Cafeteria

[Ryou Hayashi]

O recanto dos intelectuais. É quase como um point de encontro para todos aqueles que gostam de leitura e apreciam café. Não há muito que ser observado aqui. A comida é leve e o café é realmente bom. Além dos intelectuais, algumas pessoas gostam de vir aqui para relaxar e passar o tempo.


Horário de Funcionamento:
- Dia
- Noite

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[Albert (Albe) Tannhauser]

Albert entrava na cafeteria. Não estava disposto em ocupar aquele ambiente, mas provavelmente teria que ficar um tempo, então já estava preparando o estomago para um café... Tinha que realmente fazer isso, afinal ainda estava satisfeito com sua refeição matutina e ele não tem muito gosto para o café, seu costume é o de beber chá.

Antes de tudo se preocupava em encontrar Heinrich queria fazer isso antes de ser abordado por um atendente. Queria evitar interações sociais desnecessárias.

[Heinrich Beaumont]

Heinrich estava sentado na mesa, ele olhava o jornal de papel, e, de maneira estranha, se encontrava sério dessa vez, parecia até mesmo cansado. Usava roupas normais pelo menos uma vez, uma calça jeans e um casaco de lã preta. Ele estava tomando chá gelado, e, durante uma das olhadas rápidas para a porta, notou a entrada do seu "comparsa". Normalmente sorriria, mas, ainda estava um tanto amargurado devido ao ultimo encontro dos dois.

Dobrou o jornal e o olhou, apenas acenando com a cabeça. Havia uma cadeira livre na frente dele.

[Leonor]

Assim que entrou na cafeteria, começou a procurar por Heinrich, até que achou-o. Antes mesmo de seu mestre poder ao menos olhar para os lados, já tinha ido em direção ao homem, e sentou-se na única cadeira que havia, em frente à ele. Fez uma expressão séria, como quem fosse dar péssimas notícias, e então disse: —Meu mestre morreu. A gente vai fazer um contrato, e eu vou ser sua serva. — Ainda mantinha a expressão séria. Esticou o braço sobre a mesa, e abriu a palma da mão, com o cotovelo direto na mesa. —Vamos, me dê sua mão. Vou colocar meus selos de comando em você. — Fez um gesto para ele vir com a mão. Apesar de estar se fazendo de séria, era tudo mentira, quanto mais conseguiria fazer um contrato com ele apenas estendendo a mão. Esperava que ele fosse burro o suficiente para cair nessa.

[Heinrich Beaumont]

O rapaz foi tomado de surpresa ao ver a loira se aproximando da mesa e deixando seu mestre para trás, ficando literalmente boquiaberto. Ok, aquela atitude foi o suficiente para o fazer rir.

- Senhorita, eu fico admirado que esteja tão entusiasmada para me ter como seu mestre, mas... - Ele indicou para Albert logo na entrada. - Eu estou vendo seu mestre ali. A não ser que eu tenha desenvolvido um poder psíquico muito maluco, eu tenho quase certeza que ele está vivo. Agora se é vivo em vontade é outra história.

Ele piscou para a serva, tomando um gole da sua bebida calmamente.

[Albert (Albe) Tannhauser]

Albert não teve pressa e sua serva tomou a iniciativa em interagir com Heinrich. Ele se absteve do que conversavam, pra ele bastava apenas saber que Akk estava querendo provocá-lo. Esboçar qualquer reação a isso seria um incentivo para que continua-se.

- Bom dia, Heinrichi. - Trouxe uma cadeira da mesa próxima para sentar-se junto aos dois. - Lamento não ter procurado você ontem, mas fui pego em outra situação estranha. Enfim... - E se ajeitava na cadeira cruzando as pernas.

- Você pareceu bem imerso no que lia nesse jornal. - Albert expressava sua curiosidade.

[Leonor]

—Tsc. — Tirou o braço de cima da mesa, cruzou a pernas e se recostou na cadeira, de braços cruzados. —Não funcionou. Você realmente tem uma visão boa. Com uma visão dessas, era digno de ser meu mestre. — Percebeu Albert se aproximando, mas não ligou e continuou a falar. —Aliás, qualquer parâmetro que venha de você é melhor do que os do meu mestre. — Deu uma leve pausa, e então fitou Heinrich de cima para baixo. —Qualquer um. — Piscou para ele. Talvez ele soubesse do que estava falando, talvez não. Não importava.

[Heinrich Beaumont]

- Tudo bem, Albert. - Ele acenou com a cabeça calmamente. - Não, apenas vendo o que teve de notícias.

Foi então que virou o rosto para a serva, soerguendo ambas as sobrancelhas e chegou a sorrir sem jeito, virando o rosto para o lado conforme ficava suavemente avermelhado.

- O-Oh... Obrigado...

Ele limpou a garganta.

- De qualquer forma, erm... Imagino que deva estar se questionando acerca do que eu quis dizer sobre informações importantes.

[Albert (Albe) Tannhauser]

- Exatamente. Eu reconheci alguns rosto dali, mas desconheço muitos deles. Tudo o que consegui entender é que estavam investigando ao menos um dos mestres, inclusive identificaram que seu servo seria um Caster.


* Cruzou os braços e se recostava mais na cadeira.*

- Nossa tentativa foi um desastre, mas ainda não acho uma má ideia se infiltrar na rede deles.

[Heinrich Beaumont]

- Bem, vou te explicar então.

Ele acenou e pediu um omelete doce, acompanhado de maça caramelizada. Ele voltou a atenção para Albert, sério.

- Primeira coisa que sabemos, e que é mais importante, é que todos os líderes das organizações estão na cidade. Por mais que acabamos sendo reconhecidos, tivemos essa informação, além de sabermos, em parte, como os líderes das organizações agem. - Ele se ajeitou na cadeira. - Outra coisa que descobrimos é que um dos Aristoteles está envolvido na guerra, assim como o próprio Lupus Optaffer.

Ele terminou de beber o chá gelado, mas também acenou pedindo mais.

- São migalhas, mas, é melhor do que nada, e sabe como é a história de João e Maria: com migalhas podemos chegar em algum lugar. Só temos que tomar cuidado com corvos. Eles são muito espertos.

Heinrich riu baixinho consigo mesmo, agradecendo quando o chá e o omelete chegaram, começando a comer calmamente.

- Não quer comer nada? Aliás, eu também conheço um pouco das coisas. Sasaki pode não parecer, mas, ele é um dos peixes grandes também.

[Albert (Albe) Tannhauser]

- Então não há duvida de que meus rivais não são apenas os mestres e seus servos, mas também suas famílias e a Seikishidan que está aliada a elas...

Albert acenou como a mão em sinal de que não ia consumir nada. Estava de fato sem fome ou sede e focado no interesse de obter informações. Ele ainda ia voltar o assunto sobre a relação de Sasaki nisso tudo, mas por enquanto continuaria sobre a reunião.

- Não parece estranho eles se reunirem para trocarem informações? Afinal eles não são rivais? Isso me pareceu bem claro pela maneira hostil que de tratavam dentro na reunião. Me parece claro também que a guarda da Seikishidan não estavas lá para inibir ação de invasores como nós e sim para conter qualquer agressão entre as famílias. É contraditório que eles estejam colaborando uns com os outros... a não ser que alguém estivesse servindo de elo entre eles... É Victor quem os une, não é? Não é ele mesmo quem os convoca e impõe as regras de conduta entre eles?

[Heinrich Beaumont]

- Não.

Ele suspirou, olhando seriamente para Albert.

- Victor provavelmente é um dos mais instáveis entre eles, logo atrás de Bleidd. Se existe algo unindo eles, considerando que todos vieram para essa cidade... Só podemos presumir que se trata da própria guerra do Graal. - Cortou um pedaço do omelete e juntou com um pedaço de maça, comendo calmamente antes de prosseguir. - Isso pode significar perfeitamente que provavelmente aqueles que são seus inimigos verdadeiros provavelmente estão em um escalão muito maior, e, mesmo que essa guerra seja do interesse deles, ainda teriamos que pensar sobre por que ela seria.

Ele parou brevemente.

- Em um ponto, podemos presumir rapidamente o por que. Eles terem membros participando da própria guerra. Por exemplo, Lupus Optaffer se trata de um membro da Seishikidan. Bleidd e Typhon são os líderes de organizações secretas, então duvido que seja fácil descobrir quem são os membros de suas respectivas facções que possam ser mestres.

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