Visão Geral

[Ryou Hayashi]

Quando as portas do elevador se abrem, você se vê diante de uma sala de metal, é reforçada tanto no teto como nas paredes com placas de concreto e uma fina camada de metal revestindo o local, a iluminação provem de maquimarios que se assemelão a cpus gigantes. A distancia entre o teto e o chão é de 3 metros, e esses maquinarios cobrem toda essa altura, tendo 50 cm de espessura, e assim se segue por fileiras. Esse local seria o ultimo posto de defesa da Clock Tower, revestido de chumbo externamente, é o andar mais baixo. Com 12 metros da entrada do elevador até a parede oposta, e 7 metros de largura, cada maquinario tem 2 metros e por ocuparem cada lado da sala, sobra 3 metros de circulação de um corredor de 5 metros de comprimento, em frente ao elevador, que dá ao centro da sala, onde no chão tem um emblema da Associação Mágica no chão.

Dali, se abre um corredor para a esquetda que dá para uma grande e maciça porta circular de cobre recoberta de emblemas mágicos que brilham sutilmente e ininterruptamente, com o mesmo espaço de três metros de circulação para chegar na mesma. Em frente a essa porta tem um computador onde o emblema da Associação era girando na tela.

No restante da sala existem dois maciços geradores de energia que produzem um som constante no ambiente, mas não alto o suficiente para ensurdecer os presentes. O local é iluminado por luzes que partem dos vãos das placas de metal do chão.

[Lazarus Eastburn]

Conforme as portas se abriram, Lazarus respirou fundo, botando o pé pra fora primeiro.

"Identificação", uma voz mecanica soou pelo lugar.

Em resposta, o loiro ergueu a mão, fez-se um breve acumulo de mana na palma da sua mão que logo pareceu ser absorvida pelo ambiente.

"Circuitos Mágicos Rank B, Qualidade A, analizando identidade mágica... Lazarus Eastburn, líder da divisão das Américas. Averiguando ultima requisição para entrar no sexto andar... Identidade confirmada. Seja bem-vindo".

Com aquilo terminado, o homem caminhou em direção do emblema e se abaixou ali, mas, quando levava a mão para o local, se conteve e tirou o crachá, entregando para Perenelle.

- Use isso daqui no computador. Você vai ter acesso a todas as câmeras da Clock Tower o registro das ultimas 24hrs, inclusive os usos de crachá e dos ambientes que mostram nas cameras.

Com aquilo dito, voltou a se agachar diante do emblema e deixou sua mana fluir para ali, lentamente o metal começava a ser contornado por um sutil brilho azul.

[Raginmund Bernhard]

Ele observou o homem manifestar sua mana para ser analisado pelo sistema de segurança. Pelo que Bernhard compreendeu, os magos estavam inibidos de usar sua magia dentro do prédio, ao que parece esse bloqueio não se estende a esse ambiente ou pelo menos não afeta a Lazarus.

Os seguiu silenciosamente, exceto pelo ruido que seus sapatos ainda molhados fazia a cada passo que dava. Ele estava especialmente curioso sobre o acesso as câmeras que ele cedeu para Opfatter. Se perguntava quantas câmeras estariam monitorando o subsolo e por quais posições.

[Perenelle Opfatter]

     Deixou que a porta abrir e Lazarus sair, em silêncio esperou todos saírem, mas acabou vendo aquele sistema de código para passar, e bem, ele usava magia ali... Podia usar magia ali? Era estranho, porque isso acontecia? A força mágica da sala era tão forte assim que ultrapassava a do inimigo incógnito? Enfim,tinha muito a se resolver...

- Só você pode usar magia aqui ou a sala está imune a inabilidade? - Indagou passando ao lado dele e pegando o crachá, se virou olhando brevemente para o rapaz molhado como se esperasse algo dele e assim se dirigiu ao computador.

     Passando o crachá no local específico a tela se abria, movia seus dedos no teclado, depois do mouse até que finalmente chegou no lugar para abrir todas as câmeras, claro, não deixou prestar atenção em todas as informações que poderiam extrair de sua procura... Olhando para elas, não deixou de perguntar: - Onde as outras pessoas foram encontradas? - Findou.

[Lazarus Eastburn]

- O sistema de segurança de inibir magia é algo que nós construimos... - Seguiu explicando calmamente. - Caso fossemos atacados por dentro, e dai poderiamos retaliar com armas de fogo e taticas de guerrilha. Mas, estamos sem soldados aqui e... Ainda por cima tem muitos seguranças desaparecidos. E além do mais, se fossemos aplicar a medida de segurança de magia aqui, aquela porta iria perder a utilidade, e isso seria catastrofico mesmo que seja a nossa única saída.

Acabou por suspirar e afastou o corpo. O emblema da associação se elevou do chão e partiu-se em diversos pedaços antes de se reformar na frente do Lazarus como uma espécie de tela.

- Ainda não encontramos outros feridos mas... Tente verificar as cameras do corredor leste, Poem disse que elas foram destruidas, mas acredito que podemos pegar dados delas antes de terem sido afetadas. Wan Tai e Carmen tem seus dormitórios no mesmo corredor também. Aproveite e verifique os usos recentes do elevador, seria inevitavel quem tiver circulando pela Clock Tower usar ele... E também, vai ser bom para descobrirmos que veio aqui para ativar o protocolo.

Lazarus estava com uma expressão unusualmente séria e concentrada enquanto mexia naquele "menu" que fez surgir na sua frente.

[Raginmund Bernhard]

- Quantas entradas e saídas existem no subsolo? - Questionou de repente ainda na dele com a mesma seriedade. - Até o momento eu contei apenas esse(s) elevador(res) como único meio de nos movermos de um andar para o outro.

Na opinião técnica de Bernhard, a estrutura do prédio torna a tática de segurança esclarecida por Lazarus muito insensata, mas não queria expor suas impressões agora, talvez houvesse mais a ser esclarecido sobre esse assunto. 

[Perenelle Opfatter]

     Assentia o que ouvia, se não era mesmo um problema tudo o que acontecia, era algo interno, era menos coisas para se preocupar, ou será totalmente o oposto? Ainda era cedo de mais para descartar qualquer coisa, ainda mais com o que seu pai havia falado, e por isso quando dito, procurava uma maneira de caçar as câmeras ditas, separa-las em multi-janelas na tela grande que havia ali, quartos, banheiros, corredores, os elevadores e até a sala da diretoria, deixava lado a lado para poder acompanhar tudo decorrente das ultimas 24 horas, procurava até um meio de acelerar o vídeo, aumentar o áudio e afins; Estava pronta para procurar as saídas quando Lazarus falasse... Foi quando teve uma ideia... - Existe um meio de invadir sistemas a rádio por aqui? - De certa forma, se fosse, poderia não só caçar as câmeras normais, mas sim as sem fio.

[Lazarus Eastburn]

Com a pergunta provinda do negro, Lazarus suspirou um tanto desconfortavel.

- Sim. Aqui também é um estabelecimento de conter prisioneiros, mas não se preocupe não temos nenhum no momento. Foram transferidos quando a reunião estava preparada.

Com as telas das cameras separadas, Perenelle observou que não haviam cameras dos quartos ou nos banheiros. Rebobinando as ultimas 24hrs, ela pôde notar que durante a noite a gravação do elevador foi cortada (em um momento esta, 20hrs, e no outro 06hrs, quando Blair pegou o elevador).  No registro dos usos dos cartões no ambientes havia algo peculiar:

Quarto - Carmen:
- Uso, Carmen (21hrs)
- Uso, Borislav (22hrs)

Quarto - Feldsceat:
- Uso, Wan Tai (20hrs)
- Uso, Carnen (22:30)

Elevador:
- Uso, Carmen (23hrs) - Sexto Andar
- Uso, Carmen (00hrs) - Terceiro Andar
- Uso, Borislav (5hrs) - Quinto Andar

Dormitórios - Ala Leste
- Usos, repetidos, Carmen (00:20hrs) - Acesso em quartos

Diretoria:
- Uso, Carmen (06hrs)
- Uso, Lazarus (08hrs)

Diversas câmeras tiveram suas gravações alteradas.
Curiosamente, não mostra as gravações da movimentação da Carmen.

Lazarus soltou um xingamento alto.

- MAS QUE MERDA?! - Bufou consigo mesmo, sua expressão atordoada enquanto as mãos moviam freneticamente no painel aberto por ele. - Alteraram o uso do protocolo! Nenhum lider pode desativar!

[Raginmund Bernhard]

Uma prisão, é exatamente como Bernhard descreveria todo o subsolo. Se os elevadores são o único meio de viajar entre os andares, então seria muito simples selá-lo para que nenhum invasor possa passar por ele, pelo menos não sem ser imediatamente percebido. 

Mas certamente poderia haver entradas e saídas menos óbvias do que os elevadores, como tubos de ventilação que seriam uma das hipóteses menos criativas. Outra hipótese a ser considerada seria ser uma entrada pudesse ter sido construída posteriormente pelo invasor. Ele poderia ter aberto um buraco no piso por onde poderia subir e descer pelos andares e invadido o subssolo por um túnel escavado. 

Nada disso é menos do que mirabolante, mas não eram uma impossibilidade, mas ele já tinha em mente uma outra hipótese muito mais plausível.

- O que? - Então o negro se atentou ao alarde de Lazarus. Parecia sério, mas Bernhard não se impressionava. - O que quer dizer? Explique logo.

[Perenelle Opfatter]

     Com o dedo indicador na bolinha, conseguia ir para frente e para trás nos vídeos, acelerava, voltava, fazia várias e varias vezes para tentar ver direito os rostos e outros acontecimentos, com certa concentração caçava qualquer erro ou qualquer falha para dizer ou comentar. Quanto mais analisava mais perguntas tinham a ser respondidas, e então, ouviu a exclamação de Lazarus e se virou olhando para ele com certa intensidade, até ele falar o que aconteceu... - Além de estarmos presos aqui, temos pessoas feridas... - Se virou e começou a analisar outros locais que não haviam sido verificados, procurava algo altamente suspeito, dando preferencia aos corredores onde dava entrada para os Quartos e para a Diretoria, só que não cessava sua fala. - ... Tem um maniaco entre nós, e precisamos saber quem é... - Deu uma breve pausa. - Lazarus, tenho uma pergunta a lhe fazer... Duas na verdade...  A primeira é: O que você fez na sala da Diretoria? - Nesse Instante deixou a gravação da Diretoria em enfase na tela grande. - E segundo: O que tem no quinto andar? - Estava de costas para Lazarus enquanto focava ver qualquer atitude suspeitas em todas as cameras deixadas expostas para serem vistas.

     Transmitia impaciência, mas era apenas um meio de esperar reações dos dois rapazes ali, era como se tivesse jogado um verde, e por isso, batia algumas vezes a unha no grande computador que continha tudo gravado, e além não esquecer de deixar seu corpo curvado, para mostrar justamente aquilo que os homens gostam, era de maneira discreta sei deixar muito na pinta seus atos.

[Lazarus Eastburn]

- O protocolo de segurança máxima e ataque de emergência... - Desabafou enfim, sem olhar diretamente para Bernhard, mas deu uma pausa para virar o rosto sutilmente por cima do ombro na direção do mesmo, sinalizando com quem conversava. - Estamos sem magia por conta desse protocolo. Caso fossemos invadidos por usuários de magia, esse protocolo iria tirar as armas deles e dessa forma teríamos uma grande vantagem... Normalmente. Nossos soldados são treinados no combate físico e balístico militar, tanto para lidar com magis, civis e bestas fantasmais. Mas, esse protocolo só pode ser ativado por um líder mas... Alguém alterou esse protocolo para que não possa ser desativado...

O homem coçou a cabeça, resmungando.

- Mas que droga, eu não sou bom com tecnologia... - Bufou e virou o rosto para Perenelle com as perguntas dela e ajeitou a postura. - Você diz como eu abri? Com meu crachá. Os líderes tem acesso total a toda a estrutura, e a diretoria, assim como a maioria dos locais aqui, é de fechadura eletrônica. As portas são de metal para não serem arrombadas por força bruta.

As câmeras do corredor leste perderam toda a conexão por volta das 12hrs do dia anterior, mas elas foram de fato quebradas durante a madrugada. Na diretoria a filmagem havia sido editada também. A expressão do loiro ficou um pouco endurecida com a pergunta dela, mas suspirou.

- São os arquivos. Aqui não guardamos todas as nossas informações na rede eletrônica, as mais importantes como registro das famílias, são deixados no quinto andar e são escritos a mão. - Ele riu sutilmente. - É um saco. Carmen costumava ficar trabalhando repetidamente até tarde respondendo reclamações de organizações e governos acerca das atitudes do Leone. Ele... Bem, acho que devem conhecer a fama dele nessa altura do campeonato.

O líder voltou a tentar alterar o protocolo, mas quanto mais tentava mais sentia que não conseguia. Grunhiu de raiva consigo mesmo.

[Perenelle Opfatter]

     Com a primeira resposta dele, ergueu-se parando seu ato de procurar, cogitava em silêncio enquanto ele respondia a segunda, algo não fazia sentido, e cada vez mais ficava sem explicação, era como se tiveram tempo e inteligência para organizar tudo para não ficasse sem vestígios no final, se virou cruzando os braços, olhava para ele de forma amistosa para responder: - Eu não perguntei isso, perguntei o que você fez, e não como entrou... - Uma de suas mãos saiu do cruzamento e apoiou sobre o mouse. - Entendo... - Se virou voltando a procurar mais coisas - Ela é uma pessoa muito trabalhadora... - Sorria, e procurava ramificações dos corredores com as câmeras afetadas, procurava vultos ou movimentação suspeita, e nisso, dividia a tela para algo melhor, puxou a cadeira próxima e sentou-se para ter uma ação melhor, procurava um meio de fazer conexão com as câmeras sem fio, se havia um meio de pegar imagens com ela, havia um receptor, e por mais que escondido que fosse, teria que ter alguém enviando, e era isso que procurava. - Como deve precisar de crachá, como me levar no Quinto andar depois? Se quiserem procurar o outro casal e pedir-lhes que não destruam mais câmeras, eu ficaria agradecida... - Dividia-se, numa hora procurava nas câmeras, e outras procurava a conexão a radio suspeita que vinculava todas as câmeras sem fio espalhadas por toda Clock Tower.

[Conteúdo patrocinado]