Área Comercial;

[Administrador]

Enquanto alguns estabelecimentos comerciais simplesmente se instalaram entre casas, a grande maioria se encontra aqui. O que não falta é um lugar para gastar seu dinheiro e se divertir. Supermercados sempre cheios e com poucas coisas em falta, lojas com as novidades mais recentes, além de bares e restaurantes famosos por seu atendimento e diversidade enorme de coisas que servem. Os hotéis e pousadas nem se falam: sempre limpos e agradáveis para novos visitantes. As crianças por aí correm em parques e se aproveitam de tudo que tem direito, sem preocupações. Dessa forma, a cidade é simplesmente um lugar movimentado e alegre onde sempre se tem algo pra fazer, com um movimento balanceado: uma hora tendo certas pessoas disponíveis, e na seguinte, outras.

[Amon Radamés]

Amon reclamava internamente a viagem toda. Esperava que o Rider pelo menos escolhesse um carro, mas ele tinha justamente que pegar uma moto. Em menos de um dia de convívio já viu que teria que se segurar para não ordenar um suicídio com um dos selos. 

 Chegaram então a um bar da alta classe da cidade. O local estava vazio, pois o lorde havia reservado uma sessão para eles naquela hora. Desceu da moto com dificuldades, não demonstrando isso, e seguiu normalmente para dentro do estabelecimento. 

  - Aqui encontraremos um aliado. Ja o conheço ha muito tempo, podemos confiar nele. - Disse enquanto sentava-se em uma mesa do bar.

 O local era extremamente organizado e bonito. Com uma luz escura e pontos em neon iluminando os vários dançarinos (homens e mulheres). Ele imaginou que o imperador fosse gostar do lugar, ele mesmo gostava de visitar o bar quando estava no Canadá. 

 - Whisky The John Walker. - Ele falou para o bartender, que logo serviu a bebida em um copo quadrado de cristal. - Vai beber alguma coisa? Rider.

[Dyonisus]

Aquela sensação era quase tào boa quanto a de montar um verdadeiro equíno. A motocicleta acelerava cada vez mais e o vento frio parecia abrir-se à sua volta, permitindo a passagem do seu deus. Em pouco tempo, seria o deus de um novo e não apenas o vento se abriria para a sua glória, mas toda a humanidade. Aquela ideia o agradava e muito. Ignorando os protestos silenciosos de Amon, acelerou ainda mais, chegando em pouco tempo no seu destino.

Mesmo sendo um local claramente povoado apenas por mortais, parecia agradável. Em sua vida, desacreditava que os mortais pudessem sobreviver por muitos mais milênios, mesmo que o seu império fosse sólido e bem estruturado, portanto, surpreendia-se com o quanto haviam perseverado e avançado. Pena que não podia dizer o mesmo das suas cabeças, que continuvam, na verdade pareciam até mais, pequenas e limitadas. Acreditava que, se realmente estivessem evoluindo, não precisariam de algo como o Santo Graal para atingir seus objetivos, porém, tal evento se mostraria bastante conveniente para suas metas pessoais.

— Espero que não seja outro mortal inútil. Ainda não esqueci deste pedaço de pau que usas — alfinetou, seguindo o seu mestre para dentro do estabelecimento.

O Rider precisava admitir que por dentro era muito melhor. Mesmo que as luzes baixas dificultassem a visão dos dançarinos, as luzes coloridas realçavam as suas curvas. Os olhos púrpura percorriam cada pedaço de pele exposta, tanto dos homens quanto das mulheres. Sua mente se enchia com os maia diferentes pensamentos, excitando-se com a visão de seus pescoços quebrando sob as suas mãos enquanto seu corpo enchia-se de prazer. Aquela era a única serventia para os mortais: lhe entreter. Não havia qualquer outro motivo para que continuassem suas curtas e fúteis vidas.

— É claro. Me dê isso, mortal — jogou para longe o minúsculo copo e arrancou a garrafa inteira de uísque da mão do bartender, dispensando-o com um aceno de mão. Levou o bico da garrafa até os lábios, virando aos goles a bebida forte e amarga. Pousou o recipiente mesa, lambendo os lábios enquanto fitava Amon. — Vocês mortais desta era têm péssimos gostos. Mas não é totalmente ruim.

Agora bebendo aos poucos, o homem virou-se em direção ao palco, passando os olhos pelos homens e mulheres que dançavam sensualmente nos vários canos. Fitou uma delas diretamente e, com um aceno, chamou-a, dando algumas batidinhas em sua perna. Sem hesitar, a prostituta, seminua, sentou-se em seu colo, colando o seu corpo no do servo. As mãos do loiro em seu terno azul deslizaram pelo corpo da mulher, sentindo as suas curvas e sentindo a doce fragância que esta emitia. Imerso em meio a sua diversão, voltou a falar com seu mestre.

— E então, pretor? Ainda não me contou por que buscas o Santo Graal. Se me disseres que é para curar tua enfermidade, chuto-te para fora deste bar e acabo com tua vida curta em dois segundos — perguntou, simpático como sempre.

Enviado pelo Topic'it

[Coen]

 Entrei ao no bar anunciando que a pessoa que me esperava, estavam quase fechando quando cheguei, gostaria pelo menos de ter tomado algo.

 - Já se faz muito tempo, não é mesmo?- dizia com um leve sorriso para Amon- Infelizmente não podemos contar com as companhias aéreas... Sempre estragam meu horário combinado.


 Olhei para os dois homens. Um era Amon elegante mesmo manco, alguém que eu sempre tive apreço e admiração. O outro ainda não tinha certeza de quem fosse.


 Sentei cruzando as pernas e olhava para ambos tomando tomando seus drinks.


 - Outra coisa, como vim por companhia aérea, não trouxe comigo minhas "filhas", mas logo estarão aqui.


 Eu dei um leve sorriso com um brilho de excitação nos olhos.

 - Bartender! Mais um copo! Temos muito o que conversar.

[Amon Radamés]

— Pode ter certeza de que ele tem mais habilidades fisicas do que eu. — Respondeu friamente, se segurando e suspirando, ainda teria que aguentar muitas reclamações por ser aleijado. 

 Amon continuou bebendo, sem se importar muito com os dançarinos, ele não se sentia no clima para aquele tipo de coisa no momento. Esperou que Rider estivesse a vontade, até que ouviu a ultima parte de sua fala. Amon não tinha muitos objetivos quanto ao graal, a unica coisa que pensou foi mesmo em curar sua perna e ser uma pessoa normal, sem muita ambição. 

—  Digamos que ainda não tenho uma ideia do que fazer com o Graal. Quem sabe as ideias não me brotem conforme a guerra for acontecendo. Respondeu simplesmente, voltando a beber.  — Olha só, nosso convidado.

 Observou o homem ruivo se aproximando e sentando-se com eles na mesa. Fazia tempo mesmo que não se viam pessoalmente. Ouviu suas reclamações e então foi direto para as apresentações.

 —  Espero que tenha feito boa viagem. Se tivesse me contatado poderia ter mandado te buscar. —  Comentou, e então apontou para o servo — Rider, este é Coen, meu guarda costas, e Coen, este é Rider, aquele que lutará conosco pelo graal.

[Dyonisus]

— Limitado! — gritou, elevando-se do assento em subitamente, surpreendendo a garota e a derrubando no chão. O imperador não importou-se, deixando a dançarina, resmungando, levantar-se e sumir na escuridão. — Tu és limitado. Não entende nada sobre o Graal e a magia envolvida. Seus desejos infinitos se tornariam verdadeiros milagres contemplados por toda a terra!

Era realmente triste estar conectado a um mestre sem ambições como aquele. A guerra era, principalmente, uma luta entre vontades, e vontades fracas não lhe levavam a qualquer lugar. Teria de garantir-se com o seu próprio poder se quisesse chegar a algum lugar naquela competição, mesmo que precisasse se aliar aos seus inimigos. Desgostoso, voltou a sentar-se e beber do péssimo uísque mortal.

Após isso, o convidado misterioso de Amon apareceu. Um homem alto e ruivo, claramente muito mais apto fisicamente que o seu mestre. Talvez fosse muito mais vantajoso tê-lo como seu mestre a Amon, mas não admiria isso. Mortais precisavam saber o seu lugar e deuses como Rider não elogiavam seus feitos levianamente. Pelo menos não antes de beijarem o solo em que andava. Ouviu a breve conversa com a mão apoiada no queixo e pelo tom de voz de Coen, suas "filhas" obviamente não eram descendentes.

— Entendo. Espero que possa me servir bem, Coen — disse o imperador. Gostava de deixar claro que Rider quem era o mestre, não eles. — Não aceito insubordinação entre os meus súditos, então trabalhe bem e será recompensado quando tivermos o Graal em mãos. Já sabemos qual será o nosso próximo passo?

Enviado pelo Topic'it

[Coen]

- Sim senhor. Apesar do atraso, foi bem agradável. De maneira alguma eu gostaria de incomoda-lo com algo tão fútil.

 Ao ser apresentado ao Espirito Lutador, denominado um Rider, fiquei muito curioso. Ele não parecida ser muito de fazer, e pelo que percebi tinha uma boca grande de mais. Bom, ele ainda é uma arma para a guerra.


 - Claro meu senhor, irei servi-los muito bem e farei o máximo para não decepciona-los. Mestre Amon, pedi para que alguém de minha inteira confiança deixasse minhas "filhas" próximo de sua residencia. Então não podemos  demorar muito porque pode ser um pouco chamativo.

 Claramente eu pouco me importo com oque o espirito exija ou não de mim, mas pelo que vejo Amon é muito paciente com esse bocudo, vou tentar agrada-lo para deixar uma harmonia melhor, odeio trabalhar em desarmonia.

 Me servi e tomei do Whiskey sentindo um toque leve doce com o frescor seguido do ardor.

 - Escolha excelente mestre Amon. Me pergunto como era o sabor dos vinhos de sua época Rider. Não é magnífico oque a tecnologia pode fazer?


 Tomei o resto em uma virada e senti as papilas gustativas entrarem em estase ficando dormentes e voltando a queimar em seguida.

 - Minha admiração pela tecnologia é imensa e ela será uma excelente aliada nessa guerra.- Soltei uma piscadela com uma cara travessa para Amon.
 

[Amon Radamés]

Devido ao convívio Coen era obviamente melhor de conversa do que o Rider, que começou a gritar e a chama-lo de limitado. Não estava com saco para aguentar mais criticas vindas do imperador, então não respondeu seus comentários, apenas passando uma falsa sensação de submissão, demonstrando estar decepcionado consigo mesmo. 


 - Excelente. Tenho certeza que meus criados vão reconhecer e levar para dentro da casa, não temos com o que nos preocupar. - Ele falou, a presença do outro ruivo passava mais segurança a Amon do que a de Rider. Ele virou o resto da bebida e continuou - Eu posso não ter as propriedades físicas necessárias, mas tenho domínio em varias escolas de magia, então garanto que com o nosso poder combinado podemos ganhar. 


 
 Ele sorriu de volta para Coen, ele sabia que tipo de tecnologia o rapaz estava falando, e ela seria muito bem vinda na guerra, até mesmo para eliminar os outros mestres pelas costas. 


 - Creio que devemos traçar uma estratégia de guerra. Podemos nos preparar e esperar que os outros servos venham até nós, ou podemos ir até eles e tentar um contato.  - A todo momento Amon mantinha suas duas mãos apoiadas na bengala, os dedos com anéis as vezes se moviam meio nervosos, bolando alguma estratégia em sua cabeça.

[Dyonisus]

— É, realmente, preciso admitir que os mortais evoluíram muito desde a minha época — concordou com o homem, finalmente esvaziando a sua garrafa de uísque. — Infelizmente, a sociedade está se tornando cada vez mais limitada, sem quaisquer chances de evolução. Se os gênios da minha era tivessem acesso a toda esta tecnologia, a humanidade estaria muitos éons mais avançada.

Mesmo que o imperador apenas se importasse consigo mesmo, preocupava-se com o futuro dos mortais. Se não houvesse a plebe, como poderia reinar? Não teria seus muitos criados, o dinheiro não se geraria e o seu reinado nem mesmo teria como começar. Tinha de manter os mortais prósperos para que o pudessem servir e, quando perdessem a utilidade, divertir-se com as suas mortes. Para aquele Rider, este era o seu reino perfeito, uma perfeita harmonia entre a prosperidade e a matança. Afinal, não havia nada mais belo do que o desespero dos mortais.

— É péssimo que não saibamos nada dos nossos inimigos, mas é apenas uma questão de tempo até que se revelem. Quando chegar a hora, estaremos prontos para esmagá-los — afirmou. Subitamente, um sorriso macábro surgiu em seu rosto. — Será realmente magnífico quando eu destruí-los pouco a pouco e oferecer as suas entranhas a mim mesmo. Só de imaginar os seus rostos tomados de terror me deixa excitado — o Rider suspirou, seus rosto avermelhando-se como se realmente estivesse em êxtase.

[Coen]

Fechei os olhos ao captar a mensagem de Amon e quando ouvi o espirito que antes parecia somente ter uma boca grande, falar aquelas lindas palavras comecei a tremer de empolgação e deixei sair um pouco da risada que segurei enquanto estava de braços cruzados.

- Me desculpem, eu me empolguei um pouco. Realmente esse mundo está um lixo e precisa ser reforjado. Mestre Amon, eu confio em suas palavras. Mestre Rider, sei que com nossa aliança, poderemos acabar com todos os oponentes. 

 Enquanto alisava a borda do copo voltei a falar.

 - Eu tenho um hobby que uso como pratica. A caça. Ver os animais correndo de mim por medo, ou em minha direção... e logo em seguida ver eles caídos e agonizando de dor sentindo o ultimo fio de vida se partir... A melhor experiencia que tive foi quando estava no exercito. As melhores presas são os homens. Eles pensam, demonstram claramente o terror e a raiva, e também agonizam na morte.-olhei para o celular.- Ja passaram das 10hs, melhor criarmos uma tática em vossa residencia Mestre Amon.

 Após terminar de falar essas palavras senti o enorme fluxo de mana.

 - Parece que ha algumas presas por perto, pena que não estou com minhas filhas.

 Não importa pra mim o quão enorme seja a dificuldade, eu quero apenas saciar minha vontade de caça para logo conseguir ter poder.

[Duchess]

Em passos lentos, uma figura diferente das demais que passavam pelas ruas se aproximava do local. Os cabelos negros voavam junto com o perfume de grama molhada após uma chuva de dia ensolarado, um perfume que poderia chamar muita atenção naqueles que realmente prestassem atenção; Suas vestes eram negras com detalhes vermelhos, principalmente nos fios que cercavam os dedos para puxar as mangas até a parte traseira de suas mãos.

— Hmm... Uma taça de vinho, por gentileza. — A voz calma porém autoritária escapou por entre os lábios da mulher que se sentou em um banco próximo a bancada, apoiando os cotovelos no balcão para encarar melhor todos os presentes, ficaria pouco tempo, porém precisava cumprir a missão de sua mestra.

-aparência-:

[Duchess]

A loira finalmente chegava em algum lugar além de mato e terra, conseguiu encontrar uma espécie de bar para comer algo, e mesmo que em boa parte do caminho tinha que carregar os dois animais, o gato em seu braço e Iury pelo braço dele, a loira soltava o garoto ao chegar na porta do bar. — Daqui você consegue me acompanhar, não é? Ou ainda precisa de ajuda? — O tom cínico era nítido, mesmo sem demonstrar sorriso algum. A platinada explorou o interior do bar por alguns segundos antes de finalmente adentra-lo, colocou Asia na cadeira ao lado da que havia se sentado na mesa mais isolada que tinha, e mesmo vendo uma igual, ela não ligou para aquilo, nem trocou olhares.

-aparência-:

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