

- Pode deixar, aviso sim. 

[Padre Clemence]

Dentro da igreja, Clemence estava sentado em um dos bancos, simplesmente em silêncio com as mãos juntas e inclinado para frente.

De longe não deu para perceber a voz, mas ao chegar perto deu para perceber que ele rezava.

[Vênus]

Caminhava igreja a dentro com o intuito de falar com o padre, porém ao perceber que ele rezava, o moreno arqueou a sobrancelha, não queria parecer rude mas desacreditava daquele jeito dele. 

— Acredita que alguém lhe ouve? — Quebrou o silêncio do local com uma voz rouca e séria, o olhar estava fixo em Clemence enquanto permanecia de pé no corredor com Émilie logo atrás, o moreno então caminhou até um banco ao lado de onde o homem estava, sentando-se naquele local.

[Émilie]

Caminhava junto dele, observando a estrutura da igreja. Apesar de todos os problemas, sempre achou a arquitetura delas maravilhosa. Colocou a mão na cabeça, mais do que de imediato, quando Lupus fez tal pergunta, já esperando que alguma coisa voasse em direção a ele. 
Escorou-se em uma das paredes, encarando os homens sentados, perto o suficiente para ouvir a conversa. 

[Padre Clemence]

Sua prece foi de fato interrompida com a voz, mas, ele ainda demorou um pouco para sair daquela postura, fazendo um sinal da cruz conforme sentava ereto, erguendo o olhar para a cruz.

- Eu acredito em redenção, e é o que eu busco. Se existe alguém me ouvindo, eu espero que ele possa fazer mais pelos outros do que por mim.

O padre deu de ombros e tornou a olhar para Lupus, sorrindo calmamente.

- Interessante te encontrar de volta, senhor Voorhees... Em que posso auxilia-lo?

[Vênus]

O olhar dourado percorreu por toda a igreja admirando a arquitetura do local, igrejas sempre foram belas arquitetonicamente falando, porém seu olhar se manteve fixo a cruz pregada na parede enquanto respirava fundo. — Redenção é uma palavra muito forte para um padre... Existe um passado obscuro por trás de você, Clemence?

Disse ele enquanto voltava o olhar para o padre. — Quero apenas uma sinceridade de sua parte... Aristoteles estiveram aqui mais cedo, pode me dizer seu real interesse?

[Padre Clemence]

O sorriso nos lábios do padre se tornaram tristonhos, e o olhar um tanto distante conforme abaixava.

-... Quem eu era, infelizmente, não importa mais... Não para quem deveria importar. - O rapaz suspirou, Tenko apareceu do lado da sua perna e literalmente escalou até ficar no ombro do padre, o qual começou a fazer carinho na sua cabeça. - Eu não iria mentir sobre eles. O interesse deles era sobre a Guerra do Graal... Eu sei que você também é um mestre, Lupus.

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