Hospital Militar

[Ryou Hayashi]

Relembrando a primeira mensagem :

Sem sombra de dúvida o melhor Hospital de Camlann River. O único problema do lugar, além da necessidade de ser militar ou ter parentesco com um para conseguir atendimento, é que todos os procedimentos são bem rígidos e mesmo os médicos parecem sempre ter uma sombra de cansaço em seu semblante. Apesar disso tudo, possuem atendimento 24 horas.
Possui acesso para a base militar.

-> Base Militar
-> Principal

[Origin's Word Creator]

Realmente . . . O passado sempre te persegue de alguma forma . . .

Suspirou um tanto tristonho naquele momento: De fato, a ideia de que não teria como escapar de uma guerra como esta o incomodava muito  . . . Afinal de contas, nunca pretendeu fazer parte de algo assim e apenas buscava um jeito de encontrar um objetivo que o guiasse para frente. Será que era isso que chamavam de Karma na vida das pessoas?

. . . Estes Servos . . . O que são eles exatamente ?

[Padre Clemence]

- Espíritos heroicos, figuras históricas que são mantidas pelo Graal. - Ele sorriu de volta enfim, acariciando a pequena criatura em sua mão. - Napoleão, Joana D'Arc... Todas as figuras que marcaram e que são ainda veneradas e lembradas nos dias de hoje, são mantidas pelo Graal para serem invocados pelos mestres escolhidos, e representarem sua vontade nessa guerra. Para aniquilar outro mestre, você não precisa necessariamente matar uma pessoa, e sim derrotar seu servo.

[Origin's Word Creator]

Mas deixe eu adivinhar . . . Mestres também podem ser usados como catalisadores para este artefato mistico no fim das contas ? Ou seja, a carnificina irá ser feita de um jeito ou de outro.

Havia uma certa ironia em sua voz naquele momento, mas não sabia ao certo em como reagir a tudo aquilo: Obviamente, relembrava da dor que sentia em uma de suas mãos até então e isso apenas o frustava cada vez mais. Bastava mais uma pergunta que, para Shariz, era o crucial naquele momento.

Como eu posso saber que as pessoas comuns não estarão envolvidas em eventos como estes ? Como você já deve saber, eu suponho . . . Em uma guerra sempre há vitimas e ninguém é deixado de lado no fim.

[Padre Clemence]

- Todos os envolvidos no ritual que chamou o Graal vão cuidar para que tenha a menor quantia possível de vitimas. - O tom dele também ficou sério assim como sua expressão, entendia perfeitamente a situação e a preocupação do mesmo. - É proibido que os civis saibam sobre magia, mais para garantir a sobrevivência do planeta em si, mas, mais do que isso, existe uma organização chamada Seishikidan que lida com coisas... Sobrenaturais. Qualquer coisa fantástica fora do normal, eles aniquilam, e isso provavelmente vai incluir todos os envolvidos nessa guerra.

Clemence suspirou e fechou os olhos, um tanto temeroso.

- Se está preocupado com a senhorita Lucca, acredite, ela é bem capaz de se defender; ela pode não parecer, mas é uma eximia maga, mesmo que não goste de magia. - Ele deu um pequeno riso abafado. - Irônico, não é? Enfim, os envolvidos na guerra, aqueles que me mandaram aqui para te informar, vão cuidar para que os acontecimentos da guerra não saiam do controle.

[Origin's Word Creator]

. . . Entendo.

Bem, pelo menos sua principal preocupação estava sendo uma das maiores prioridades da pessoas que ''organizavam'' tal ritual magico. Um longo suspiro de alivio acabou escapando do árabe enquanto ele voltava a encarar a pequena criatura que acompanhava o clero.

Creio que não tenho mais perguntas neste momento . . .

[Padre Clemence]

- Muito bem.

O homem sorriu e se curvou brevemente.

- Ah, parece que vai ter uma festa pelos Lunnargentto... Eu vi você recebendo a carta também enquanto descansava. Com isso, bom descanso.

O homem se virou e saiu do quarto.

[Lucca Archibald]

Pouco depois que o homem saiu, Lucca entrou logo em seguida, claramente preocupada, suspirou um tanto aliviada ao ver que Shariz estava acordado e claramente bem.

- Que bom... Como está se sentindo?

[Origin's Word Creator]

. . .

De fato, não disse nada no fim: Apenas observava aquele homem sair da sala com a mesma expressão de frieza que se manteve aquela longa conversa desde o inicio. Por fim, antes que pudesse reparar no convite que recebeu, observou a loura entrar no quarto e expressou um leve sorriso de alivio: Então ela estava bem . . . Isso certamente o alegrou.

Um pouco confuso ainda . . . Mas satisfeito por ver que todos estão bem. Eu consegui por pouco não é mesmo ?

[Lucca Archibald]

Os olhos da mesma se encheram de lágrimas conforme ela parava ali um pouco, olhando para o rapaz e logo estava fazendo uma careta de quem ia chorar. Enxugou os olhos.

- Si-Sim e desculpe por isso... Fiquei com medo que realmente fosse morrer... Os médicos demoraram para te estabilizar e ainda por cima o padre entrou aqui. Eu pe-pensei que... - Ela riu, soluçando apesar de não chorar. - Eu pensei que ele entrou para rezar pela tua alma! Aaaah...

Duas lágrimas caíram e ela riu de volta.

- Droga, sou muito idiota! Mas estou realmente contente que está bem!

Ela também tinha alguns curativos, mas certamente não era nada tão sério.

[Origin's Word Creator]

Lucca, esses curativos . . . !

O que poderia ter sido a causa daqueles ferimentos que ela tinha ? Até tratou-se de observar as bandagens da jovem com mais atenção por um breve momento como um ato de preocupação. Por fim, decidiu então levar uma de suas mãos até o rosto dela e secar as poucas lagrimas que caiam e por fim expressava um sorriso.

Pelo menos as pessoas do show ficaram bem . . . Você está bem. Portanto não chore. - Assim que secava as lagrimas dela, fazia novamente o mesmo gesto de carinho de antes no topo da cabeça dela.

[Lucca Archibald]

- A-Ah... - Ele deu um sorriso meio torto ao olhar aos curativos. - Eu vi quanto a explosão te pegou e eu fui tentar te salvar... Acabei sendo pega na explosão também.

Lucca deu um sorriso sem jeito, corando suavemente pelo toque no rosto e acabou recuando para secar as lágrimas.

- Enfim, não foi nada sério! Ah, erm... Está com fome? Sede?

[Origin's Word Creator]

Bem . . . Vou querer apenas um pouco de água. Parece que minha garganta está mais seca que o habitual . . .

Queria poder se levantar, mas ainda sentia um pouco de cansaço devido ao uso exagerado de seus circuitos mágicos para salvar as pessoas. De fato, não sabia como que iria levar em pauta a próxima discussão que era um tópico um pouco mais delicado que o normal.

Então . . . Sobre o incêndio, você percebeu não é . . . Sobre os glifos ?

[Lucca Archibald]

- Ah, certo!

Em um estabanado pulo, que quase resultou na mesma caindo, ela se levantou, dando alguns risinhos sem jeitos e foi pegar a água. Ao retornar e entregar o copo, ouviu as palavras dele, e logo sua expressão ficou séria conforme ela se sentava.

-... Sim. - Ela olhou para baixo, um tanto hesitante, mas sorriu de canto. - Eu imagino que seja bom manter esse tipo de coisa em segredo, afinal de contas, é... Pelo bem da humanidade... Mas, você fez bem, de verdade.

Lucca sorriu de volta, tentando confortar o homem.

- Não estou irritada nem nada.

[Origin's Word Creator]

. . . 


De certa forma, conseguiu expressar um leve sorriso para a loura enquanto pegava e agradecia pelo copo de água. Tomou alguns goles antes que pudesse voltar a falar.


Que tipo de lugar é essa . . . Torre do Relógio ? E a Associação ? Sr. Clemence comentou algo sobre . . .

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