Barracão Separado

[Ryou Hayashi]

Relembrando a primeira mensagem :

Um pouco distante de toda a comoção principal, até mesmo depois dos trailers dos "atores", tem um barracão cuja as cores se misturam com a noite.

No interior, as luzes são fracas e tem uma mesa redonda com diversas cadeiras distribuídas. A entrada é guardada por dois homens.

-ACESSO RESTRITO-

[Vênus]

A reunião demorava um pouco para começar afinal, ainda muita gente estava chegando, o moreno então com a mão livre digitou mensagem a duas pessoas e assim as enviou, enquanto notava que os dois guardas estavam sendo expulsos logo sussurrou baixo o suficiente para apenas Camille escutar.

[Ryou Hayashi]

Com a chegada do seu "senhor", Camille logo foi se sentar ao lado do mesmo, ajeitando-se na cadeira passivamente.

[Carmen Han'Yodoru]

A garota chegou logo atrás do seu "chefe", com uma cara de mau encarada como sempre, e usando sua "roupa de campo" - que basicamente é a imagem do avatar. Fez uma cara de birra com Leone querendo puxar briga com todo mundo - de novo -, e ainda pior, chamando as mulheres para a Clock Tower!

- Tenha decência e maneiras, Leone! - Ela falou enfim, com uma autoridade que nem parecia realmente se importar em ser de menor escalão, parando do lado do mesmo com as mãos na cintura. - Essa é uma reunião de paz! Ou pelo menos acredito e espero que seja, por que to sem minha arma, DE NOVO!

Bufando, ela mordeu a mão até sangrar e colocou dentro da lanterna seu sangue. De imediato ela se iluminou em um vermelho puro e vivo, que parecia dançar como chamas.

- Agora, vamos sentar!

Puxando o homem pelo braço, praticamente o arrastando, se sentou, encarando-o para que se sentasse também.

[Padre Clemence]

Clemence chegou logo em seguida, acompanhando o Papa com calma. Apenas observou quando o mesmo se cortou daquela forma para contribuir com sua parte, e observou também a quantia de presentes naquela reunião, dando um pequeno sorriso.

- Mas que interessante...

Decidiu não falar nada sobre a questão deles estarem reunidos daquela forma, na realidade tinha que admitir que ficou aliviado que o Papa não fez vista grossa pela sua iniciativa... Tirando uma faca da manga, o padre cortou o dedo e pressionou o sangue para sair. A lanterna se iluminou em uma divisão clara: metade azul, metade branco. Com aquela calmaria, ele foi se sentar ao lado do Papa.

[Zyan Wakaizumi]

Não decidiu falar nada além de continuar observando aquilo tudo, esperava que tudo não fosse igual da última vez, pois isso seria um saco.

Sato, o que está achando? - Sussurrava em seu ouvido.

Estava mais preocupado em saber se sua parceira estava apreciando a conversa séria daqueles caras, lembrou que o seu tom envolvia vermelho e isso fez com que ficasse com uma cara de ''EITA PORRA'' no qual servia para as antigas situações também.

- Vermelho e verde? Tu é da pesada mesmo viu, esposa.

Notou a presença de Lupus, olhou diretamente para seus olhos através da máscara e logo voltou a olhar sobre as coisas que estavam acontecendo.

[Marie Tannhauser]

- Estranho. - Ela sussurrou de volta.

Perto daquela forma, Brand conseguia notar que mesmo ela parecia suavemente nervosa com a situação. Não, a forma correta de dizer seria... Tensa. Estavam em um lugar como aquele com pessoas tão poderosas, e ainda por cima, sem qualquer acesso a magia.

Bem, não que fosse fazer diferença para ela o uso de magia.

Quanto ao comentário, acabou sorrindo de canto.

- Para ser sua esposa tem que ser da pesada.

E piscou.

[Lucca Archibald]

Lucca olhava tudo aquilo, em choque e sem conseguir acompanhar direito tudo o que acontecia. Se sentiu triste por não terem prestado atenção nela - não que pudesse culpar, quer dizer, olha a quantia de gente que chegou e a importância dos mesmos! Mas, definitivamente, o que a deixou mais desconfortável...

Foi o sangue.

A garota chegou a empalidecer de leve e lacrimejar conforme tremia em ver todo aquele sangue. Não era medo do sangue em si, e sim a preocupação da dor que eles estavam se auto-infligindo ao cometer aquilo.

- H-Hm... - Virou para Victor, hesitante. - Eu... Eu também..?

Odiava aquele tipo de magia. Seu olhar voltou-se para a lamparina, se abraçando e recuando o corpo instintivamente, foi então que imediatamente o "leão" lhe veio a mente. Estava agindo de forma... Absurda. Diante de todos aqueles homens imponentes e importantes.

Apertando os braços, reuniu um pouco da sua coragem e se aproximou da lampada, olhando para si mesma. Não tinha absolutamente nada para se cortar ou infligir o ferimento. Na realidade, a mera ideia de se machucar a fazia ficar hesitante.

Não iria conseguir se ferir direito.
Tinha certeza disso.

Olhou ao redor, perdida.

- Eu... - Chegou a ficar vermelha devido a vergonha de pedir aquilo. -... P-Por favor, eu não vou conseguir me machucar sozinha.

E lá estava a loira, praticamente suplicando para alguém a machucar.

[Origin's Word Creator]

O rapaz observava todo aquele movimento e ficava completamente sem palavras com o que estava ouvindo naquele momento: Então, o fato da identidade de Caster ter sido revelado te forma tão imprevista pelo magi dos olhos dourados já foi um grande inicio e até pode reparar que o clima mudava aos poucos. Shariz por um momento, observou que todos colocavam seus sangues ali na mesa: Com exceção da loura, que estava um pouco hesitante naquele momento e praticamente com muito medo de se ferir mesmo que fosse de leve.

O árabe tornou-se a ficar pensativo por alguns, mas depois de alguns segundos de hesitação, o rapaz segurou a mão de Lucca e levou a altura de seu rosto . . . Depois de alguns momentos encarando o dedo indicador dela, soltou um longo suspiro e mordeu a ponta do dedo dela apenas para fazer um pequeno furo no dedo fundo o suficiente para sair algumas gotas de sangue do dedo indicador dela.

Entenderei se não quiser me perdoar depois, Lucca . . . Mas pelo visto, isso vai ser necessário também . . . - Shariz então, levou o próprio polegar e o mordeu para que pudesse colocar o seu sangue na lamparina. Sem entender muito bem, percebeu que as cores ficaram em um misto estranho de Dourado com um Verde e, por fim, o Branco com um tom Azulado. Não entendeu muito bem o que aquilo significava, mas esperava que não fosse um grande problema. - Não há problemas se eu me juntar para ouvir a conversa . . . Victor?

[Victor C. Lunnargentto]

Notou os demais convidados chegando e simplesmente sorriu. 



E ai, Leone... qual é a da máscara? Cosplay novo? - Disse ele ignorando toda as suas ameaças, sabia que não passavam apenas daquilo. Foi quando suspirou apontando em direção ao velho. Pronto Kaprasius, faça valer nosso tempo. Dê início a reunião que começou. 

Notou a hesitação de Lucca e suspirou. Sim deverá fazer isso também... - Assim que ouviu suas palavras retirou do bolso uma pequena lâmina que logo foi inutilizada pelas ações de Shariz. Não há problema nenhuma, Shariz... é até bem melhor para nós... não é mesmo Bleidd? - Disse ele escondendo o fato de estar segurando para não matar o árabe por ter lhe tirado a sua diversão.

Olhou para Waria e acenou na direção dela com um sorriso, a mesma coisa para Clemence e com uma pequena referência cumprimentou a Papa.

[Bleidd Sizigium]

O homem notou as figuras que chegavam posteriormente e simples e singelamente colocou a mão destra sobre a mesa, enquanto Leone ainda estava sobre ela, seu olhar parecia penetrante, como os de um lobo pronto para matar. Não preciso de magia para te matar, Leone. Quer mesmo começar a lutar comigo aqui e agora? - Ele permanecia sentado quando ouviu o comentário do outro. Sinceramente, boneco dos Leodes... Mesmo que você esteja no corpo antigo do jovem Abraham... acha mesmo que tem alguma chance contra mim? Os dois podem tentar se quiserem, ficarei sentado na minha cadeira, acho que isso torna as coisas, no mínimo, de iguais para iguais. - Riu ele de forma desafiadora. 

Claro que logo em seguida manteve-se sério, afinal, aquela reunião tinha um motivo e não iria sair dela sem que ele fosse revelado.

Chega de rodeios Kaprasius. Comece a falar, estou cansado de esperar já. - Disse o homem de forma orgulhosa. Se não for algo que nos agrade, tenho certeza que você sabe o que isso significa não é mesmo? Eu vou querer seu indicador direito. - O homem não ameaçava o oponente e sim dava um ultimato à ele.


Ao notar que a situação não era favortável para poder realizar suas ações ele simplesmente deu de ombros tentando ignorar o fato de que realmente estava triste com o fato de não poder causar dor à garota.

Sim não há problema algum ao meu ver. - Continua a cortar a própria mão inúmeras vezes para se controlar.

[Hae-il Aristóteles]

Quando Lupus se referiu à mim, apenas curvei um pouco o corpo como forma de saudação.

Observava todos presentes, tentando decorar suas faces, personalidades e nomes. Assim que fora dito o nome do servo Caster, comecei a procurar em minha mente quem era aquele ser, havia depois de pesquisar e perguntar para Kaprasius, pois era realmente alguém esperto.

Mantive minha expressão indiferente, olhando para todos com desdém.

[Lazarus Eastburn]

- Agradeço as gentilezas nas palavras, vossa Santidade, todavia, meu papel ainda é como um pensador.

O velho suspirou. Estava quase tudo em ordem. Ainda não estavam todos ali, mas, pelo menos, poderiam começar a sessão.

Kaprasius ficou de pé.

- Boa noite. Eu agradeço a todos que aceitaram meu humilde convite. - Ele colocou as mãos atrás do corpo. - O assunto o qual chamei vocês aqui, é referente também ao tópico que o Optaffer trouxe: a guerra do Graal.

Seu tom ficou sério, escaneando as faces por qualquer reação diferente.

- Essa guerra está arrastando pessoas inocentes para ela, e sequer sabemos direito quem realmente fez parte do ritual de invocação ou não. A maioria daqui dos presentes... - Ele olhou de volta pela sala. -... Aparentemente sabe sobre isso também. Eu quero que oficializem suas posições nessa situação. Vocês são a favor da guerra? São contra ela? O que pensam sobre isso tudo? E também...

Ele olhou para Lupus, sério.

- O que aconteceu para sua demora, senhor? E como você sabe o nome de um dos servos?

[Blair]

O "Typhon" apenas ficou observando toda aquela situação, e, ao ser inquirido sobre sua posição, tirou de volta o tablet, escrevendo calmamente.

"Nossa posição é a mesma de sempre através da história: não vamos interferir desde que não coloque em risco a humanidade."

Com isso, ele termina colocando o tablet virado para baixo e em modo de defesa (?).

[Leone Estus]

Ao notar o jeito como tudo parecia continuar se desenvolvendo ele achou melhor se sentar antes que fosse atacado pela anã.

Levou seus lábios em direção aos ouvidos dela. 

- Hey Waria! - Cochichava - Você sabe que sempre será a minha preferida... quando quiser, eu quero. Só avisando mesmo - Sorriu para ela.

Olhou para Bleidd com um sorriso de canto. 

Parece que você não gosta mesmo daqueles velhos não é mesmo? Para estar querendo tanto assim perder eles... - Bateu com o cotovelo no "Typhon" esperando uma resposta esperta dele, uma resposta que nunca chegou. Suspirou soltando o ar e finalmente ouviu as palavras do velho.

Levantou a máscara revelando a orelha e a metade de baixo do rosto. 

- Não há motivos para fugir da Lamparina, Kaprasius. Então vou ser bem sincero com você... nós não fazemos ideia do que você está falando! - Disse ele rindo e abaixando a máscara. - Eu não quero ser um mal hospede na sua casa, nem te tratar com mal-respeito. Porém, cara você ta viajando... ta ligado? - Dizia ele meio que rindo por trás da máscara. E você, neguinho, conte-nos mais sobre este caster... Como você o conheceu? Aliás você tem alguma organização? Você é bonito, nos trará dinheiro se trabalhar pra nós e em troca lhe daremos um teto. Sabe? Bro, nós temos dinheiro... mas dinheiro nunca é de mais, ta ligado? Até a Waria concordará se tu se alistar a nossa organização, já o albino e a doentinha ali que não tem coragem pra se cortar. Vocês são algum tipo de doentes? Uma Salvi com medo de sangue e um albino que namora... eu acabei de ver de tudo nesse mundo, na moralzinha memso! - Dizia ele gargalhando e se deitando sobre a cadeira, repousando completamente, ali. 

- Ai Kaprasius, já que tu negou a Papa. Tu pode vir com nós, trás seu filho guarda-costas junto. Nós só queremos resultados. A gente não vai se intrometer nos seus assuntos, mas também iremos querer uma parcela do que tu conseguir. Só isso, parece um bom negócio não é mesmo? - Dizia ele olhando em volta e notando que ninguém estava feliz com suas palavras. Que foi? Estamos numa reunião de negócios aqui... acho que nada mais justo do que tentarmos conquistar o Tigre Asiático pro nosso lado, todos vocês já tentaram antes também. O cara tem conhecimento, tem fama e tem força. Mas tipo sério, concordamos com a Leode... vamos nos manter imparciais até começar a afetar terceiros - Dizia ele finalmente terminando a sua resposta.

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