Parque Hyde

[Ryou Hayashi]

Relembrando a primeira mensagem :

Uma das maiores áreas verdes de Londres, o Parque Hyde conta com mais de 110 hectares de espaço. Aqui, os ingleses chegam a simplesmente se deitar para tomar banho de sol - mesmo que as temperaturas não sejam agradáveis para os turistas. Mas, mesmo no frio o Hyde Park pode ser um bom local para se passar o tempo, sua fauna e flora é gigantesca e mesmo os animais estão acostumados com a presença dos seres humanos.

[June Ashcraft]

Ouvir aquela voz fofa foi realmente recompensador, acabou rindo alegremente e de maneira contente em "receber" aquela recompensa pela sua pequena brincadeira. Mas, logo sua atenção voltou para Leon que estava ali do lado.

- Ah? Eu adoro meu boné mesmo! Heh... E sim, uma pizza seria lega--

Foi interrompida quando Elizabeth pulou para ter sua revanche pelo ataque que fez e em contra partida foi ela que ficou estupidamente vermelha dessa vez, deixando as mãos sobre os pulsos da gótica enquanto acabava por desviar o olhar.

- E-Ei! Pa-Para, você está indo mais intenso!

Acabou remexendo as pernas e pressionou os lábios, olhando firme para Elizabeth antes de afastar as mãos da mesma  e a puxar para si, abraçando-a na cintura e veio a se pressionar, ficando a olha-la nos olhos com os olhos cerrados, havia uma fúria que logo se moldou em um sorriso divertido - e talvez até meio malicioso.

- Sua garota levada~

Riu baixo e respirou fundo, soltando Elizabeth para poder ajeitar a roupa e o cabelo de volta.

- Caham, onde estavamos?

[Irene Woud Herten]

Irene se limitou a um riso sutil com as palavras do rapaz sobre dormir ali e acabou por acenar com a cabeça.

- Sei que não é a mesma coisa, mas eu tenho um bom espaço de jardim, arvores e meus queridinhos cachorros~ Eles são bastante energeticos então os deixo do lado de fora.

Estava se virando para poder prosseguir quando viu a... cena que Elizabeth e June estavam protagonizando. Não é necessário que o pedagogo, Ozra, estava simplesmente boquiaberto e sem fala diante daquilo, mas Irene, apesar de ter corado sutilmente acabou rindo.

- Ora ora, o amor juvenil aflorou mais cedo do que eu esperava!

[Alberich Astil]

Antes de sequer chegar ali, Alberich veio trocando algumas mensagens com sua afilhada pelo caminho. Tinha um sorriso calmo e chegou no parque caminhando de maneira calma, e apesar do frio da noite ter começado, estava confortavel com aquelas roupas leves que usava.

Alto e magro, em alguns termos até belo, era na realidade um pouco raro um Astil que não tivesse traços de albinismo - quase algo ao contrário. Enquanto caminhava, encontrou Cornelia sentada na sombra de uma árvore e se aproximou.

- Ei. - Se agachou do lado da menina. - Tudo bem?

A albina olhou para o mais velho de canto de olho, acenando positivamente com a cabeça.

- Sim...

- Se divertiu hoje?

- Uhum... Eles me deram isso. - Tirou do bolso os sais. - A diretora disse que se der para alguém que ama ficam juntos para sempre.

Alberich acabou rindo divertido e se levantou devagar, estendendo a mão para ela.

- Sei que vai encontrar a pessoa sortuda para receber isso. Vamos?

Cornelia ficou em silencio alguns instantes e olhou para o vidrinho antes de guardá-lo de volta e se levantar para sairem dali juntos.

[Askhar]

Askhar teve um espasmo curto quando Shariz, o rapaz que já havia reconhecido, se aproximou. Ana recebeu-o com um sorriso.

- Nós agradecemos muito pela sua educação e honra em aceitar o Askhar no time, Lucky. - Ana disse com um sorriso materno, mesmo não passando dos 30. - Meu nome é Ana e esse aqui é o Askhar. Ele está muito feliz em ter participado com você nessa competição, mas agora ele precisa voltar para a escola. Não é muito saudável que ele fique muito tempo por aqui. 

Askhar apenas olhava as três figuras que se colocaram diante de si. Em sua cabeça, ele estava realmente animado.

- Olhe, pai! - disse Askhar, sorrindo, e olhando ao homem de cabelo roxo que ficava ao seu lado. - Ele é realmente uma boa pessoa, não é?

Losstarot assentiu com a cabeça, sem pouco dizer.

- Ei, Deus. - Askhar disse agora para o cão branco que estava ao seu lado. - Você colocou pessoas boas no meu caminho antes de eu ficar assim, não foi?

E o cão, de forma calma, confirmou com a cabeça.

- Certamente, Askhar. - Deus respondeu. - Mas todos eles se afastaram de ti.

Diante daquilo, Askhar se silenciou e colocou as mãos no colo, olhando para o chão. Se alguém pudesse ver sua expressão, seria de extrema tristeza.

- Eu sei... - ele disse - Eu fui uma pessoa ruim, não foi?

O cão olhou-o de soslaio e demorou alguns segundos para responder:

- Não, garoto. Veja só, você nunca teve a intenção de machucar ninguém. Além disso, o passado é passado e se você aprendeu o que não deve fazer, nem que seja errando, pelo menos aprendeu. O que importa é: você não fará mais, então não há porque se sentir mal. 

Askhar meneou a cabeça lentamente. 

- Você está certo. Ao menos eu sei o que não poderei fazer mais. - e deixou um sorriso curto escapar no rosto.

Losstarot, que observava tudo aquilo, deixou lágrimas escaparem e sua imagem se dissipou aos poucos. 

No mundo real, Askhar apenas respirou forte e Ana acalmou-o, colocando a mão sobre seu ombro. 

- É, precisamos mesmo ir. - olhou para Shariz. - Foi um prazer conhecê-lo, senhor Lucky. Obrigado por tudo. - e nisso, a moça começou a empurrar a cadeira de Askhar para longe dali.

[Felicia]

Com toda aquela movimentação vinha apenas a aproveitar e, mimar, o garoto que estava em seus braços, rindo suavemente pelo gesto de esfregar o rosto em si antes de olhar e ver quem era o árabe que ele conversava, estranhou pouco, mas acabou voltando o olhar para Ana e Ashkar, sorrindo suavemente.

- Entendi. Leon e Lucky vão começar os estudos deles em breve na Saint Nicholas, espero que possam se encontrar mais vezes! - Seu sorriso era realmente otimista e entusiasmado com aquela ideia.

Até sentiu a inclinação de ofertar seus serviços para os dois, mas querendo ou não seu contrato era com Carmen, assim como não podia sair dali fazendo qualquer coisa. Por ser distraida, demorou a perceber o que suas... Colegas de grupo estavam fazendo perto de onde se encontrava. Ficou boquiaberta e vermelha, assim como demorou alguns instantes para reagir.

- Ju-June, isso é--!

Lembrou-se do Hafiq em seus braços e logo colocou a mão na cabeça do garoto e forçou para que escondesse o rosto no ombro da mesma, encarando a dupla com uma cara de censura.

[Origin's Word Creator]

Shariz - Mas é claro que sim . . . Não se preocupe quanto a nos pagar: É uma comemoração e você foi convid- Nossa caralho, mas que merda que ta rolando ali ?!

A conversa seguia adiante conforme acabava observando logo em seguida as duas figuras femininas - sendo uma delas a estudante que havia conhecido junto de Felicia assim que chegou ao Parque.- e acabou soltando um assovio enquanto levava a sua mão até o queixo de maneira pensativa com um sorriso meio que de alguém impressionado: Tava de sacanagem que logo no primeiro dia na instituição ia ver um ato de amor entre duas garotas ao vivo ? A ficha só foi cair nos minutos seguintes quando notou que o moleque árabe ao qual era seu filho estava observando tudo aquilo . . . Com os olhos arregalados e totalmente em silencio como se a curiosidade tivesse assumido forma física.

Hafiq - . . .

Shariz - Heheheh . . . Então Hafiq como vou te explicar o que acabou de acontecer . . . - Precisou novamente limpar o suor da testa para disfarçar o nervosismo, apesar de que logo em seguida a pedagoga havia chegado ali: Provavelmente muitos não conseguiriam disfarçar, mas a forma que o garoto fez foi um tanto descarada na visão do arabe.

Hafiq - Ei ei, Beth ! - Se anunciava para a guria gótica, enquanto expressava um sorrisinho alegre e tirava o seu rosto que estava escondido no ombro de Felicia antes que pudesse falar. - Faz denovo isso ai nela ?! Eu não sei porque mas eu achei muito legal e interessante !

Shariz - . . . É, ele reagiu melhor do que eu esperava . . . Mas na hora errada . . . - Levou a mão até a testa enquanto dava um tapão na nuca do moleque para se comportar: Que na realidade não era nem em questão de ser na frente delas, e sim na frente da AUTORIDADE QUE ESTAVA A POUCOS METROS AO SEU LADO.

[Felicia]

Enquanto observava aquilo tudo, seu olhar acabou voltando para Shariz e estreitou os olhos quando ele soltou aquele assovio para a cena das duas garotas.

-...

Houve uma aura de irritação conforme acabou apertando o garoto nos seus braços, uma veia parecia querer saltar na sua testa, e, gentilmente, deixou Hafiq no chão, o puxando para perto do Shariz, e agora, com os dois proximos conseguiu segurar a orelha dos dois e puxar.

- Mas que falta de vergonha de vocês dois! Eu estou muito decepcionada e triste!!

Soltou a dupla e virou de costas, bufando irritada enquanto erguia um pouco a saia do vestido e saia batendo o pé para o parquinho ali perto. Ai, se fosse mais explosiva...

[Origin's Word Creator]

Por um momento, sentiu um leve calafrio na espinha e só depois pode notar que era um olhar extremamente assustador da ruiva para o árabe e ele acabou engolindo a seco a própria saliva naquele momento. Mesmo não podendo ver, ele poderia sentir aquela aura de mais pura raiva a km de distancia. Assim que se aproximou até ela, os dois acabaram sentindo aquele puxão de orelhas e ambos fecharam um dos olhos enquanto tentavam se explicar ao ver ela saindo puta da vida dali.

Shariz - Caralho, fodeu . . . Ei Leon, leva a galera ai para a pizzaria que eu encontrarei vocês la. Bora Hafiq temos que resolver isto.

Hafiq - Certo . . . - E nisso acabava seguindo a ruiva em silencio enquanto o rapaz fazia o mesmo e permanecia pensativo naquele instante para ver como se livraria daquela situação toda que ele mesmo havia criado.

[Altair C. Fagire]

*Altair desceu seu olhar para Irene ao ouvi-la e prestar melhor a atenção nela. Cães não eram lá muito seu forte, na verdade preferia vacas, bodes, ovelhas... É, era um pouco diferente dos seus parentes que preferiam lobos, cães e outros similares*

-Acho que serve! -Deu uma risada gostosa e nisso voltou o olhar para o casal de mocinhas ali, feito que seu irmão mais novo já estava fazendo antes, mas estava ali parado sem falar nada.

-Ahn... -Olhou para o mascarado que voltou o olhar para ele, o menor e o maior ficavam se encarando.

-Ei! A culpa não é minha se ela é uma devassa! -Já sabia que olhar era aquele por trás da mascara mesmo sem ver os olhos do irmão.

-Não, eu não quis que você fizesse amizade!... Talvez, ah, não importa agora, vamos então? -Sim, Deneb não falava nada, apenas encarava o irmão que parecia ler o pensamento do outro e ficava ali falando "sozinho".

-Ta, ok, eu te levo, só dessa vez mesmo que a mancada não tenha sido minha, vamos, sobe, aproveita e descansa, ja ta tarde, você realmente precisa dormir. -Mesmo com as malas ele seguiu e se ajoelhou frente a Deneb que bocejou e subiu nas costas do irmão que se levantou mantendo o mascarado em suas costas.

-Hm? -Ouviu certos "cochichos" ali próximo, mais precisamente algo envolvendo dois caras e uma garota.

-Ahn... -Deneb sussurrava para Altair ja que estava em suas costas e com isso o maior acenou positivamente.

-Tem razão, casais devem resolver seus problemas por conta própria, enfim, senhorita Irene. -Voltou o olhar para ela carregando tudo sozinho, as malas, o irmão, só faltava estar levando ela.

-Vamos? -Sorriu fino para ela, um sorriso que lembrava um outro alguém somado aqueles olhos verdes, quase que um traço hereditário que seria reconhecido por um olhar mais afiado.

[Ryou Hayashi]

Em meio a paz que aquela noite era presenteada com, algo deu errado. No começo, foi uma onda de calor de ar veloz que atingiu os presentes primeiro, mas quem já tivesse tido contato com o horror da guerra sabia o que aquilo era: explosão.

O parque rapidamente foi engolido em chamas, pessoas sairam voando para os lados e essa morreram na hora, enquanto outros, mais proximos da fonte do impacto, simplesmente cairam com metade do corpo queimado e sangrando enquanto choravam.

Felicia foi pega por ter andado perto de uma das bombas, mesmo que tenha dado mais sorte que os outros: voou para trás com o impacto do ar então as labaredas não chegaram a atingi-la. A ruiva caiu no chão e seus oculos foram cair longe também. June arregalou os olhos e, talvez de maneira surpreendente, puxou Elizabeth para perto como se buscasse a protege-la, e mesmo Irene e Ozra ficaram em choque diante daquele cenário.

[Irene Woud Herten]

- Ozra, rápido! Ligue para a emergência!

A postura despreocupada da mulher desapareceu completamente, sua postura foi corrigida enquanto agora olhava ao redor quase desesperada.

- Os alunos! As crianças!! Fagire... Peço desculpas por isso! - Acabou suspirando. - Mas não posso deixar eles aqui! Por favor, vá para um lugar seguro!

E com essas palavras disparou na direção de um grupo de jovens que chorava tentando conter o sangramento de um amigo.

[Baldhur Fried]

Brandon não soube o que fazer além de bancar o voyeur com aquelas garotas que aparentavam ser lésbicas ou bem íntimas.  Ficou apenas observando e dando risada.

- Gente... Que imoral.

Assim que ouviu as palavras de Shariz, o rapaz começou a se retirar do local para ir ligar para uma van, chegou a rua e começou a ligar para um contato trazer uma grande van para buscar ele e seus brothers para a pizzaria.

- ''Hey, sou eu, traga-me uma van grande.''

Assim que guardou o celular apenas ficou de costa, começou a sair do local até que simplesmente ouviu aquele enorme barulho de explosão e o cheiro da pólvora circular pelo ar do parque. Ele se virou, mantendo uma expressão de nojo e um deboche profundo. 

- Entendo, devido ao descanso da Taka há alguém que está fazendo o trabalho sujo. 

Acabou rindo, estalou os dedos e foi até o seu carro para pegar um extintor de incêndio já que todo carro é obrigado a carregar um. Pegou o extintor e foi abrindo o caminho para chegar até os seus parceiros novamente, ignorando os corpos no caminho com uma expressão de nojo.

- Espera, eu preciso fazer uma coisa. Não que eu tenha essa vontade em si.

Sua vontade era invocar a Taka para que eles matassem a maioria para acabar com o sofrimento deles. Mas matar era algo que não estava nos planos atuais, e por isso pegou um dispositivo preto que aparentava ser bem futurístico. Em seguida ele começou a falar no telefone.

- ''Enviem uma parte da guerrilheira.''

Guardou o dispositivo e foi até as meninas que estavam feridas. 

- É por isso que eu prefiro festas isoladas...

Foi até a June e Elizabeth. Deu uma rasteira nas duas e colocou cada uma delas nos seus ombros, eles não eram gordas então era fácil do rapaz carregar. Ele começou a seguir para o seu carro pelo caminho que o mesmo tinha aberto. 

- Se tem uma coisa que eu aprendi desde pequeno, é nunca deixar garotas arriscarem as suas vidas.

Sorriu, deixou as duas perto do carro. Em seguida olhou seriamente para ambas enquanto se afastava.

- Há corpos por todas as partes, isso aqui é um genocídio em massa. Crianças e adolescentes não foram perdoados. Se vocês querem manter o psicológico de vocês, então não voltem.

O reforço estava prestes a chegar, e por isso apenas ficou tampando a visão das garotas para que elas não vissem aquele genocídio desnecessário. 



 

[Taka Organization]

Diversos veículos chegavam ao local cinco minutos depois, começaram a sair diversas pessoas que estavam bem armadas para lutar contra aquele fogo e salvar as vidas. Os esquadrões corriam para o parque e salvavam o máximo de pessoas que podiam. Alguns mesmos até usavam magias de cura para os salvar, ignorando total a regra de usar magia perto dos civis. 


Muitas pessoas começavam a ser salvas, embora não tem como fazer o impossível e salvar a todos. Pelo menos eles salvavam o máximo que podiam e os levavam para longe do parque. 


Os auxiliadores ligaram para a Clock Tower, polícia, e a emergência dez minutos depois.

[Vane]

Talvez ele estaria prestes a partir do parque, mas todos os seus pensamentos teriam sido interrompidos por conta de um estrondo e um clarão, seguido de uma corrente quente de ar. Aqueles três elementos teriam atordoado o garoto, que buscava proteger-se do vento com seus braços.

Após ter conseguido recobrar os seus sentidos e procurado saber do que tinha ocorrido ali, entrou em choque, como de costume. Suas mãos tremiam e suavam frio, e ele estava paralisado ao achar somente um misto de laranja e vermelho em qualquer lugar que analisava.

Apesar de saber que não deveria se intrometer, e saber também que a ajuda já teria chego, não podia deixar aquilo daquela maneira. Tinha certeza que ao menos alguém ainda estava lá, dentro daquele inferno. Seus punhos trêmulos se fechavam.

— T-Trace! — A primeira coisa que fez foi correr o mais rápido o possível até o centro da explosão, procurando por rastros de mana humanos com o auxílio de sua visão.

(-5 MP)

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