Praça Grande

[Ryou Hayashi]

Relembrando a primeira mensagem :

Um local de recreação. Aparentemente tranquilo e calmo, quase que como um santuário no meio da cidade, contendo árvores bem espalhadas para quem não quiser se aventurar na floresta do outro lado do rio.
Conta até com algumas mesas e um pequeno parquinho para crianças.
No centro da praça tem um monumento de duende referente ao simbolo original da cidade, e atualmente existem discussões sobre a substituição do mesmo por um monumento em homenagem ao Rei Artur.
Durante o Dia e até a Noite existe alguns guardas tomando conta do lugar, mas durante a madrugada fica deserto.

-> Principal


EVENTO:
-> Espaço Móuses

[Vênus]

— Minha serva é um tanto... Excêntrica, o desejo dela é superior ao meu, logo o meu se anula perante ao dela. — A forma de pensar pode ser considerada burra ou limitada, mas mesmo assim era a forma que gostava de agir, pensar primeiro na serva para que ela conquiste seus objetivos era sua forma de pensar no futuro.

— Você realmente acha que todos são neutros nessa guerra? Eu represento todas as organizações nesta batalha pelo graal. Sim, sou um membro Villain da Seikishidan, porém estou representando a igreja, Gwynn-Llys, Leode, Tower Clock. — Respirou fundo enquanto levava a mão direita até o rosto. — É um enorme fardo pra ser jogado fora, mesmo que eu não queira vencer a guerra, preciso garantir que civis não morram para manter meu acordo com todos eles. Mas então, qual seu desejo para o Santo Graal?

[Albert (Albe) Tannhauser]

- Tantas bandeiras para se representar e apenas um graal em jogo. - Dizia isso para expor a incoerência dele estar a serviço de vários senhores com interesses distintos.

- Eu entrei na guerra apenas para representar os Tannhauser. Não tenho nenhum desejo em particular e creio que os Tannhauser também não vão saber o que fazer com isso.

Era provável, mesmo para a Seikishidan, que os Tannhauser fossem uma família desconhecida. De fato é uma família alemã com tradição muito recente nos assuntos relacionados a magia, com poder econômico e prestígio social insignificantes se comparados com as outras famílias envolvidas nessa disputa.

- Eu não me preocuparia em saber mais sobre essa família, não há nada de obscuro a ser desvendado. Minha presença aqui se deve apenas por causa de um capricho insensato deles... Pondo de forma mais simples: eles só querem aparecer. - Dizia com uma evidente franqueza.

- Mas e quanto os representes que vem se reunindo com você e Victor? A rivalidade entre eles está clara, então porque estão colaborando?

[Vênus]

O moreno riu com as palavras dele, era engraçado como ele levava a guerra tão a sério e ao mesmo tempo como ele se dizia ser tão pouco em quesito familiar, encostou então no banco enquanto ambos os braços correram para seu encosto, ficando assim com os braços abertos enquanto cruzava a perna, deixando o tornozelo direito em cima do joelho esquerdo. 

— Eu represento eles apenas na proteção dos civis, claro que eles não tem um desejo em mim para realizar, mas eu não posso deixar ninguém se machucar com essa guerra, meu dever é morrer por eles. — Percebia o jogo de palavras que o oponente fazia, ele era realmente muito esperto e habilidoso na arte da barganha, mas Lupus apenas deixava ele perguntar o quanto quisesse.

— Porque não vem comigo a uma reunião com eles e pergunta você mesmo? Digamos que todos nós somos controlados por uma força chamada "Kweg, o Santo" ele é bem persuasivo e digamos... Poderoso. — Ria enquanto a mão direita foi até o ombro de Albert, tocando-o como um cumprimento.

— Hey, não leve a guerra como uma... Guerra... Imagina que estamos em um jogo, certo? Gosta de jogos? — Tentava faze-lo sentir-se melhor perante aquilo tudo. — Seu servo é alguém que foi destinado a você, ele é como seu personagem na luta, você tem que garantir que o poder dele, a força dele junto a sua habilidade vão ser o suficiente para a vitória. Porém quanto menos oponentes enfrentarmos é melhor, não? Para você e seu servo, por isso estou propondo esta... "aliança" e como forma de demonstrar minha palavra e fidelidade, levarei você até uma reunião com os líderes, pergunte oque quiser e fale oque quiser. Falarei também o nome da classe que estou encarregado, mas em troca espero saber o nome da sua. — Os olhos dourados a todo momento procuravam alguma marca no corpo dele, nas partes visíveis. Nuca, mãos, pescoço, até que em sua mão encontrou uma marca. Se Albert tentasse com Lupus a mesma estratégia seria impossível visto que seu corpo era coberto por tatuagens.

[Albert (Albe) Tannhauser]

Albert ouvia atentamente. Nunca antes ouviu falar do nome "Kweng", mas agora a informação cai em seu colo sem nem tê-la requisitado. Antes se perguntava se era Victor o elo que unia as famílias e a Seikishidan e isso era negado pela sua fonte, então parece que é esse Kweng o elo que procurava.

- Posso gostar de jogos, mas esta me convidando a ignorar que matar e morrer faz parte desse. - Ele se recostava no banco tomando os ultimo goles da garrafa de cerveja quente que trouxe e então cruzou os braços.

- Quantos mestres você já identificou? Quantos deles já estão do seu lado? Quais são aqueles que te preocupam tanto e porque? - Albert não estava disposto a aceitar nenhuma proposta por enquanto. - Você parece já ter muita vantagem em relação aos outros. Com tantas famílias e a Seikishidan do seu lado, não parece racional você se arriscar em confiar em um desconhecido.

[Vênus]

— Morrer não é parte do jogo, apenas se você for fraco. — Não teve contorno nas palavras, foi direto com as tais, acusando assim qualquer um morto de fraco até ele mesmo. — Quando se joga o jogo dos tronos, ou vence ou morre. 

Ao que disse a segunda parte de sua frase, deu a entender sobre a hipocrisia da primeira, porém visto de uma angulo diferente podem acreditar que o único jeito de não morrerem é apenas vencendo. — As famílias só me ajudam com o básico, eles não vão se por a frente por mim.

Respirou fundo enquanto sorria ao perceber que ele queria mais informações, recolheu a mão então para seu próprio colo enquanto enviava algumas mensagens a algumas pessoas, mas logo voltou o olhar para o céu. — Talvez você seja meu primeiro aliado oficial, talvez eu esteja desesperado e recorrendo a um desconhecido a qual posso ajudar tanto quanto pode me ajudar. Ou estou te enganando e manipulando esta guerra inteira por baixo dos panos. — Riu com as próprias palavras, eram duas opções ridiculamente opostas.

— Albert, deve conhecer a empresa Eden Corp. Nesta guerra eles são meus únicos oponentes, só quero ajuda para acabar com Houko Choi e Brandon Lucius, eu quero usar Émilie para seus fins, mas também para meus fins, e gostaria de lhe propor um trato. — As órbes douradas correram em direção ao canto dos olhos enquanto parecia querer encara-lo de alguma forma.

— Me ajude com esses dois, e sairei da guerra lhe cedendo meu servo, você ficará com dois, sua chance de vitória dobra e a de Émilie conseguir vencer também, eu consigo minha missão pessoal e você o graal pra sua família.

[Albert (Albe) Tannhauser]

"Psicopata..." Foi o que concluiu em pensamento sobre Lupus ao ouvir sua consideração sobre a possibilidade de morrer nessa disputa. Albert aparenta ser um homem frio que é perfeitamente apto a matar se necessário, mas em verdade ele não é capaz de banalizar isso como Lupus demonstra ser.

Ainda assim o olhar sério de Albert não ficou indiferente a proposta bizarra que o homem lhe fez, por bem ele desviou o rosto para o lado, não queria demonstrar nenhuma insegurança ou fraqueza a mais do que acabou de demonstrar. Tinha que racionalizar isso por um momento. Fechou os olhos levando a mão ao rosto para massagear as têmporas, isso durou 2 segundos e então voltou a posição de antes com os braços cruzados.

- Houko Choi e Brandon Lucius...  Eles também são mestres? Porque eles são tão importantes pra você? - O primeiro ele não conhecia ainda, mas o segundo, se não se engana, foi o homem que com unicamente a sua presença causou grande tensão na casa de Victor durante a reunião naquela festa, sendo inclusive gratuitamente agredido por um dos presentes na mesa. - E o que tem a Eden Corp nisso?

[Vênus]

As reações de Albert eram realmente as reações de quem não participou ainda da guerra de forma efetiva e sim ficou apenas ao seu contorno tentando investigar algo. — Não, eles são "magos" que não tem o sangue divino como nós temos. Nós somos Nerphilins, eles não. — Dizia as mesmas palavras daquele homem no hospital. Por um segundo lembrou-se dele e do que o fez ir embora.

— Eden Corp é a empresa que cria monstros para atacar os mestres nesta guerra, eu fui atacado algumas vezes, eu sei como esta sendo a guerra, Albert. Não existe misericórdia ou código de honra entre muitos mestres que conheci. — Lupus se levantou, ajeitando então sua camisa, arregaçando as mangas da tal até os cotovelos. O olhar dourado encontrou os olhos de Albert enquanto em um último suspiro ele perguntou.

— Não posso me manter parado por muito tempo, sei que não confia em mim por ser outro mestre, mas preciso de uma resposta agora.

[Albert (Albe) Tannhauser]

- Precisa ir agora? Que pena. Eu ainda tenho mais perguntas... - Albert tem menos tempo para pensar do que considerava adequado. A oferta de Lupus foi tão bizarra quanto tentadora, não havia motivo nenhum para acreditar que ele realmente iria cumprir esse acordo.

Se pelo menos os dois desafetos dele fossem mestres, mesmo considerando que Lupus não cumpra a palavra no final, Albert ainda acharia vantajoso unir forças para elimina-los agora para depois lidar com Lupus... mas eles não são mestres, eles caçam mestres, então provavelmente seria vantajoso deixá-los agindo por enquanto.

- Não vou recusar a sua oferta. Mas eu vou deixar claro que eu já tenho muitos inimigos, não estou a procura de mais. Eu não vim aqui para combater mais do que outros mestres, mas por enquanto eu estou disposto a ajudar, apenas se a causa for bem justificada.

[Vênus]

Ele tinha um jeito estranho de quem estava realmente afastado do campo de batalha, parecia ser especialista apenas em investigar por fora e não para uma luta de verdade, mas ainda assim os olhos dourados estavam atentos a todos os lados em busca do servo daquele homem. — Como um sinal de minha lealdade, lhe darei um presente. O nome do servo da classe Caster é, Heinrich Cornelius Agrippa von Nettesheim.

Arqueou a sobrancelha enquanto falava o nome daquele servo, lembrando-se dos poderes que ele tinha e de sua luta contra a sua serva, respirou fundo enquanto ambas as mãos foram em direção a sua cintura. — Ele tem um dos maiores poderes, espero que você não tenha que enfrenta-lo. O servo da classe que eu acho que seja Berserker é fraco, ele conta muito com seu mestre Zhou Xiangian que trabalha para Houko Choi, mas a classe dele ainda não esta definida, seus atributos são fortes o suficiente para que eu desconfie dele ser Berserker.

Ficou pensativo por alguns segundos, não iria revelar sobre os servos aliados e por conta disso apenas sorriu de forma gentil enquanto a mão direita se elevava em direção a sua nuca, movimentando então a cabeça para o lado. — Todas essas lutas me deixaram bem cansado, mas sou obrigado a cobrar nosso acordo, trocaremos informações sobre nossos servos, certo? Alias, existem três demi-servants nessa guerra, são servos que se fundiram ao corpo dos magos, logo não são nove oponentes, são doze. Todas essas informações serão uteis para você, espero que possa confiar em mim com a classe de seu servo.

[Leonor]

Akk se desfez da forma espiritual, e então apareceu ao lado de Albert. —E que prova nós temos de que tu estás dizendo a verdade? — Cruzou os braços, e arqueou uma das sobrancelhas. —Até onde sei, você poderia estar apenas dizendo nomes falsos para que pudéssemos confiar em você, e você nos pegar de guarda-baixa. Eu não sou do tipo que gosta de se esconder que nem meu mestre covarde, mas eu já digo para deixar bem claro: eu não confio em você. — Estar com aquelas roupas chamativas era um bônus. Ninguém notaria que era uma serva, e também ninguém poderia saber a sua verdadeira classe. 

Suspirou, e então apoiou o cotovelo no ombro de seu mestre. —Se você quiser aceitar o acordo e perder a guerra, não ponha a culpa em mim depois. — Deu de ombros, fechando os olhos.

[Vênus]

Ao notar que a mulher se materializava ao lado daquele homem, os olhos dourados focaram nela, de seus cabelos até seus pés, o olhar percorreu todo o corpo dela enquanto permanecia em silêncio. Não demonstrou sorriso algum para ela, não demonstrou estar ofendido ou ter achado graça da forma que ela falava. — De fato você não pode saber se estou mentindo, mesmo eu garantindo que não estou. Mas é isso que um mentiroso falaria, não?

Um meio sorriso se desenhou nos lábios do moreno de forma rápida, virou o corpo em direção a onde sua moto estava, mas apenas estava medindo mentalmente a distancia entre os dois, virou o rosto então em direção ao casal. — Guerras não são vencidas sozinhas, um soldado não consegue vencer vários outros, ainda mais um soldado que não tem informação nenhuma aparente. Perdoe-me pelas palavras, mas vocês descobriram oque sobre mim? Minha organização, família, talvez as mentiras dos Lucius na internet, a explosão, e o que mais? Oque sabe sobre os demi-servants? Quem são? Onde estão? A classe e os mestres além de nós? 

Respirou fundo enquanto tentou não demonstrar superioridade ou qualquer tipo de arrogância, tentava manter o nível da conversa o mais amigável possível, demonstrou um sorriso gentil enquanto com o olho direito piscou para aquela mulher. — Vocês estão focados na investigação, mas parece que não conseguiram absolutamente nada além de rodar e rodar, e eu lhes dei todas as informações que precisam saber da guerra. — Passou a mão pelo pescoço, na parte esquerda lateral enquanto virou o rosto para dar-lhes uma visão melhor.

— Meu servo é da classe Saber, isso demonstra que não preciso mentir pra conseguir nada, nem antes da guerra e nem depois dela. — Voltou o rosto em direção a mulher enquanto acenava com a cabeça. 

— Se quiserem me encontrar, basta ligarem para este número. — A mão canhota foi até o bolso e pegou um cartão transparente quase feito de vidro, entregando para Albert. — Posso lhes apresentar os outros. 

Disse antes de caminhar em direção a moto, subindo nela e assim após liga-la, seguiu viagem.

mdt; igreja.

[Albert (Albe) Tannhauser]

Albert ficava atento a cada perola de informação de Lupus lançava. 

Ele conhecia um Heinrich, mas nunca ouviu falar nessa figura chamada Heinrich Cornelius, e era surpreendente que já tenham descoberto isso, a não ser que o próprio servo não tenha escondido essa informação. Ele também nunca ouviu falar de Zhou Xiangian e a identidade e classe de seu servo ainda precisavam ser descobertas.

Seu olhar cerrou ao escutar sobre os demi-servants. Mestres que se fundiram com espíritos heróis, era essa a definição que Lupus dava. Isso é uma péssima notícia, mas foi bom ficar sabendo. Se se encontrasse com um competidor desse tipo antes, Albert poderia ficar confuso e perder a oportunidade de agira adequadamente.

- Acalme-se Akk. - Dizia ainda tranquilo para a serva que se manifestou causando a reação de Lupus que para expressar sua transparência revelou a classe de seu servo.

Albert considerou revelar a classe de Akk, isso poderia ajudá-lo a investigar os outros servos ao eliminar a possibilidade dele ser desta classe, mas era evidente que Lupus não estava revelando tudo e não tinha garantias de que o que informava era verdade. Albert então considerou que já tinha muito pouco a esconder dele, se revelar a classe de Akk então ele provavelmente já teria todas as informações que tem, sendo assim será melhor manter ao menos esse segredo de vantagem sobre Lupus.

Por fim aceitou a oferta do número de contato dele e anotou o numero em seu celular enquanto ele se retirava.

- Isso tudo é realmente possível? - Questionava a Akk enquanto guardava o celular no bolso e se levantava. - Isso que ele disse sobre um mestre poder comandar mais de um servo e de demi-servants. Você sabe sobre isso? - Imaginava que ela deve saber, afinal ela é uma servant por natureza.

[Leonor]

O rapaz fazia sentido. Mesmo em seu tempo, batalhas nunca eram travadas com um só homem, mas travar uma batalha com alguém que não confiava era a mesma coisa que pedir para perder a batalha. Quando ele já estava quase terminando, viu ele subir na moto, e isso lhe trouxe mais insatisfação ainda. Gritou, enquanto via ele desaparecer ao vento: —Só porque você é bonitinho não significa que você pode mentir e fazer o que quiser, seu falsário! — Seu grito ecoou pela rua. Não estava nem aí se estava sendo chamativa. Suspirou, colocou o indicador e o polegar na testa, e então semicerrou os olhos, com uma das mãos ainda na cintura.

Assim que seu mestre lhe perguntou, começou a explicar. —É, demi-servants existem sim, infelizmente. Eles são mestres que invocaram o servo dentro de seus próprios corpos. São todos uns depravados que não sabem respeitar a alma de um espírito heroico, isso sim. Na minha opinião, deveríamos perseguir os depravados primeiro. Apesar de serem mais fortes, darão bem mais problemas do que os servos normais. Isso é — Tirou a mão da testa e da cintura, e então voltou a cruzar os braços. —Se você quiser lutar e parar de ficar se escondendo que nem um rato nas sombras. — Voltou a encarar seu mestre. —E aí, o que vamos fazer, "Jaiminho"? — Caçoou.

[Albert (Albe) Tannhauser]

- Você pode sentir a presença deles como sente os outros servos? - Questionava enquanto se levantava. As piadas de Akk não o incomodam embora ela possa se esforçar pra isso.


- Quer um pouco de ação? Eu tenho uma em mente, mas antes... Você come? Eu estou com fome.


Então começava de repente a chover. Albert fechou sua jaqueta e pegou o guarda-chuva que trouxa, ele o abriu e o entregou para Akk.


- Eu deveria considerar que cada refeição pode ser a ultima, então hoje eu vou almoçar em um bom restaurante. Vai querer vir comigo?


Pode ser bobo, mas apreciaria muito ter uma companhia na refeição. Ele nunca foi a um restaurante sozinho e preferiria não ir se fosse assim.

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