Rua Principal

[Ryou Hayashi]

Relembrando a primeira mensagem :

A rua que cruza a cidade de um ponto ao outro, passando por toda área comercial e residencial. A partir dessa rua que se pode chegar em qualquer ponto da cidade, então é comum estar relativamente movimentada apesar de se tratar de uma rua em uma cidade pequena.

Abaixo o custo da movimentação sem Transportação:

Acessos:
-> Mercearia -1 ST
-> Bar -1 ST
-> Blocos Residenciais -1 ST
-> Cemitério Summer Hill -1 ST
-> Outros Bairros -3 ST
-> Rio/Ponte -3 ST

[Vênus]

- Se entrarmos em guerra... Nossa família ficará fora desta oportunidade? De todo modo, irei investigar melhor as famílias da região... Mas claro, por essa informação eu quero algo também, aquelas duas que você colocou pra trabalhar lá em casa são poucas, mande mais uma, ou mande mais uma pessoa forte o suficiente pra me ajudar nisso... De qualquer forma, até logo. - Não esperou a resposta do rapaz e logo desligou o telefone, assim então caminhou em direção a seu companheiro com um sorriso um tanto tímido.

- Ah, perdoe-me, eu tive que atender, parece que uma das clientes não sabe se decidir a data que quer e tudo mais... Mas e ai, esta com fome? Ou tem algum outro lugar em mente pra irmos? Eu estava indo no centro comercial, quer vir?

[Loïc Mitchet]

Por desde longe quando estava atravessando ter notado que seu parceiro estava em uma conversação aparentemente séria devido a sua expressão, Mitchet se deu o cuidado de manter uma certa distância. Preferia desde criança nunca se envolver com ninguém nas suas conversas, por conta disso, apenas confirmou com a cabeça e deu um sorriso leve. Assim, enquanto tal ato ocorria, se apoiou em um dos postes e olhou o relógio acomodado em um dos pulsos. Ainda estava cedo.. teria tempo o bastante para procurar pelo que almejava.

Não demorou muito para que encerrasse a conversa ali, e Loic virou-se para o moreno que agora caminhava em sua direção, rindo levemente da afirmação. — Entendo, entendo. E claro, gostaria sim. Podemos comer algo quando passarmos por lá. Mas, Voorhees, gostaria de te perguntar algo sobre tal Guerra. — disse, já começando a andar, apenas esperando que o rapaz o acompanhasse para poderem deixar o local.

[Vênus]

Ao ouvir a afirmação dele sobre ir comer alguma coisa, o moreno escondeu ambas as mãos nos bolsos da calça para ali guardar o celular também, começava a caminhar em direção ao centro comercial, porém ao ouvir a pergunta sobre a tal guerra, o moreno apenas fez um olhar de pensativo. - Hm... Bom, eu a conheço desde que--... Bom, faz um tempo, em suma é uma história para crianças dormirem, sabe? Pra acreditar no bem maior. Uma vez em cada época o graal se faz presente em uma cidade, magos poderosos conseguem invocar grandes guerreiros do passado para assim lutarem uns contra os outros. O vencedor conseguiria o graal, o graal realizaria qualquer pedido... Mas não passa de uma história, certo? Tipo, ninguém vivo ou morto conseguiria dizer se essa tal guerra realmente existiu ou existe, acho que o Victor tem tomado muito cogumelo naquela lata velha dele pra pensar que essa guerra existe de verdade. -Riu enquanto seguia para o próximo local.

mdt; Comercial

[Loïc Mitchet]

Mitchet apenas prosseguiu ouvindo calmamente as palavras do moreno. Não perguntou nada, apenas ouviu. Era deveras interessante a história sobre a Guerra, e mesmo que já tenha escutado vagamente algumas vezes sobre a mesma, tal informações vez que se tornasse mais animado. Mesmo que ninguém fosse capaz de dar uma informação concentra sobre, ainda assim, e a probabilidade de acontecer ser extremamente pequena, talvez até mesmo inexistente, não deixaria que a ideia e esperança se perdesse. Haviam diversos objetivos na própria vida que sempre desejou e que pode realizar com as próprias mãos, entretanto, certas coisas sempre precisam de um empurrão ou outro. E caso algum dia isso viesse a acontecer, sairia no lucro. A única interrupção é que todos insistiam em deixar o assunto de lado; e assim pareceu ter feito, apenas seguindo para a Ponte.

MDT: Rio/Ponte.

[Stella]

MDT — Rio/Ponte

[Balthazar]

Alcançou a rua principal enfim. Estava cansado, suas pernas doíam um pouco, então optou por se manter sentado próximo a uma janela, onde poderia descansar depois de tanto esforço. Observando a rua e a movimentação, manteve-se com seus pensamentos funcionando.

— Evento no bairro 5? Hmmm... 

Permaneceu sentado ali, ponderando diante das possibilidades desse evento.

[Fate Bringer]

Enquanto Balthazar parava e pensava acerca do dito evento, próximo de si, um pequeno redemoinho de vento começou a se movimentar de maneira estranha. Não era possível de ver sua forma, mas certamente parecia ser algo estranho, que apenas era possível definir devido as gotas de água que acabavam sendo atraídas para o mesmo.

O que quer que aquilo fosse ainda estava se formando, então Balthazar ainda tinha tempo de escolher...

-FATE CHOICE-

> Fugir (segue para a ponte/rio)
> Ficar e enfrentar
> Se esconder

[Balthazar]

- Hm? - expressou em um abafo quando percebeu que, próximo de si, o vento se movia de forma suspeita. Não era algo natural, não podia ser, não existia algo daquele tipo. O estômago de Balthazar embrulhou só de pensar: era magia. Ele devia lembrar-se que, no fim das contas, estavam na cidade de sua irmã, se envolvendo com magos de verdade, e que na Sociedade Mágica ele possuía certo reconhecimento - seja respeito ou ódio.

Sua mente disparou e ele se levantou no impulso. Deveria fazer algo rápido. No fim das contas, era um prodígio; vasculhando as muitas gavetas que existiam no enorme armazém que montava sua memória, encontrou a magia certa para isso e pôs os circuitos mágicos em ação.

Moveu a boca, recitando um nome de forma muda. As sombras ao seu redor pareciam se mover - não é como se movessem realmente, pois era apenas a falta de luz. Algo mais acontecia ali. Sua imagem se perdeu em meio à escuridão da viela e, por fim, se tornou parcialmente invisível. Sua imagem se perdia completamente com o cenário ao ponto de desaparecer, e se alguém tivesse visto-o ali alguns segundos antes, poderiam jurar que era um fantasma.

Ocultação, uma magia simples de Influência Mental. Ele podia sentir seus circuitos mágicos gerando mana e, da mesma forma, gastando-a, enquanto sua magia afetava a mente daqueles ao seu redor. 

Só de pensar que poderia estar, pela primeira vez, diante de um mago de verdade que não fosse da sua família, seu estômago já revirava. Não havia dúvidas de que ele conseguia lidar com a situação como um bom perito que era, mas...

Era diferente. Não era medo nem agitação. Era algo a mais. Era como empolgação. 

- 25% MC

> Se esconder

[Fate Bringer]

O que quer que fosse foi gerado, se movimentando lentamente apesar dos ventos que o formavam se moverem tão rapidamente. A criatura parecia uma espécie de elfo, pequeno, com asas e seus olhos, única parte o qual tinha algum brilho, vasculhou seus arredores.

Agilmente aquele pequeno ser se moveu até enfim disparar pela chuva, até enfim desaparecer de vista.

Seja o que fosse, foi embora.

[Victorique Kisaragi]

O vento batia em seus longos cabelos negros, isso a incomodava um pouco, por isso preferiu amarrá-los, dividindo-os no meio em duas porções. Atravessado em seu tronco havia uma alça que dava de encontro a uma pequena bolsa, e assim a jovem seguia. Balbuciava palavras em um tom baixo, e arrumava os óculos conforme caminhava. Seus olhos rubros encaravam a luz do luar e de tão belo que foi este encontro, sorriu. Abriu os braços e as mãos, ficou a dançar sob o céu, libertando sua mente de todo e qualquer pensamento corrupto. Este era o mundo que lhes fora dado, e que os humanos destruíam com seus egoísmos. Ela permaneceu a encarar o céu, seus dedos se moviam como de desenhasse as constelações no ar.

- Podia durar uma eternidade, eu ficaria aqui, te admirando por mais tempo se pudesse.

Depois disso, a morena sentou-se num banco pela 'praça' da rua Principal, ali observava o movimento alheio, para passar o tempo dedilhada no banco algo com o que parecia ser seu nome. Sorriu, decidiu pegar um graveto para fazer melhor, e rabiscou na areia sob seus pés, infelizmente não saía como planejado. Inquieta, levantou-se e procurou algumas pedras para "brincar", amontoando-as perto do banco onde estava, tentando alcançar a mesma altura da construção.

- O que estou fazendo? Heh, tentando ser normal? relembrando tempos de infância? que ingênuo. Como se isso fosse possível nos dias de hoje.

[Balthazar]

"Mas que merda é essa", ele pensou na mesma hora. Um elfo? Um goblin? Uma fada? Isso chegava a ser errado a níveis alarmantes: nunca imaginou realmente que existiam outras raças além de humanos e homunculos na terra. Aquele em especial era curioso e parecia mais ter saído de um conto de fadas. 

Balthazar seguiu o caminho da criatura sem muito sucesso, ela era mais rápida que poderia esperar. Entre as gotas de chuva acabou perdendo a criaturinha, dando de cara apenas com uma grande praça que se mantinha na Rua Principal.

Frustrado. A imagem de Balthazar passou a se mostrar novamente, como se sua invisibilidade fosse lavada pela água da chuva, mas ninguém parecia realmente perceber que ele estava "aparecendo"; era como se ele estivesse ali, mas ninguém houvesse percebido. Olhou ao redor, pelo menos a chuva seria boa para tirar um pouco da terra e lavar a poeira do corpo. 

Uma moça residia na praça, em baixo de chuva. Imaginou por que diabos estaria ali.

— Você vai pegar um resfriado se continuar aqui. — Balthazar disse em voz alta assim que se aproximou, com as roupas encharcadas e a mala na mão esquerda.

[Victorique Kisaragi]

Demorou a notar a figura que se aproximava, de algum modo sua presença era apagada mediante aquele cenário, só o notou quando ouviu-o pronunciar suas palavras. Pensou consigo sobre a chuva, e foi então que se deu conta das gotas que lhe tocavam a face, Victorique havia se distraído de tamanha forma em seu mundo que sequer percebeu a mudança do clima. Ela levantou-se, ainda com o galho seco na destra, e o encarou.

- Oh, um resfriado? Creio que isso não será um problema.

- Mas e quanto a você? Parece não ter para onde ir. Hm?

Ela arqueou o olhar, não sabia identificar se ele era um inimigo ou não, contudo não faria nada que não fosse preciso. Algo que a deixava pensativa também era o que ele estava fazendo ali, naquele horário, e mais além do que isso, como pôde enxergá-la com sua intenção tão vazia assim naquela noite? Deu de ombros e jogou o galho no chão, a água que caía do céu não a incomodava, nem mesmo as roupas que se molhavam. Ela estava ali para observar. A natureza? as pessoas? Tudo.

[Balthazar]

— Ninguém quer pegar um resfriado assim tão fácil. — ele respondeu, ponderando sobre as palavras dela. Nem mesmo se passava pela mente dele que ela poderia ser uma maga - não estava realmente habituado com aquelas pessoas. — Mas você está certa, não tenho para onde ir. Vim para a cidade na casa de um amigo, mas encontrei a casa dele para vender. Desde então tenho vagado procurando-o, entende? Mas até encontrá-lo, estou morando na rua, em vielas por aí ou em prédios abandonados.

Ele falava com normalidade, não estava exatamente interessado em ter segundas intenções. As coisas até mesmo pareciam boas para ele.

— Não é exatamente uma vida ruim, ter boas roupas me deixam bastante propenso a conseguir mendigar uma comida aqui ou ali, dando a desculpa de que estou apenas sem dinheiro para o metrô. Entende?

[Victorique Kisaragi]

- Deverás, não é o desejo de ninguém. Mas, veja bem. Ela ergueu a face, as lentes de seu óculos molharam com as gotas e algumas e correram face abaixo. Em seguida, voltou a encará-lo, com uma expressão vazia. - Não entendo como as pessoas podem evitar a chuva - Dito isto, ela removeu o objeto do rosto e o guardou na camisa, pendurado. - Isso não é vida de se levar, não? Vai aceitar esta tua condição? De qualquer modo, não conseguiu contato com esse seu amigo? - não que ela fosse tão preocupada assim com a vida alheia, entretanto não gostava de ver injustiças, ou o que pode se dizer, condições pelas quais os humanos não deviam passar. Ele era estranho, ela admitia, e suspeito, sem sombra de dúvidas. - Está aqui há quanto tempo? por sua aproximação repentina, julgo que não chegou agora. Essas ruas, elas podem ser perigosas. Não ofereceria hospedagem, mal conhecia este homem e de forma alguma colocaria Alexsander em perigo.

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