Hospital

[Ryou Hayashi]

Relembrando a primeira mensagem :

Um exemplo de organização em  uma instituição de saúde. Equipamentos modernos que dão suporte a médicos altamente qualificados. O Diretor do Hospital, Lionel Curn, controla tudo minuciosamente, prezando mais pela funcionamento do lugar do que pelo bem estar dos pacientes. Eles atendem todos os tipos de casos, apesar de não poderem cuidar de casos específicos, os médicos tem autorização para recomendar algum médico especialista se for necessário. Funciona 24 horas.

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[Albert (Albe) Tannhauser]

- Você parece ter todo tipo de especialista para qualquer eventualidade... E quanto ao notebook? Pôde chegar a algum lugar com ele?

[Ryou Hayashi]

O homem deixou um suspiro escapar, acenando negativamente com a cabeça.

- Não, mas, admito que estou aliviado que aquilo está fora das mãos de pessoas com más intenções..

[Albert (Albe) Tannhauser]

Fechou os olhos e abaixou a cabeça balançando-a em claro sinal se descontentamento.

- Não, isso continua em mãos erradas... Quem quer que cedia acesso as câmeras para Lupus também tem acesso pra ele próprio e pode compartilhar isso com outros. Não posso ficar satisfeito enquanto eu não fizer algo para lidar com isso.

Levou a mão ao topo da testa, massageando suas têmporas com os dedos como se isso lhe ajudasse a por o pensamento em ordem e ele precisava pensar com clareza sobre isso.

- Lupus era um agente da Seikishidan. Se serviam a ele então certamente também serviam ao mesmo grupo ou no minimo eram monitorados também... é muito possível que encontremos a fonte dessa rede assim que conseguirmos invadir os servidores deles. - Então cruzou os braços com seriedade. 

[Ryou Hayashi]

Diante daqueles fatos apresentados, um sorriso pequeno surgia nos lábios do rapaz.

- Você realmente... Heh... Muito bem. Irei dispensar meu agente o quanto antes, afinal de contas, parece que vamos fazer um ataque direto a eles...

Aliviando o sorriso, Ryou suspirou.

- Bem, irei te manter atualizado. Mais alguma coisa?

[Albert (Albe) Tannhauser]

- Está ótimo... Então isso é tudo. Me chame também se eu puder ser útil de alguma forma. E obrigado mais uma vez. - Dizia já se virando, fazendo seu caminho de volta para o carro, dirigindo ele até a rua principal.

[Padre Clemence]

Depois que Clemence foi embora, descendo de um carro preto, da parte do passageiro, apareceu o padre com a expressão calma de sempre. Caminhando para dentro do hospital, ele parou em frente a Ryou.

- Estou aqui. - Ele suspirou brevemente. - E pensar que iria vir até aqui para resolver isso...

Uma sensação estranha tomava todos os presentes do hospital, como uma opressão. Algumas enfermeiras chegaram a se abraçar e afagar os braços enquanto olhava ao redor, sem entender direito do que se tratava. Ficando de olhos fechados, Clemence buscou um lugar para se sentar, cruzando as pernas.

- Onde está ela..?

[Ryou Hayashi]

Ryou permaneceu sorrindo de maneira calma, e, mesmo quando Clemence chegou depois que Albert se retirou do hospital, permaneceu daquela forma. Escutou as palavras do padre e buscou se sentar ao lado deste, suspirando.

- O médico foi levá-la para um quarto particular. Uma enfermeira deve retornar em breve avisando quando pudermos ir vê-la.

[Padre Clemence]

- Entendo.

O padre observou a movimentação pelo hospital. Apesar do desconforto, os funcionários retornaram a se movimentar assim como os pacientes buscaram ignorar. Com o passar de alguns minutos era provável que todos ali iriam apenas se conformar com a apreensão, foi o que Clemence imaginou, pelo menos.

Olhando de lado para o outro, que permanecia calmo e sorridente, veio apenas a erguer a sobrancelha direita.

-... Eu conversei com aquele homem. Ele me explicou sobre as coisas e que está chegando a hora, de acordo com você. Mas, por que... Quer dizer, é realmente necessário uma pessoa..?... Apesar que entendo ainda sim.

Uma parte de si queria contestar a decisão daquele homem, mas, já acabou fazendo demais carregando aquilo consigo depois do encontro recente. Ficando de olhos fechados, juntou as mãos sobre as coxas.

- Eu poderia ser um bom candidato, e sabe disso.

[Ryou Hayashi]

O sorriso lentamente foi sumindo dos lábios do rapaz, que, acabou por tirar o celular e mandar algumas mensagens. Não apreciava falar sobre aquilo em público daquela forma, todavia, não havia muitas opções. Não se sentia confortável em muitos lugares e agora...

-... Nosso tempo está acabando, Clemence. E, mesmo que você seja um membro realmente brilhante entre os diversos desvios na Igreja, você ainda tem diversas conexões que o prendem nesse mundo... Seu posto, a Papisa, e ainda mais, você é valioso demais para perder dessa forma.

Particularmente, Ryou também não apreciava a decisão que precisava tomar. Não, mais especificamente, seu coração não apreciava. Mas, tais eram os sacrifícios que precisava tomar para o bem da humanidade. O olhar triste, cansado, o olhar que sempre continha através de todo o tempo que estava "vivo".

Passado algum tempo, a enfermeira chegou e comunicou a localização de onde estaria o quarto da senhorita. Com isso, Ryou e Clemence seguiram para o local.

Terminando os assuntos ali, a dupla se despediu e seguiram caminhos separados.

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