Parque Hyde

[Ryou Hayashi]

Relembrando a primeira mensagem :

Uma das maiores áreas verdes de Londres, o Parque Hyde conta com mais de 110 hectares de espaço. Aqui, os ingleses chegam a simplesmente se deitar para tomar banho de sol - mesmo que as temperaturas não sejam agradáveis para os turistas. Mas, mesmo no frio o Hyde Park pode ser um bom local para se passar o tempo, sua fauna e flora é gigantesca e mesmo os animais estão acostumados com a presença dos seres humanos.

[Administrador]

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'20' : 8

[Vane]

- V-Vane! - Respondeu o garoto de seu time, e logo virou-se e correu à procura de bandeiras. Agora que estava sozinho e não teria que socializar-se com ninguém, estava mais tranquilo.

[Administrador]

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'20' : 16

[Anya Melancholly]

Anya parou próximo ao garoto na cadeira de rodas e ficou apenas escutando a conversa deles, sempre de capuz e com duas mãos nos bolsos, tentando não chama e atenção. Quando iria falar com Irene em busca de informações, Ozra chegou e passou o comunicado
  -Alunos? Hm... não sou uma aluna, mas acho que posso entrar em seu meio.  Sussurrou para si própria 
  Então começou a andar até a direção dos outros alunos, para conhecer melhor cada um.

[Askhar]

O dog saiu correndo na direção que esperava encontrar a bandeira.

[Askhar]

O dog saiu correndo em busca da bandeira.

[Administrador]

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'20' : 8

[Cornelia Campbell]

Debaixo da sombra de uma árvore, observando toda aquela agitação, a albina estava agaixada e abraçando as pernas, usava o uniforme escolar já - na realidade era a unica ali já com o traje - quando notou Anya andando. Acabou por se levantar depois de observa-la um pouco e se aproximou.

Era baixinha, 1,57 de altura e os cabelos brancos estavam soltos. Parou do lado da garota e limpou a garganta para chamar a atenção.

-... Você quer jogar? - Sua voz era desprovida de qualquer emoção, assim como seu olhar. - Podemos formar um time, mas precisamos de mais um. Me chamo Cornelia Campbell...

[Anya Melancholly]

Anya parou de caminhar ao ser interceptada por uma pequena garota, a diferença de tamanho entre elas não era muita, Anya tinha por volta de 1,65
   -Jogar? Claro, adoro jogos.  Dizia com seu forte sotaque Russo enquanto movia um dado de 10 faces entre os dedos.  Temos só que conseguir bandeiras, certo?
  Olhou um pouco ao redor, e então voltou a falar.
  -Hm... acho que a parte mais difícil vai ser achar um terceiro membro... Alias, me chamo Anya Melancholly, pode me chamar só de Any ou de Mel, como preferir.

[Raginmund Bernhard]

- Olha o tamanho daquele "fudendo" hamster. - Foi a primeira coisa que Lohnhoff disse desde que entrou no parque. Aquele senhor não podia evitar de se espantar ao ver aquele enorme roedor passeando pelo gramado.

- Não é um hamster, é uma capivara. - Esclareceu o negro enquanto ajustava seu óculos espelhado no rosto. - Esse bicho não devia existir por aqui.

- Ele é quase tão grande quanto o meu pau. - Seu sorriso era medonho e ele levava a mão ao paletó e tirando do coldre oculto uma leve pistola apontando-a direto para o animal. - Eu nunca matei uma capivara antes.

- Você bebeu no caminho, não foi? - Pousou a mão sobre a arma do colega forçando-o a abaixá-la. - Comporte-se. Nós não estamos no quintal a sua casa.

[Bhedyia Ajagar]

ㅤㅤPor ter perdido tempo comendo tantas comidas gostosas sentado na grama, o indiano afeminado havia perdido a chance de participar do evento. Desejando então fazer uma grande digestão, o garoto levantou-se do chão. Batendo de leve com as palmas de suas mãos sobre a bunda, começou a se aquecer pulando algumas vezes sobre o chão.ㅤ

ㅤ- Estou pronto. - Piscou para si mesmo olhando para trás, como se falasse com alguém que não estava ali. - Vamos começar a segunda rodada!!! - Saltou jogando o punho direito para cima, deixando com que a manga da camisa escorregasse levemente para baixo mostrando parcialmente metade do seu peitoral direito. - Opa! - Colocou a lingua para fora batendo na sua própria cabeça com as falanges destras em forma de punho e então ajeitou a veste.

ㅤㅤAo olhar para trás notou que um garoto com idade aproximada de si mesmo se aproximava da sua cesta de comida. De súbito e tão rápido quanto poderia o indiano se jogou sobre a ponta dos dedos dos pés e das mãos de forma a ficar totalmente de quatro. Moveu sua boca e o ar entre ela e as narinas, soltando um som agressivo em formato de "r". Ele rosnava para o outro deixando escapar arrepios no corpo conforme ia se aproximando ainda naquela posição feral.

ㅤㅤ- Hey! Não roube minha comida... grrrr...peça! - Disse o bestial se aproximando, movendo seu nariz para cima e para baixo. A única coisa que fazia o pacifista perder sua calma era o seu individualismo glutão. Ele raramente dividia sua comida com qualquer pessoa, e odiava que tocassem nela sem seu consentimento.

[Arya Roshan]

ㅤㅤㅤㅤㅤDepois de muito tempo sem comer, eu só conseguia pensar em comida. Não lembro sequer quando foi a 「última」vez que comi algo, quem dirá o qual é o seu gosto. 

ㅤㅤㅤㅤㅤPrazer me chamo 「Arya Roshan」sou um descendente do clã dos protetores da palavra e meu trabalho seria desvendar as sagradas escrituras e escrever as histórias que mudaram o mundo, mas tudo isso mudou quando os islâmicos desejaram destruir a minha vila. Desde então eu estou em busca desses monstros em pele de humanos para destruir-los e assim conseguir a paz dos meus descendentes. 

ㅤㅤㅤㅤㅤUm dos seniors da minha terra conseguiu fugir, e eu sei que se ele tivesse lutado ao lado dos outros talvez nossas chances de sobrevivência tivessem sido maiores. Eu não lembro seu rosto direito, mas dizem que ele veio para esta terra....  「covarde」maldito. Abandonou-nos a nossa própria sorte, mesmo tendo o poder para parar-los... todos eles, islâmicos, 「SHARIZ」e seus 「ALIADOS」caçarei a todos eles que trouxeram a morte daqueles que eram importantes para mim. Pode não ser hoje, pode não ser amanhã... mas eu com certeza

【GRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRURRRR】

ㅤㅤㅤㅤㅤMas não vou conseguir isso de barriga vazia né? AHAHAHAHAHAh!!! - Estou com tanta fome que não sei se conseguirei completar a vingança do meu povo...
...
...
...

ㅤㅤㅤㅤㅤMEU DEUS QUE 「CHEIRO」DIVINO É ESSE? Isso é o que eu penso que é? É 「COMIDA」? 

...
.......
.........

Hã? Um「animal」rosnando? Será que ele também está com fome? Calma aquilo é uma criança? Ele está falando algo que eu não estou entendendo... 
...
Comida? Que comida? Eu não estou comend--- O que!? Quando foi que eu vim parar aqui? Porque estou com tanta 「comida」na minha boca? Meu corpo se moveu por conta própria, e parece que isso pertence à ele. Espero que meu inglês não esteja tão enferrujado para que eu não consiga pedir desculpas à ele.

- Er... m-mai n-nei-mei is Árrya Rroshan! - Droga! meu 「sotaque」é muito carregado. Será que ele vai conseguir me 「entender」? - A-ai mi sorrrry forrr this, ma-y bor-ry movedy alone! - Acho que agora que to falando mais devagar ele vai conseguir. Vou dar um sorriso para ele, assim ele perceberá que eu não sou inimigo. - A-ai don it in deis - Pronto agora está tudo resolvido!

Espero que ele não tente me matar, ele parece ser um「garoto」muito bem afortunado... então acho que não terá problemas. 

⊱ 1 ⊰ 

[Cornelia Campbell]

Antes que fosse determinar a cor da sua bandeira, notou mais duas pessoas chegando no parque. A albina olhou ao redor e passou a mão no queixo.

- Uhm...

Um casal de idosos... Bem, talvez não fossem um casal, mas claramente eram sérios demais para serem levados na base da brincadeira, enquanto ali perto tinha um cara e uma... Coisa, conversando ou discutindo por conta de comida. Cornelia olhou de olta para a colega e suspirou.

- Tenho um plano.

Com essas palavras, se apressou para perto de Arya e Bhediya.

- Olá. - Sua voz era desprovida de emoções, assim como seu olhar era completamente neutro. - Querem participar do evento? Falem com minha colega. Ela ta procurando um time. Uhm... Ouvi que vai ter comida pros vencedores.

Indicou para Anya e então passou por ela rapidamente, pousand a mão em seu ombro e aperto sutilmente.

- Boa sorte.

Após isso, seguiu para os dois "idosos" que entraram (Raginmund e Lornhoff), mexeu na sua bolsa rapidinho e tirou quatro notas de cem e duas de cinquenta.

- Moços... Eu queria jogar o caça bandeiras. Mas, eu... Perdi meu time para que outros pudessem jogar. - Dividiu o dinheiro e estendeu para eles. - Poderiam fazer time comigo? Por favor? Eu pago.

[Raginmund Bernhard]

- Eu vou ficar com isso por enquanto. - Bernhard tomou a arma do colega guardando-a no bolso interno do paletó. Foi então que veio diante dele outro achado exótico: a garota mais branquela que já viu na vida, até então tal título pertencia a senhora Tannhauser. Essa menina lhes oferecia dinheiro para participarem de uma espécie de gincana.

- ... - Bernhard arqueou a sobrancelha incrédulo enquanto seu colega ria sem perder a expressão medonha.

- Ha ha! Ela está nos contratando.

- Eu percebi. - Respondeu ao colega e então para a garota. - Não, obrigado.

- Eu aceito.

- Você não está sóbrio. - Retrucou.

- É, mas não é por isso... - Cruzou os braços - Essa gracinha lembra minha filha quando era pequena, quando ela ainda não me odiava.

- Não lembra nada. - Respondeu ao dar outra olhada nela.

- Lembra sim, cretino. Ela também tentava comprar amizades.

- Ah, sim... É isso sim. - Lembrava que o colega nunca foi uma bom exemplo para seus filhos, sempre que tinha problemas familiares ele os enterrava com dinheiro... Parando pra pensar, é certo que Lohnhoff tenha muitos ressentimentos a respeito de seus filhos e por isso simpatizou com a menina. Deve ser a sua compensação moral ou algo assim. - Está certo então. Se você quer fazer isso eu participo com você.

- Certo então, anjo. - Dizia a ela enquanto esfrega o próprio queixo com os dedos da mão. - Não aceitaremos pagamento por esse serviço, mas não vamos recusar se quiser pagar em capivaras.

Bernhard suspirou e disse a menina. - Só ignore as piadas dele.

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