Rua Principal

[Ryou Hayashi]

Relembrando a primeira mensagem :

A rua que cruza a cidade de um ponto ao outro, passando por toda área comercial e residencial. A partir dessa rua que se pode chegar em qualquer ponto da cidade, então é comum estar relativamente movimentada apesar de se tratar de uma rua em uma cidade pequena.


Abaixo o custo da movimentação sem Transportação:

-> Mercado -1 ST
-> Bar -1 ST
-> Blocos Residenciais -1 ST
-> Creche em Construção -1 ST
-> Banco Corporativo -1 ST
-> Lojinha de Lembranças -1 ST
-> Outros Bairros -3 ST
-> Ponte/Rio -3 ST

[Subaru Akamatsu]

Subaru então olhou para ambos, ele estava com uma expressão neutra. Tudo era muito suspeito, ainda mais que estavam em menor número, mas ainda mantinha seus pensamentos serenos.


"Prazer em conhece-la, Victorique. Eu me chamo Subaru Akamatsu e essa é Beatrice."

Ele então suspirou e continuou a falar.


"Antes de tudo eu quero dizer que eu não pretendo participar dessa guerra e nem vocês deveriam. Estamos claramente sendo usados e quem quer que esteja nos manipulando pretende adquirir o Graal para algo terrível."

Ele olhava para baixo por um segundo.


"Eu não importo de ajudar a capturar seus invasores, uma vez que eles podem ter respostas para minhas perguntas, mas apenas se você concordar em me ajudar a acabar com essa guerra. Esse conflito não pode continuar, deve existir algum método de cancelar essa guerra."

Ele pensava por um tempo.


"Eu tenho certeza que encontraremos essas respostas com os membros da Igreja e de outras organizações. E assim como você eu tenho aliados que posso contar..."

Ele olhava para Lupus com seriedade.

"Enquanto essa guerra continuar, mais eventos como esse irão se repetir. Vidas serão perdidas e caos vai se alastrar por todo local. Então eu vou usar de todos os métodos disponível para evitar isso."


Ele então dizia sem problemas.

"Antes de ser um Lucius eu sou um Akamatsu. Criar rixas sem motivo vai contra tudo que Kaa-san me ensinou."

[Émilie]

Ela sorriu para Victorique, cumprimentando-a com um movimento de cabeça. Sentia-se triste por ter terminado o "encontro" muito cedo. 
Virou-se, então, para o casal e para Lupus, prestando atenção na conversa que estava acontecendo. Enquanto eles discutiam, ela se movia para moto, sentando-se atrás do moreno. Sorriu com as propostas de Subaru, e soltou o corpo por cima das costas de seu mestre. 

- Quantas alianças para poucos dias. -

Sussurrou baixinho, mas alto o suficiente para Lupus ouvir. 

[Victorique Kisaragi]

Estava atenta as atitudes de cada um. Apesar daquela garota estar acompanhando o ruivo, notava que ela também era próxima do moreno. Era estranho ele ter tantos conhecidos e "aliados", confirar assim nas pessoas. Bem, ela deu de ombros, ouvindo os comentários que trocavam entre si, até que ele a puxou para dizer algo. Compreendeu, e serena, voltou a participar da conversa. Estava inquieta, tanto que ficou batendo o pé direito no chão, vez ou outra arrastando-o de um lado para outro. Reconheceu nos lábios de Lupus as palavras que sua serva havia dito, suspirou. Eram palavras sábias de fato. O ruivo novamente a chamou, respondendo algumas de suas perguntas e fazendo outras. Ela tomou a postura ereta e se virou para ele.

- É um prazer Suraru-san. Beatrice-san. 

- Entendo o ponto de vista de vocês nesta Guerra, mas se são invocadores, já estão participando. Como pretendem se livrar dela então?

- Certamente há algo maligno por trás disso tudo, até mesmo de relatos anteriores, histórias que eu costumava ouvir no meu clã. Entretanto, é por isso mesmo...

Seus olhos estavam intensos, brilhando com uma determinação maior que o usual. Fechou a destra conforme falava, apertando os dedos na palma damão.

- É por isso que alguém precisa tomar o Graal para si. Não estou disposta a abrir mão dele, a não ser que me tirem da jogada. Isto é, que me matem.

- A Igreja...? Eu não gosto de me envolver com eles. Não irei procurá-los.

O olhar voltou para Lupus, pegou o celular conferindo a hora. Não queria ficar por muito mais tempo ali. Guardou o aparelho e falou novamente.

- O que pretendem fazer então? O que foi isso que você sentiu Émilie? Há alguém por perto?

[Beatrice B. Lucius]

Colocou a jaqueta e voltou a se apoiar no carro, observando os dois machos alphas conversarem com certo desinteresse.

[Vênus]

Notava que Beatrice não iria dizer mais nada, talvez fosse seu jeito na frente do namorado, por isso não se importou muito, porém vendo o possível desentendimento entre Victorique e Subaru, o moreno se levanta da moto a deixando no pezinho para não cair.

ー Nossa aliança se restringe até que sobrarmos... Mesmo que você não queria lutar, Subaru, outros irão te atacar, conseguirá ficar parado vendo sua família e amigos, seu servo a quem confiou a ti um contrato serem destruídos? 

O olhar dourado pairou sobre os olhos de Subaru enquanto ainda se mantinha sério, respirou fundo enquanto olhava para Émilie novamente.

ー Subaru, eu pretendo lhe ajudar a descobrir os planos dos que invocaram o graal, mas já aviso, só de estar nessa guerra eu já tenho meu desejo realizado, morrendo ou vencendo eu já venci, meu único interesse é conseguir fazer que Émilie realize seu desejo, e por ela eu não vou desistir do graal.

Todas as palavras mesmo que direcionadas ao ruivo, foram ditas olhando para a serva enquanto ainda parecia sério e um pouco frio com tudo aquilo, realmente colocava a aliança em risco falando sobre querer o graal e até mesmo sobre oque Victorique falava.

ー Mas se vamos ser aliados, como Beatrice disse que já é, estamos ligados até sobrarmos nós quatro... Tenho um aliado que não esta presente, mas ele é meu irmão.

[Subaru Akamatsu]

Subaru balançava a cabeça, já via que estavam decididos em ir atrás do Graal, um sentimento que iria levar todos a ruína.

"Eu nunca disse que não revidarei aqueles que me atacarem ou aqueles que eu ligo, apenas que focarei em acabar com essa guerra ao invés de simplesmente ir caçar outros mestres como eles tem intenção."

Ele olhava de volta para Victorique. Ele tinha um certo plano.

"O Graal é desnecessário, buscar poder é o caminho mais rápido para a corrupção do caráter. Eu tenho uma ideia de como acabar com isso... parem para pensar: como vocês acham que conseguimos invocar criaturas tão poderosas como Servos, é praticamente impossível com taumaturgia moderna."

Ele coçava a cabeça e olhava para Beatrice. Não iria deixar aquela guerra continuar pois colocaria ela em risco.

"Nossos servos estão sendo alimentados com mana de algum lugar. Este lugar deve ser o local onde um ritual de larga escala está sendo realizado, obviamente realizado para a Guerra do Graal. Durante a reunião eu ouvi como que a igreja começou um ritual poderoso com poucas explicações e eu também ouvi de outro participante que ele foi obrigado pela Igreja a participar da guerra, claramente algo precisa ser investigado."


"Tenho motivos para acreditar que outros participantes também foram obrigados a participar contra a vontade deles. Eu duvido que o vencedor irá receber o Graal, nada é confirmado. Tudo é vagaroso. Esse ritual deve ter sido impedido a séculos atrás por que alguém notou algo de ruim."

Ele passa a mão nos cabelos e olha para cada um deles.

"De qualquer forma, eu irei ajuda-los para conseguir as informações para esses segredos da Guerra. Conhecemos pouco, pouco demais e não irei agir no escuro. Se essa Guerra ou o Graal for algo perigoso ao ponto de ter sido destruído a séculos atrás, eu irei impedir isso."


Subaru então falava em voz baixa para que apenas Beatrice notasse.


"Bea, eu não deixarei essa guerra continuar. Não quero que nada aconteça com você. Suas preocupações e inseguranças... eu irei destruir elas."

[Victorique Kisaragi]

Escutou as palavras de ambos, mantendo a calma. Estava meio exaltada com toda conversa e ocorrências das últimas horas, não podia negar. De qualquer modo, aceitou o que diziam, não concordou plenamente, mas aceitou. O melhor seria que cooperassem por enquanto.

- Eu não irei desistir do Graal. Contudo, se ele for falso, os responsáveis por isso estarão bem encrencados. E concordo que, a mana para manter os servos tem vindo de algum lugar. Eu estou fazendo minhas investigações como posso. Vocês já devem ter notado, que estão atrás de nós. Ou alguns de nós, permanecer todos reunidos em um único lugar é se tornar uma presa fácil. Não acho que devemos ficar juntos, e nem nos encontrarmos novamente tão cedo.

Victorique sentou-se na moto, próxima a Émilie e continuou - Para ser sincera, também não sou muito a favor desta aliança. De qualquer modo, me passem o número de vocês, para eventuais contatos. Eu preciso ir. - Suas palavras eram árduas, meio secas. Mas estrategicamente planejadas. Passou por cada um deles e cochichou algo, em um tom quase inaudível, parando por último em Émilie. Nesta ela demorou um pouco mais, levou ambas as mãos nos ombros da serva fazendo questão de tocar suas vestes superiores. Seu olhar estava direcionado ao dela. Por fim, deu de ombros, era uma mania antiga. Se apoiou na moto parcialmente, e com a destra na coxa da loira, a palma de sua mão se encaixava perfeitamente sobre o tecido, sobre ela. E dali, ela continuou. Lupus poderia estranhar seu comportamento "atirado".

- Vocês já tem seus destinos traçados? Acho que podemos alinhar melhor por telefone para onde e o que faremos.

[Émilie]

Ela quase caiu no momento que Lupus se levantou da moto, mas logo se ajeitou. Encarava-o enquanto dizia que não desistiria de ajudá-la a realizar seu desejo, enquanto diversas coisas passavam por sua cabeça. E aí escutou Victorique pedindo números, e ficou meio confusa. Que número? Ela tinha um número? Agora as pessoas recebiam números quando nasciam?

- Eu acho que não ganhei nenhum número, pra poder te passar. - 

Respondeu, sorrindo. 

- Aliás, eu já disse que temos companhia. Provavelmente tem alguém ouvindo e vendo tudo isso aqui ~ -

E levantou o dedo do meio, apontando pro céu. 
Escutou as palavras que foram sussurradas, baixando a mão e arregalando os olhos no momento que a garota começou a lhe tocar. Soltou uma pequena risada, e sorriu sarcasticamente.

- Eu ia dizer pra me pagar um jantar antes, mas como você já tentou, tudo bem então. - 

Brincou, olhando de canto para Lupus por alguns segundos, até voltar-se para a menina que estava com a mão em sua coxa. 

[Victorique Kisaragi]

Assentiu em afirmação quando confirmou com ela sobre estarem sendo vigiados. Há coisas que somente servos podem ver ou sentir, não era o caso dela. Com um esforço, poderia identificar se sentia tal energia, contudo preferiu poupar esforços para outras coisas. Ficou constrangida com os comentários da loira, um leve rubor lhe tomou as bochechas e ela disfarçou. Olhou para um lado, para o outro, o vento fazia com que sua franja balançasse em seu rosto, alguns fios teimando em se enfiar por detrás do óculos, ela os arrumava. Tombou o corpo para o lado, suspirando, uma falha tentativa de se levantar. E ao tentar de novo, conseguiu, ficou de frente para Émilie e lhe tocou a face com a canhota, encurtou a distância entre ambas, de tal modo que ela podia sentir sua respiração contra o rosto. A mão esquerda dedilhou de sua bochecha até atrás da orelha - onde levava junto umas mexas, arrumando-as.

- Obrigada por cuidar de mim aquele dia. Irei retribuir o favor, se precisar, me chame. Use o seu mestre para isso. Encerrou o ato de uma vez, virou-se agora na direção de Lupus e esticou-se um pouco para alcançar seu rosto, onde desferiu um beijo em sua bochecha, é claro, sussurrando algo também. Se tornou uma conversa de sussurros. Enfim, virou-se para os outros dois e se despediu. - Até breve. Aquele não era seu comportamento usual, estava desconfortável na presença de tantas pessoas, e isso incluía seus inimigos. Falou mentalmente com sua serva e Gérard as buscou, saíram dali o mais breve possível, retornando ao seu local de origem.

MDT - Residência.

[Vênus]

Ouvia tudo que eles estavam falando, mas mesmo assim ainda não estava em um certo animo pra tudo aquilo, após as ultimas palavras e atos de Victorique o moreno apenas ouvia o sussurro dela e via ela ir embora, sem sorrir, apenas acenou com a cabeça enquanto voltava pra moto.

ー Nos falamos então depois, Lucius... Espero termos um acordo.

Ao dizer isso, a moto acelerou, partindo para casa, com Émilie no banco de trás.

mdt; casa

[Subaru Akamatsu]

Subaru então suspirou e pediu para o motorista dirigir.


"Vamos seguir com nossas coisas."

mdt: ????

[Albert (Albe) Tannhauser]

Logo que saiu do bar Albert já ordenava para Akk:

- Esteja atenta e me avise se sentir algo de novo.

Aguardava Sasaki sair para começarem a conversa.

[Ryou Hayashi]

Demorou um tanto, mas Sasaki logo estava aparecendo atrás do rapaz, levando a moto desligada junto com ele conforme sorriu de maneira calma.

- Curioso, bastante curioso! Diga-me, sobre o que se trata nossa pequena reunião de negócios hoje?

O celular do rapaz vibrou naquele momento, e tirou o aparelho para observar brevemente do que se tratava antes de guardá-lo de volta.

[Albert (Albe) Tannhauser]

Albert iniciou a caminhada lado a lado de Sasaki.

- Fiquei sabendo essa manhã de um ataque terrorista contra a família Optaffer. Isso me surpreendeu... - Dizia com seriedade.

- Eu estava planejando investigar Lupus Voorhees... Você já ouviu falar na Seikishidan? 

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