Área Comercial;

[Administrador]

Relembrando a primeira mensagem :

Enquanto alguns estabelecimentos comerciais simplesmente se instalaram entre casas, a grande maioria se encontra aqui. O que não falta é um lugar para gastar seu dinheiro e se divertir. Supermercados sempre cheios e com poucas coisas em falta, lojas com as novidades mais recentes, além de bares e restaurantes famosos por seu atendimento e diversidade enorme de coisas que servem. Os hotéis e pousadas nem se falam: sempre limpos e agradáveis para novos visitantes. As crianças por aí correm em parques e se aproveitam de tudo que tem direito, sem preocupações. Dessa forma, a cidade é simplesmente um lugar movimentado e alegre onde sempre se tem algo pra fazer, com um movimento balanceado: uma hora tendo certas pessoas disponíveis, e na seguinte, outras.

[Duchess]

Pegou o maço que foi jogado, ela encarou a forma que o garoto realmente gostava de irrita-lá, aquilo destruiria todo o meio ambiente, mas mesmo assim, não queria começar uma briga ali, principalmente ao sentir a presença de outras pessoas se aproximando, os olhos de Winter mesmo preocupados se mantinham no gato, sorriu de maneira gentil enquanto se abaixou para tocar o alto da cabeça da garota, acariciando suas costas com os dedos frios.

— Você protegeu Iury como eu pedi, fico feliz, lhe darei muitos ratos depois. — Ao notar finalmente a chegada dos que chegaram, a mulher se levantou e permaneceu ao lado de Iury, ela era totalmente ignorada mas manteve-se quieta até notar que eles pareciam se conhecer.

— Mestre, creio que você não é burro o suficiente pra notar que eles são participantes da guerra do Santo Graal... — Sussurrou próximo ao ouvido de Iury, ela deu alguns passos para frente colocando-se lado a lado do humano, seu olhar não demonstrava emoção alguma, era quase como se estivesse em outra dimensão e seu corpo físico foi deixado para trás.

— Desculpe me envolver, mas é como Asia disse. — Com medo de acontecer alguma coisa, a garota se abaixou e pegou a gata no colo, sabia como ela não gostava daquilo mas preferiu proteger a jovem mestra do que deixa-lá ser atacada ou morta por algum ataque surpresa. — Alguns ninjas apareceram mas meu mestre e Asia conseguiram vence-los. — Acenou positivamente enquanto segurava o gato contra os seios. 

— Não sei meu mestre, porém eu realmente não vi para onde eles foram... Asia realmente acabou com todos os ninjas que apareceram, seu poder mágico é incrível.... — Winter voltou ao corpo em que estava para encarar aquelas figuras próximas de si. — Vocês se sentiram atraídos pela mana de Asia? 

[Asia]

-- Eu sou Asia - ela respondeu sorrindo para a moça de quimono e completou -- Antes eu era uma gatinha vira-lata, mas eu acabei comendo uma fada e assim aprendi a falar - Asia se colocou novamente em duas patas, ela viu um homem se afastando e subindo beeem alto, analisou o modo como ele se movia, não eram comuns de um humano, apesar de Asia também conseguir se mover daquele jeito. 

-- Eita... - ela disse com um tom de admiração, mas mentalmente concluiu em sua mente que aquele seria o servo da classe Archer, provavelmente tomaria distância porque ele não se garante no corpo a corpo para que pudesse observar o local melhor, como uma águia.

Asia ouviu a pergunta de Iury, e se perguntou se ela conhecia alguém ali, de fato aquela moça de quimono era familiar a ela, mas não se lembrava o porquê disso, então, ela negou:

-- Não, pelo menos eu acho - ela voltou sua atenção a moça de quimono e o puxou para chamar a atenção dela -- Nós já nos vimos antes? - ela perguntou, tentando olhar nos olhos dela.

Um pouco atrasada, Asia notou que a garotinha ficava a encarando, ela deu um sorrisinho sem graça para ela e acenou

-- Oi, o meu nome é Asia - a gatinha foi pega nos braços de Winter, não gostava de ser pega assim no colo, mas não reclamou por achar o abraço dela quentinho. -- Desculpa, eu acho que exagerei um pouquinho... - ela tentou olhar para o bar, vendo o estrago que havia feito. -- Mas juro que vou pagar para o dono do bar, um dia, mas vou.

[Shrine]

— Pode chamar-me de Toyo, mas por gentileza, não me chame de tia novamente. — Apesar de tudo, estava sendo muito menos ríspida do que o comum. Talvez pela pessoa em questão não se tratar de um ser humano. Seu olhar exibia seriedade e gentileza, mas era possível perceber que havia leve empatia quando observava Asia.
— Temo que não poderei ajudá-la, minha criança. Somos de espécies muito opostas, portanto creio que transformarei-te numa aberração caso procure utilizar a minha magia em sua figura. — O olhar então trocou de foco, analisando a mulher que havia pego a gatinha no colo. Percebeu ligeiramente que não se tratava de um humano comum; era, muito provavelmente, como a própria. Dificilmente uma serva, mas certamente uma criatura mágica.

[Hoshi]

— Prazer, Iury.


O olhar permaneceu semicerrado, mas desta vez se focara na loira que se aproximou do garoto desconhecido, analisando cada palavra e seus movimentos, quão mentirosa era, a cada palavra seus olhos se reviravam. Ergueu uma das mãos, como se a estivesse interrompendo, na verdade, estava.  


— Você está mentindo... — Suspirou, tentando recordar da imagem que vira em sua mente. — Eram um rapaz de cabelos loiros e uma mulher lutando aqui. A energia vinha dele. 
Deu um pequeno passo para trás, entrelaçando uma das mãos na de seu mestre com firmeza.
— Você pode me falar realmente o que aconteceu aqui? — Apesar de tentar evitar a irritação em sua fala, não conteve. 

[Asia]

Enquanto a moça desmentia o que Winter havia dito, um ninja saia mancando de dentro do bar, sua roupa preta estava cheia de cortes e manchas de sangue, Asia o sentiu e apontou sua pata na direção dele.

--... Eu deixei um vivo para que pudesse retornar ao seu mestre e o alertar a nunca mais mexer comigo.

O ninja mancava e andava lentamente, ele sentia muita dor e todas as partes do corpo e pelos seus ferimentos não iria sobreviver mais do que dois dias, além de que a organização para a qual ele trabalhava tinha a política de "Nenhum passo para trás", sendo assim, ele também já sabia que assim que chegasse iria morrer, no entanto, queria cumprir seu último serviço, comer sua última refeição - uma cortesia do chefe - e se despedir de seus filhos: Carlos e Maria.

Ele manteve seu olhar fixo a rua até seu sexto passo, quando olhou para o lado e viu Asia no colo da mulher, ela o encarou também e mandou uma piscadela, o ninja então voltou seu olhar ao caminho e acelerou o passo.   

[Some mad guy]

O moreno estava estupefato diante de tudo aquilo que se sucedia à sua frente. Não conseguia acreditar na ousadia e mentira proferidos por um ser com a mesma energia de um Servo e outro com a mesma energia artificial da qual é dotado um homúnculo. Mentiras. Não somente acerca de sua própria origem e identidade como também em relação àquilo que se sucedeu ali. 
E ele havia convencido-se de que não seria necessário tomar qualquer atitude a menos que a situação se tornasse extrema - mas, para ele e seu curto pavio, ser feito de otário era algo que mostrava-se requerer uma reação extrema.

Estava em dúvida quanto a qual das duas viria a arrebentar com base na porrada primeiro. Observando que Winter tomou a pequena criatura em seu colo, projetou-se ao lado dela, com a mão esquerda pousada sobre seu ombro, deslizando-a ligeiramente à seu pescoço, como se segurasse-se para não enforcá-la.

— Tome tento nesta língua e não ouse dizer diante de nós nada além de verdade, ou esgano vocês duas antes que possam pensar "oh, merda". — Exclamou, quase que num vocífero. Sua voz estava rouca e imponente - ficar observando toda aquela ladainha sem agir por tanto tempo sem dúvida havia consumido sua paciência, e o reflexo disso se dava em seu comportamento agora.

[Iury "Viole" Skarsgård]

— Winter, Asia, é o bastante — no meio do 'desentendido', Iury se pronunciou — Isso não vai levar a lugar nenhum.

Enquanto começava a falar, o rapaz encarava Winter, independente das situação, do objetivo da mesma ali, e suas instruções claras, ambos sabiam que agora, aquilo não terminaria bem, a mulher não estava errada, ele tinha total noção de que todos ali estavam envolvidos na Guerra, era mais do que óbvio, e era exatamente por isso que certas abordagens não seriam totalmente efetivas.

— Sim, haviam uma mulher e um homem aqui, eles se enfrentaram brevemente, até a tal grande fonte de magia que sentiram ter sido emanada. As coisas mudaram repentinamente, e ambos fugiram. Tenho minhas dúvidas se o Archer no topo do prédio conseguiria encontrá-los, mesmo que eu não saiba para onde foram, a mulher era realmente rápida. Nem eu, nem Asia, e nem mesmo Winter vimos em qual direção seguiram, e eu ao sequer faço ideia do destino deles. Aliás — prosseguiu;

— Winter, você deveria ir — afirmou, encarando em seguida o bruxo pistolão, que ironicamente apareceu lá do nada, mas ok.

[Cherry Von Lohengrimm]

Cherry riu pela primeira vez em muito tempo ao ouvir os ditos de ambas, onde que aquele cachorrinho, gato ou sei lá o que azul com franjinha havia matado alguém? Achou a piada tão boa que continuou rindo mesmo quando o servo de sua mãe apareceu, chegando até mesmo a lacrimejar.
— Sinto muito, mas... não foi isso que aconteceu aqui mas nem ferrando. — Parou de rir ao falar aquilo, encarando com ainda mais curiosidade as duas presentes no local e limpando a própria garganta. Direcionou um sorriso de aprovação a Iury quando ele finalmente disse-lhes a verdade, batendo amigáveis palmas.

Nada disse, afinal estava pensando. Se não estavam mais aqui, para onde teriam ido afinal? Ela se distraiu da conversa principal, sem prestar mais muita atenção. Bom, ao menos era o que parecia.

[Hoshi]

Ainda tentando manter a paciência que lhe restava, como aparentemente todos ali estavam, soltou um breve suspiro e fechou os olhos brevemente, os dedos apertaram a mão do mestre que segurava como se fosse sair do controle à qualquer momento. Não podia deixar que a mulher saísse daquela forma sem dar sequer uma satisfação, e não iria. 


— Quem não vai irá a lugar nenhum será ela, você vai ficar exatamente aqui, Winter. — Citou o nome com certo desprezo, focando o olhar em seu rosto. — E vai me contar exatamente o que aconteceu, eu não estou disposta a repetir.

[Nicholas Von Lohengrimm]

— Ugh. — Nicholas estava começando a passar mal. Ambas as mãos iam até as têmporas, agarrando a região numa tentativa de fazer com que a sua cabeça parasse de latejar. Tal ação apenas lhe deixava pior. Lhe deixava mais... irritado. Algo, no fundo de seu âmago, estava ansiado e completamente impaciente. Não aguentaria esperar mais. E nem iria. Queria descontar toda a sua frustração há muito tempo. Se preparando para o que estava por vir, Nicholas usou a última gota de seu controle para afastar-se o quanto fosse possível de sua serva e sua irmã.

— Chega... CHEGA. EU NÃO ATURAREI ESSE JOGUINHO ESDRÚXULO. EU NÃO VOU ATURAR A OBRIGAÇÃO DE ENXERGAR A SUA CARA NOJENTA, LOIRA DE MERDA!!! — Numa implosão súbita, o corpo do rapaz tomava uma áurea na tentativa de lidar com a sua raiva. Tamanha era a intensidade que o vento fora empurrado numa força o suficiente para formar uma cratera em sua volta.

Uma coisa era certa.

A segunda personalidade de Nicholas estava muito puta.

Iniciativa > 24

[Cherry Von Lohengrimm]

— ... tome cuidado, onii-sama. — Disse a morena ao observar o que estava prestes a acontecer, procurando o seu Archer com o olhar e dando dois passos atrás, na intenção de se afastar do combate por enquanto. No entanto, era visível em seu olhar que não planejava ficar de fora, principalmente por conta do jeito que encarava a loira que aparentemente era o alvo de seu irmão no momento.

"Archer", chamou pelo outro. "Prepare-se para atacar quando eu der o sinal, o alvo é a mulher no local cujo o time não é o nosso. A gatinha você pode ignorar, mas fica de olho."

Umidificou os lábios utilizando a língua, colocando seu cabelo para trás e procurando prestar atenção. Um único erro seu naquele momento poderia significar sua derrota, então era melhor que ela não se distraísse. Estaria a postos caso seu onii-sama precisasse.

[Asia]

Aparentemente não havia dado certo o que Asia fez, ela percebeu isso através das ações das outras pessoas ali. Ramon (o ninja manco) teria que aguardar mais um tempo para voltar aos seus filhos.

"Papai, papai " - Ramon fechou os olhos por um segundo e se lembrou de Maria e Carlos dando um abraço de despedida, sua mãe sempre os deixou conscientes que o trabalho de seu pai podia ser perigoso, e por isso todos os dias eles se despediam como se fosse a última vez que eles fossem o pai deles, após isso, Ramon sentiu o gosto de sua bela esposa, Katarina em seus lábios, quisera ele que aquele gosto não saísse nunca mais deles.

Por fim, Ramon tomou uma decisão, sendo controlado por Asia, ele se moveu rapidamente para trás do homem que surgiu atrás de Winter.

-- Hey, meu rapaz, porque você não pega alguém do seu tamanho? - ele disse engrossando a voz, não mancava mais, a única coisa que ficou do antigo Ramon foi suas vestes ensaguentadas e algumas cicatrizes. Podia intimidar qualquer um que o encarasse, mas não apenas por uma tatuagem de dragão coberta por sua mascara preta e sim pelo fato dele ser asiático e todo mundo sabe que se você pegar um asiático em qualquer coisa, você vai tomar uma surra (com exceção futebol)

-- Acho que isso pode dar ruim - disse Asia a Winter -- São muitos e o Ramon me consumiu muita mana - ela terminou a frase com um suspiro, poderia tentar fugir em segurança, mas não iria deixar os seus amigos por ali, então, se esforçou um pouco para abrir o abraço da garota e sacou sua espada da bainha em suas costas, a segurando com ambas as mãos na altura de seus olhos, mas revezando entre os alvos a sua frente, não sabia se deveria atacar alguém ou apenas aguardar.

Iniciativa > 21

[Duchess]

Aquilo tudo era realmente um saco, o olhar de tédio da garota era nítido principalmente quando aquela figura se materializou ao seu lado, pegando em seu pescoço como se fosse dono do local, foi algo suficiente para que Winter erguesse sua mão direita até o pulso do homem, dando um suave tapa no local para faze-lo tirar a mão dali e mesmo que não funcionasse, no momento em que ela caminhou em direção ao bar ela sairia da pegada sem aperto. Afinal, se fosse ali que ela morreria, seria uma morte com bebida pelo menos. 

— Mestre, você bebe vodka? — Ela disse enquanto pegava a garrafa atrás do balcão, ela teve que deitar o tronco em cima do local para conseguir pegar a garrafa, junto da garrafa ela pegou dois copos, um para ela e outro para Iury. — Algum de vocês bebe? — Ela falou alto enquanto servia um copo para si e outro para o humano, não estava nem um pouco interessada em lutar, e nem resistiria aos ataques, apenas deixaria que morresse.

— Não se preocupe, Asia. — Ela disse com um sorriso nos lábios enquanto encarava a gata recentemente colocada em cima do balcão. Levou o copo até o jovem mestre enquanto logo voltava em passos lentos até o balcão, se sentou em um banco enquanto dava o primeiro gole no copo, era quente e aquilo agradava a mulher que logo se serviu novamente. 

— Eu não quero lutar, se eu vou morrer, eu morrerei pelo menos alcoolizada, não é? — Disse para Asia enquanto servia um copo de ruim para ela, mesmo que não fosse apropriado para gatos, ela escolheria se beberia ou não. 

[Some mad guy]

O moreno ignorou completamente a ilusão criada pela pequena criatura peluda - ainda mais visto que ele já havia dado-se conta de sua natureza anteriormente, quando materializou-se diante dos outros -, e retribuiu o sútil tapa dado em sua mão por Winter com um rude e insatisfeito esbarrão antes d'ela afastar-se de si.

— Isso é uma porra. Vocês são uma porra. — Ele disse, em alto tom de voz. O servo gesticulava impacientemente enquanto falava, e olhava para todos ao seu redor, como se demandasse deles a atenção ao seu discurso. — Não saí de casa para vir a ter essa reunião ridícula. O fiz para conhecer o mundo em que fui convocado. Tu devias querer o mesmo, certamente! — Disse, apontando para a serva de Nicholas. — E tu também! E ainda sim, ousas colaborar de forma patética com essa teia de mentiras e enrolação ao nível de uma criança! — Desta vez, apontou para Winter. 

— E eu bebo. Sirvo-me eu, dispenso sua gentileza. — Ele apoiou-se ao lado da bancada e apanhou uma garrafa da bebida alcóolica cujo alcance estivesse mais fácil, ingerindo metade dela duma só vez. — E eu tentei. — e ele voltou a gesticular, dessa vez, mais perigosamente: a garrafa estava em sua mão esquerda e movia-se para lá e para cá conforme ele buscava ilustrar e intensificar suas palavras com seus gestos. — Ao menos o moreno ali parece ter um mínimo senso de ridículo entre nós.

— Eu juro que eu tentei. Eu não me mostrei a vós e tentei me concentrar o máximo possível em apreciar e conhecer este mundo, mas vosso balbúcio de merda foi tão grande que não pude me conter. — Ele virou a garrafa novamente. Desta vez, ingerindo todo o conteúdo sobressalente — Matar vocês e blábláblá é o caralho. — Pousou a garrafa vazia na mesa ao seu lado. — Contra um espeto em que se assar as carnes que acredita ter tolerância para álcool e uma criatura peluda horrível? — ele estalou os lábios em desdém. — Teria de implorar para que eu realizasse essa perda de tempo. Vocês não são obstáculos. — Ele concluiu.

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