Rua Principal

[Ryou Hayashi]

Relembrando a primeira mensagem :

A rua que cruza a cidade de um ponto ao outro, passando por toda área comercial e residencial. A partir dessa rua que se pode chegar em qualquer ponto da cidade, então é comum estar relativamente movimentada apesar de se tratar de uma rua em uma cidade pequena.


Abaixo o custo da movimentação sem Transportação:

-> Mercado -1 ST
-> Bar -1 ST
-> Blocos Residenciais -1 ST
-> Creche em Construção -1 ST
-> Banco Corporativo -1 ST
-> Lojinha de Lembranças -1 ST
-> Outros Bairros -3 ST
-> Ponte/Rio -3 ST

[Émilie]

Sorriu animadamente de volta para Beatrice, acenando por algum tempo. – Quase vi ele entrar em ação hoje. – brincou, quando a garota mencionou o trabalho do moreno. Riu, ajeitando os cabelos de novo.

[Beatrice B. Lucius]

Ao ouvir o que o rapaz tinha falado, ela apenas emitiu uma risada pausada. ー Esqueci. Se tem alguém que conhece cheiro de sexo, esse é você! Alias, vou precisar de uns serviços teus para uma amiga, posso te recomendar...? ー Mas ao ouvir o que a serva tinha falado, ela apenas levou a mão direita aos lábios e olhou espantada para Lupus, tentando esconder o sorriso que ameaçava se formar. ー Na frente da sua serva? Meu Deus Lupus, achei que fosse melhor que isso...

[Vênus]

Riu com oque ela disse sobre o cheiro de sexo, apenas então piscou o único olho aberto para Beatrice, porém o sorriso desapareceu com a fala de sua serva, Lupus virou o tronco na diagonal para ter uma visão da loira. — É, você também participou, não é? Então não reclama. — Arqueou a sobrancelha em direção a ela enquanto voltava o olhar para Beatrice.

— Não foi nada, foi apenas um selinho, isso não vale de nada. — Revirou o olho enquanto aproveitava que a garota estava perto o suficiente, movimentando o corpo em direção a ela, colocando a mão direita em cima do carro para apoiar a ida do corpo e assim também não derrubar a moto, desferiu um selinho rápido em Beatrice. — Foi isso, isso não vale de absolutamente nada. E alias, sei que você é rica, eu cobro caro, mas quero te pedir um lugar pra morar, uma casa, qualquer coisa. Só preciso de um lugar com seguranças e câmeras.

Voltou a deitar no guidão da moto enquanto esperava a reação explosiva da garota.

[Émilie]

Ela o encarou de volta, sorrindo. – Claro que participei, achou que eu ia ficar de fora? E não estou reclamando, to contando fatos. – respondeu, em um tom brincalhão. E então viu ele dar um selinho em Beatrice, ficando completamente surpresa. Depois de alguns segundos completamente boquiaberta, abriu um sorriso enorme, gargalhando. Se segurou nas roupas dele, com medo de perder o balanço de tanto rir – Hoje ninguém se salva! ~ – falou, entre as risadas. 

[Beatrice B. Lucius]

A princípio ela estava apenas observando a cena com um sorriso. Até erguer a sobrancelha e ver Lupus se aproximando. E sentir seus lábios sendo pressionados. Alguns segundos se passaram com ela encarando algum ponto em sua frente, até que suspirou e relaxou os músculos que tinham ficado tensos em questão de segundos. ー Sabe, uma casa não é realmente um problema para mim. ー Sua cabeça ergueu para encara-lo enquanto falava. ー Mas acha que sistema de segurança adianta em algo? Digo... ー Sem que percebesse, seus olhos vagaram involuntariamente para os lábios do rapaz. ー A privacidade morreu hoje em dia e... ー Sua respiração aos poucos parava enquanto um calor estranho subia do pescoço para seu rosto. ー ... estamos lutando contra magos... ー Até que a maga não aguentou e sentiu o rosto 'explodir', tornando-o completamente rubro. Ela ergueu um braço para empurrar o peito do rapaz um soco fraco enquanto a boca tremia para falar algo. ー PUTA MERDA QUAL O SEU PROBLEMA?!  SEU... SEU... ARGH! EU NEM POSSO TE CHAMAR DE PROSTITUTO PORQUE TU É UM!

[Vênus]

A reconheceu como uma pessoa evoluída e madura ao ponto de perceber que um selinho não era absolutamente nada, ouvia cada palavra dela com uma certa admiração a mais, tudo que ela falava realmente fazia sentido na questão da privacidade e até mesmo da segurança que deveriam ser apenas humanos sem magia alguma para proteger um mestre.

— Sobre a se--.. 

Foi interrompido pelo surto da garota, era nítida a expressão de admiração indo embora junto aos bons modos de Beatrice, cerrou o olho enquanto sua feição mudava para um pouco de entediado perante aquilo tudo, mesmo com a agressividade dela. 

— Tsc... Foi só um selinho, para de ser menininha.

Revirou os olhos enquanto colocava a moto no pézinho, passou uma perna por cima da moto sem atrapalhar muito Émilie para assim ficar sentado um pouco mais a vontade e não parecer que iria sair correndo.

— Voltando ao assunto, eu tenho meus métodos para minha proteção, preciso apenas de um lugar grande que eu possa descansar, e conheço um espelho que pode me ajudar na questão da segurança.

Ao falar no espelho, o olhar dourado foi em direção aos olhos de Émilie, ela saberia de quem ele estaria falando, mas mesmo assim não quis falar em voz alta.

— De qualquer forma, se você quiser a gente pode até fazer esse trato, você me da a casa e eu cuido da sua amiga. 

Riu como se a brincadeira inicial da garota fosse verdade, mas de qualquer forma não seria um problema, imaginava ele.

[Émilie]

Riu mais ainda com o surto de Beatrice, realmente estava se divertindo. Recuperava o ar, com a mão por cima do peito, com um pouco de dor de tanto gargalhar. Ela sorriu, meio perversamente, lembrando dos acontecimentos no bar. – Eu já disse que se me deixar de fora eu fico com ciúmes. – E agora quem se inclinava em direção à Beatrice era ela, dando um selinho super-rápido na garota.  Ela soltou uma pequena risada, enquanto reciprocava o olhar de Lupus, sabendo muito bem de quem ele estava falando. 

Encarou Beatrice novamente, achando-a extremamente fofa naquele momento. Sorriu, ajeitando-se na moto também – Foi mal, se eu não fizesse isso, isso ia me incomodar por dias. – se desculpou, mas seu tom era como se não estivesse sentindo remorso nenhum. E não estava mesmo. 

[Beatrice B. Lucius]

Com o segundo selinho ela praticamente estava jogando uma mesa pra cima internamente, mas por fora se contentou em afundar a mão direita no rosto enquanto chiava. Ainda com o rosto oculto, ela retomou o assunto, embora sua voz estivesse um tanto quanto abafada e fina. ー Se é uma casa que precisa, então sem problema algum. Mas antes eu quero saber algo. ー Ao erguer a cabeça, ela jogou o cabelo pra trás, esperando que o vento esfriasse seu rosto. ー Sabe alguma coisa de alguém querendo minha cabeça? Meus contatos com o submundo são limitados. 

[Vênus]

Aquela pergunta era realmente conveniente, ele riu sozinho enquanto sentia que outra tatuagem re-aparecia, porém esta era bem conveniente, em seu dedo do meio da mão canhota uma rosa enrolada em tal. — Ah, sim, sei sim. — Ele disse enquanto manifestava aquela rosa que começava a desgrudar de sua pele de forma espectral. A rosa não tinha realmente pétalas, ela mais parecia um holograma feita de descarga elétrica, porém não lhe era dolorido ao toque.

— Quando eu peço informações a meus aliados, eu tenho que desvendar "visões" ou melhor dizendo, informações que de alguma forma estão ligadas, e eu farei o mesmo com você. — Estendeu a rosa para a garota, mas antes de que ela tocasse na tal, a flor hologramática começou a desabrochar demonstrando então uma sequencia de imagens a qual o próprio moreno iria narrar.

— A briga pelo irá acabar quando o que anseia pelo poder derrotar o que anseia pelo amor. Aquele que invadiu e atacou, em uma missão estava para derrotar esta flor. O homem que se esconde, se esconde não por medo ou por limitações, mas se esconde para que quando a lua descansar, o sol não volte a brilhar e assim seu poder se levantará com a única coisa em seu olhar. Três homens e uma mascará, ou duas mascarás e dois homens.

Era claro que ele poderia simplesmente dizer as palavras que ela precisava saber, mas assim para ele era mais divertido, considerando que era uma espécie de "revanche" pela agressão mais cedo.

[Beatrice B. Lucius]

Não esperava uma resposta positiva. Por isso seu corpo travou por completo, cada centímetro dele. Sua mente retornou para o que lhe foi dito, e novamente ficou presa naquele momento até que acordou e ergueu a cabeça para encarar e ouvir o rapaz. Ela o escutou com certa irritação, ares porque sua vida estava em jogo e a última coisa que estava apta para fazer é resolver enigmas. Com um suspiro cansado, gesticulou com a mão para que ele continuasse a falar, desta vez algo que fizesse sentido.

[Vênus]

— Você não gosta muito de Game of Thrones, né? Droga, é uma série muito boa, deveria assistir. — Respirou fundo enquanto a rosa se desfez e voltou para seu dedo.

— Houko cercado pelos macacos do que eu ainda desconfio ser o Berserker e Zhou, e claro, o Lucius escondido por trás de Brand.

[Beatrice B. Lucius]

ー Não, não curto muito histórias medievais, elas são meio grotescas. ー Fechava o zíper do casaco e aconchegava o cachecol em volta do pescoço enquanto se virava para o carro, abaixando e inclinando o corpo pra frente pra que pudesse alcançar sua mochila. ー Infelizmente eu tive um dia ruim. Não tanto quanto o seu, é claro, mas pelo menos vai ganhar um cartão de débito quase ilimitado. Enquanto eu, descobri que posso ser morta, sou vista como uma louca explosiva e... Essa parte eu guardo pra mim. ー Depois de pegar sua carteira e puxar um cartão, ela retornou a virar o corpo em sua direção, trazendo consigo o cartão entre os dedos. ー Aqui tem o suficiente para comprar uma casa e... algumas coisas por uns dias. ー Ela entregou o cartão na mão dele enquanto cruzava os braços para se aquecer. ー Agora, eu só quero nomes, um resumo simples.

[Vênus]

Mais do que rápido pegou o cartão, enquanto virava para Émilie com um olhar de "olha só, chega de pizzas e dividir o copo de água" mas claro, tentando manter a classe na frente da ruiva.

— Não posso te dar nomes que nem eu sei, sei que Houko esta atrás de ti, ou do seu namorado... E aquele cara... Brand, então, ele é pau mandado de um Lucius mais forte e poderoso... Esse que você tem que tomar cuidado, entende? Mas alias, tive uma ideia... Porque não ficarmos todos juntos, acho que não atacariam uma casa diretamente que tem mais servos. — A ideia a principio parecia muito boa, reunir as forças mesmo que em um bairro para assim sempre terem ajudas. — Vimos que Caster e o outro trabalham juntos... Pode ser que se forem espertos eles ataquem um de cada vez.

[Beatrice B. Lucius]

Escutava atentamente enquanto balançava a cabeça. Havia um conflito de informações, mas o mais importante já estava se definindo. Com um sorriso largo, estendendo a mão em sua direção. ー Nesse caso nós já temos um lugar, podemos passar no supermercado e ir direto pra lá!

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