Área Comercial;

[Administrador]

Relembrando a primeira mensagem :

Enquanto alguns estabelecimentos comerciais simplesmente se instalaram entre casas, a grande maioria se encontra aqui. O que não falta é um lugar para gastar seu dinheiro e se divertir. Supermercados sempre cheios e com poucas coisas em falta, lojas com as novidades mais recentes, além de bares e restaurantes famosos por seu atendimento e diversidade enorme de coisas que servem. Os hotéis e pousadas nem se falam: sempre limpos e agradáveis para novos visitantes. As crianças por aí correm em parques e se aproveitam de tudo que tem direito, sem preocupações. Dessa forma, a cidade é simplesmente um lugar movimentado e alegre onde sempre se tem algo pra fazer, com um movimento balanceado: uma hora tendo certas pessoas disponíveis, e na seguinte, outras.

[Duchess]

Em passos lentos, uma figura diferente das demais que passavam pelas ruas se aproximava do local. Os cabelos negros voavam junto com o perfume de grama molhada após uma chuva de dia ensolarado, um perfume que poderia chamar muita atenção naqueles que realmente prestassem atenção; Suas vestes eram negras com detalhes vermelhos, principalmente nos fios que cercavam os dedos para puxar as mangas até a parte traseira de suas mãos.

— Hmm... Uma taça de vinho, por gentileza. — A voz calma porém autoritária escapou por entre os lábios da mulher que se sentou em um banco próximo a bancada, apoiando os cotovelos no balcão para encarar melhor todos os presentes, ficaria pouco tempo, porém precisava cumprir a missão de sua mestra.

-aparência-:

[Duchess]

A loira finalmente chegava em algum lugar além de mato e terra, conseguiu encontrar uma espécie de bar para comer algo, e mesmo que em boa parte do caminho tinha que carregar os dois animais, o gato em seu braço e Iury pelo braço dele, a loira soltava o garoto ao chegar na porta do bar. — Daqui você consegue me acompanhar, não é? Ou ainda precisa de ajuda? — O tom cínico era nítido, mesmo sem demonstrar sorriso algum. A platinada explorou o interior do bar por alguns segundos antes de finalmente adentra-lo, colocou Asia na cadeira ao lado da que havia se sentado na mesa mais isolada que tinha, e mesmo vendo uma igual, ela não ligou para aquilo, nem trocou olhares.

-aparência-:

[Iury "Viole" Skarsgård]

Os Northman realmente viviam isolados, uma coisa era chegar até lá no carro de Alexander, outra coisa era acompanhar a mulher estranha que demonstrava um estranho interesse em si, e por fim, assim que chegaram no tal bar, Winter mais uma vez agia em cinismo — Pensei que fosse eu quem estava te ajudando, a lidar com alguma carência ou algo assim.

Bares em si eram um ambiente que agradava Iury, e assim que entrou no local ele foi até a bancada, pedindo alguns petiscos e uma corona. Seria um costume? Talvez simplesmente nada ou algo mais, mas enquanto estava encostado ao balcão, o rapaz observava o ambiente, as pessoas no bar, a arquitetura, e avistou aonde Winter e Asia estavam sentadas. Pegando os petiscos e a garrafa, ele se juntou a ambas.

— Não vão comer nada?

[Amon Radamés]

Amon iria começar a falar e se aprontarem para voltar a mansão, mas sentiu uma gigantesca energia magica entrar em seu radar. Provavelmente mais servos estavam presentes naquela região. 

 Notou com os olhos azulados algumas outras pessoas entrando no bar, observando seus movimentos com cuidado, cutucando Coen com a ponta da bengala, mas ele provavelmente já tinha percebido também. 

 - Parece que temos companhia - Falou baixo para os dois. 

 Esperou para ver o que Rider iria fazer naquela situação, mas Amon estaria preparado para usar sua magia caso fosse necessário.

[Asia]

Asia achou mega estranho aquela moça ter-la abduzido enquanto ela dormia, sabia que ela era uma aliada, mas ficou se perguntando a viagem inteira porque ela foi levada junto para aquele lugar. 

Era bem bonito, um bar de alta classe. Ela ficou sentada bem como um gato mesmo, fingiu farejar alguma coisa, mas na verdade observava e analisava o local, o movimento dele estava muito baixo, isso era um mal sinal.

-- Não sei, será que eles tem ratos nesse lugar? - ela saltou da cadeira e correu em quatro patas até para trás do balcão onde o Iury tinha pegado as suas coisinhas antes. Com sutileza, ela caminhou até o Bartender e arranhou sua calça com as suas garras para lhe chamar a atenção.

-- Hey, tio, você pode me mostrar onde vocês guardam os seus ratos?

[Duchess]

Procurava não encarar praticamente ninguém diferente do comum, seus olhos se focavam na figura loira que estava sentada no bar junto a duas outra figuras. Aquela sensação era de ser um servo, um servo forte, os olhos por trás do véu negro encaravam a figura sem nenhum pudor de ser errado ou até sem educação.

— Sim, obrigada. — Disse ao pegar a garrafa da mão de Iury, levando até os lábios para beber uma boa golada do líquido gelado, ao que Asia saiu de seu lado, ela sussurrou para Iury. — É normal um gato falar? Não deve ir busca-lá antes que chame atenção?

[Iury "Viole" Skarsgård]

— Ah, claro, de nada — naquele ritmo, não iria demorar até Iury deixar de rotular e finalmente determinar que Winter era uma tsundere. Porém, mais importante do que isso, era observá-la. A mulher era realmente bela, mesmo com o rosto parcialmente oculto pelo apetrecho negro que a resguardava, e este mesmo rosto ficou mais evidente quando ela inclinou levemente a cabeça para tomar a cerveja.

Sinceramente, Iury não estava tão preocupado com Asia quanto deveria estar, mas ao observar a bancada, aonde a mesma foi, e ver as figuras próximas, parte dele o fazia indagar ainda mais a situação. 

Antecedendo seus próximos atos, o rapaz encarava Winter, ação que durou cerca de 5 segundos, até então tomar a garrafa de volta para si e se levantar da mesa, não deu satisfações à isso para a mulher, para a maneira na qual foi feita refletia que, dessa vez, não estava tentando instigá-la. — É normal algo como aquilo? — seu comentário, se referia ao loiro perto do balcão.

Iury não tomou fôlego, não ponderou, nada disto, apenas foi até a bancada, descontraído, e acidentalmente esbarrou com o mesmo loiro, derramando cerveja sobre este. — Porra cara, olha por onde você anda.

— Hey — direcionou à palavra para Asia — fique com Winter.

[Asia]

-- Ahh, desculpa, estão me chamando - Asia disse o bartender e retornou para a sua cadeira.

-- E o que viemos fazer aqui? - perguntou a gatinha se ajeitando no lugar.

[Duchess]

A loira deixou a garrafa ser tomada, e então fez um sinal para o garçom trazer uma bebida quente, algo que realmente fizesse diferença na garganta da garota, algo quente desceria muito bem, e então o garçom trouxe um copo de whisky e um de vodka, a mulher apenas deu um gole no primeiro copo servido enquanto encarava a forma que Iury agia.

A mulher de cabelo negro se aproximou da mesa onde Winter estava, sentando-se em frente a ela, no lugar onde Iury ficou anteriormente, encarou o gato com certo desdem antes de virar-se para a loira e dizer.

— Isso é um gato? Por que ele está falando? Devemos mata-lo?

[Dyonisus]

As palavras que saíam da boca de Coen eram captadas pelos ouvidos do servo como se fossem o mais belo júbilo. Sua mente reproduzia com perfeição o "hobby" de Coen e lhe enchiam com a mais perversa felicidade. O homem tinha razão: as melhores presas sempre foram e sempre serão os homens e seus quentes sentimentos, que nascem do coração e escorrem pelo vermelho do sangue. Não há nada mais incrível no mundo que vê-los cair em desespero, e o deus existia para reproduzir e multiplicar aquele sentimento por onde seus pés pisassem.

— Magnífico! És um homem que consegue entender a mim, um deus, perfeitamente! Não há nada mais grandioso que a dor, o ódio e o desespero que os mortais carregam. É meu dever trazer estes sentimentos à tona! — confidenciou ao homem de cabelos avermelhados. — Sinto que nos entenderemos muito bem, Coen. Tu serás importante em meu novo reinado!

O tempo parecia passar bastante rápido aos olhos do loiro. A conversa era desprovida de conclusões e, aos poucos, o servo tornava-se mais irritadiço e impaciente. A bebida era tragada aos montes, mas não pareciam surtir muito efeito no homem e, para sua infelicidade, todas as dançarinas já haviam ido embora pelo horário. Todavia, muitos acontecimentos tomaram a atenção do Rider naquele meio tempo. Primeiro de tudo, a enorme fonte de mana que pudera ser sentida naquela região; sem dúvida alguma, um novo servo havia sido invocado. Após isso, quatro figuras apareceram no mesmo bar. Os olhos purpúreos e discretos observavam as novas companhias, curioso sobre as suas presenças.

Duas mulheres, uma loira e a outra... bem, não conseguia dizer como ela era, já que seus olhos eram atraídos involuntariamente aos generosos seios. Eram evidentemente servas como ele, mas o que lhe incomodava era que pareciam aliadas. A guerra mal começara e alianças já haviam sido formadas. Se não fosse esperto o suficiente, seria jogado para fora da guerra em um estalar de dedos. Os outros dois eram menos importantes; um mortal de péssima aparência e um gato falante. Se já não estivesse acostumado a lidar com um animal que também fala, acharia tudo aquilo muito estranho.

Sinceramente, a vontade do servo era de deixar o seu lugar e dilacerar todos ali mesmo, dançar naquele quente sangue e violar os seus belos corpos, mas mesmo que desejasse entregar-se completamente à loucura, precisava ser cauteloso. Suas ações deveriam ser escaldantes, mas a mente fria.

— A guerra parece ter chegado mais cedo do que imaginávamos, meus súditos. Sejamos cuidadosos, mesmo que se mostre uma boa forma de descobrirmos o quanto somos compatíveis — confidenciou aos ruivos. Esticou o braço para beber mais do seu uísque, até vê-la vazia. — Buscarei mais.

Sem parecer o beberrão extravagante que era, o loiro elevou-se do assento como um lorde, seu terno azul e caro limpíssimo. Estava indeciso do que deveria beber naquele momento, mas certamente muito mais caro do que o simplório uísque de apenas seis mil e quinhentos dólares canadenses. Parou em frente ao balcão e, antes que pudesse pedir algo ao bartender, sentiu um esbarrão e algo molhado tocar o sue corpo. O detestável mortal havia, simplesmente, esbarrado em si, derramado cerveja em suas vestes, lhe insultado e, para compeltar, saíra como nada tivesse acontecido.

O sangue lhe subiu à cabeça. Com wuem aquele mortal imundo pensava estar lidando? Na sua era, insolências muito menores eram razão para ser amarrado com cães raivoso dentro de um saco de pano e jogado a um rio! Jamais perdoaria a atitude um mortal nojento. Sua vida acabaria exatamente ali. Em um rápido movimento, aproximou-se do humano para agarrar-lhe o pescoço com uma das mãos.

Os olhos de forte coloração púrpura estavam raivosos e o rapaz poderia até mesmo jurar que diversas imagens refletiam-se naquelas orbes. Escravos sendo horrendamente torturados, mulheres e crianças sendo violentadas, sangue de guerreiros espirrando por todos os lados e o próprio homem de cabelos dourados maravilhando-se com toda aquela matança.

— Quais serão as suas últimas palavras, mortal sujo? — perguntou, a voz lenta e perigosa, transbordando de insanidade e vontade assassina.

Enviado pelo Topic'it

[Iury "Viole" Skarsgård]

Como esperava, a reação o entregaria.

— Ei, ei, vai com calma aí, servo — em resposta, Iury colocava as cartas na mesa — Quer perder a guerra tão rapidamente assim? Eu o vi nos observar, e acredite, suas suposições não estão completamente erradas — em mais uma pausa, nesta virando o olhar para Winter e a mulher que a acompanhava, o rapaz prosseguia — Perfeitos, não?

Referia-se aos seios, e em seguida levou uma das mãos ao bolso, com certa cautela, não queria assustar o psicopata — Então, você fuma? Deus sujo — afinal, quem estava fedendo à cerveja?

[Duchess]

Winter não prestava atenção no homem que lhe acompanhou até o local, a mão direita acariciava as costas de Asia no momento em que ela se sentou, e mesmo com os toques frios não parecia incomodar o animal que mantinha-se ali próxima. Antes que conseguisse responder sua "irmã", moveu os olhos para encarar a situação em que se encontrava Iury, era quase que um fardo ter que cuidar daquele humano, acenou com a cabeça para sua irmã que se levantou junto a ela, antes que o loiro pudesse responder o mendigo, as digitais frias de Winter tocavam-lhe o braço que segurava o pescoço de Iury.

O toque da outra apertavam o ombro do servo tão forte que poderia causar certo incomodo a ele, não apenas isso, ele poderia sentir a o toque de algo afiado no mesmo local onde os dedos da mulheres estavam, poderia julgar ser as runhas da tal, esta que sussurrou próximo ao ouvido daquele loiro.

— Gentilmente eu peço, solte nosso amigo... — A voz era calma, extremamente direta, a voz rouca da mulher poderia causar arrepio em qualquer humano, mas servo poderia não se encaixar naquela categoria de pessoa que se sentiria ameaçado por aquele tom. 

— Eu quero que você se afaste antes de se machucar, criança. Estamos aqui antes de seus progenitores imaginarem sua existência e estaremos aqui após nosso mestre remodelar o mundo com o fim desta guerra. Você não tem poder contra nós. — Winter sussurrou no mesmo tom que sua irmã, seu hálito era tão frio quanto suas digitais, parecia ser um corpo morto de tão frio que era seu toque e por conta disso poderia roxear a pele do servo que ela apertava. 

[Dyonisus]

A paciência daquele homem em relação aos mortais era ínfima. Quase não existia. Esforçava-se para manter-se com seu mestre, mesmo sendo um aleijado, mas aquele rapaz maltrapilho o havia esgotado com apenas uma ação e algumas palavras. O olhar era ainda mais perfurante e a mão no pescoço do mortal apertava-o ainda mais. Mais um pouco e ele deixaria de incomodá-lo.

Porém, antes de agir, as duas mulheres se aproximaram. Suas vozes eram calmas e frias, mas o homem conseguia ser toda a hostilidade escondida nas entrelinhas. Seus toques também eram gélidos, como se não possuíssem sangue e isso aquele deus jamais poderia aceitar. Seu amor pelo sangue dos inimigos ultrapassava qualquer fronteira; deixavam-no em um estado de êxtase até perder a sanidade em meio aos prazeres que a carne lhe dava. Frio era dispensável; existia pelos sentimentos calorosos do horror e desespero.

— Mas é claro, se vocês insistem — disse com um largo sorriso. Afrouxou o aperto no pescoço daquele mortal deplorável e, em menos de um segundo, desferia um rápido chute na barriga do rapaz. A diferença de poder entre um servo e um humano seria o suficiente para mandá-lo longe. — Agora, devo dizer-lhes que ainda há tempo de renderem-se e jurar lealdade a mim. Posso dizer que tenho objetivo semelhante ao vosso mestre, mas em meu novo mundo não terá espaçl aos mortais que se oporem a minha figura divina.

A postura do imperador era a de um verdadeiro governante. Imponente, inabalável e seguro das próprias habilidades. Mesmo que estivesse cauteloso em relação às duas servas ao seu lado, não deixaria ser rebaixado de forma alguma. Usaria de todas as suas forças para acabar com ambas... A testa do loiro franziu-se por um momento. Mesmo que sejam duas servas, ambas agem com um único mestre e parecem causar o mesmo efeito gélido. Havia algum tipo de truque naquelas duas mulheres e era óbvio, pelas suas atitudes, que o mortal esfarrapado não era seu mestre.

Enviado pelo Topic'it

[Coen]

 Acenei a cabeça para Amon indicando que havia sentido e que haviam servos ali.

 Lancei um olhar para o Rider com intuito de passar a compreensão que haviam inimigos ali.

Ao ver a atitude do homem com Rider fique atento, mesmo sabendo que não precisaria de mim naquele momento, afinal, ele poderia destruir a garganta dele sem fazer um minimo de força.

 - Insolência a sua tratar um deus assim...- Falei sem sequer olhar para o homem ou as mulheres.- E vocês, vadias, tratem o mestre com respeito, pouco me importa o quão velha diz ser, me pergunto se deve tropeçar nessas muxibas que acha ser seios.

 Lancei um olhar para Amon e dei uma piscadela. 

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