Hotel Barato

[Ryou Hayashi]

Relembrando a primeira mensagem :

Hospedagem simples e realmente barata. Quartos limpos e pequenos, não há muito luxo neste lugar, embora o conforto seja, estranhamente, alto. Não se sabe muito sobre os donos, visto que eles costumam viajar e a equipe que administra o lugar é bastante discreta. O horário de funcionamento é 24 horas, todavia não espere o melhor atendimento durante a madrugada.


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[Victorique Kisaragi]

Chegou no Hotel e pediu para o motorista estacionar e parou na garagem do Hotel.

- O deixarei aqui Balthazar-san. Certo?

[Victorique Kisaragi]

Aguardou a confirmação do homem e assim que ele o fez, pediu a Gérard para que tirasse o carro da garagem e procurasse uma rua adjacente ao local. Já era madrugada e por isso não teria tanto problema. Ela pensava no que fazer, tentando dominar o cansaço de seu corpo e mente, as roupas molhadas contribuíam para essa sensação. No entanto, Alexsander cuidava dela mesmo de longe, tinha se certificado de "ordenar" ao homem no volante para cuidar da moça, se reparasse que ela estava em seu limite ou perto disso. E assim foi feito, o carro fora estacionado em uma calçada pouco movimentada, os vidros escuros do carro não permitiam que nada fosse visto do lado de dentro. Ele pegou uma maleta mediana, de cor branca, e a abriu. De dentro dela pegou um garrota, amarrando em seu braço esquerdo, forte o suficiente para que sua veia pulsasse no antebraço. Depois, fincou a agulha e os equipamentos necessários para a coleta de sangue, transferindo o sangue para um recipiente limpo e apropriado para Victorique. Ficou assim alguns segundos até retirar cerca de 500ml, isso o deixava meio cansado, mas ainda conseguiria dirigir. Ao término, ele saiu pela porta da frente e abriu a de trás, percebeu que ela estava em um estado de dormência, ainda assim a acordou.

- Senhorita Kisaragi, por favor beba. Recupere suas forças.

Num instante ela despertou, o cheiro a atraiu, sabia o que era. Não queria abusar do homem que a servia, nem dos demais empregados que a ajudavam. Muito menos de Alex, na verdade ela detestava esse fator, ter de depender tanto de algo assim. Pelo menos, reconhecia que precisava, especialmente naquele momento. Agradeceu ao homem e pegou para si o recipiente, virando-o todo de uma vez.

- Gérard..., não sei o que dizer. Acho que obrigada é o que posso retribuir. Não estou em condições de curá-lo no momento, então vamos para casa sim? Lá poderei descansar melhor e tenho assuntos a tratar com Alex. Então vamos embora.

O homem engatou a primeira marcha e saiu com o carro para a estrada.

MDT - Residência.

[Setsuna e mais uma negada]

Setsuna seguia com Kisaragi-dono, observando os arredores, gostaria de chegar em casa o mais rápido possível precisaria rever algumas estratégias e precisaria das outras irmãs

[Balthazar]

— Certo, Victorique. Muito obrigado. — disse Balthazar ao sair do carro, acenando para a garota e entrando no hotel. Deixou o número com ela antes de sair, o que não era necessário, pois já havia mandado-a uma mensagem e ela poderia ver o número dele por ali. 

E então, foi para o quarto 5.

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