Corredor dos Quartos - Leste

[Ryou Hayashi]

Relembrando a primeira mensagem :

Basicamente é um extenso corredor com dezenas de quartos dispostos um ao lado do outro, sendo possível identificá-los pelos números em suas portas - que são de metal e possuem um sistema eletrônico de acesso com trava automática no primeiro erro de leitura. Entretanto a porta pode ser aberta normalmente se inserida a chave correta - que se trata do próprio crachá da pessoa.

[Carmen Han'Yodoru]

Conforme Houko explorava, a maioria dos quartos não houve resposta, e, talvez para seu desgosto, ao usar o hackeamento, descobriu que haviam sim outras vitimas.


No total, mais ou menos 10 quartos, praticamente aquele corredor inteiro estava cheio de corpos - mas pelo menos esses não foram mortos de maneira "criativa". Degolados na maioria, era incrivel no minimo que não houvesse sujeira no corredor. Mas havia uma peculiaridade: alguns foram abertos, e, mesmo num olhar superficial, haviam orgãos faltando.

No total de vitimas: 25. Nenhum sobrevivente.

Borislav não estava em nenhum dos quartos.

[Houko Choi]

*Ao investigar todos aqueles quartos ele ia vendo o numero de vitimas aumentando, é, parecia que o cuidado em ser genialmente maligno ficou para os lideres da Clock em si, agora para os de familia, bem, restava apenas aquele cenário perturbador*


-É... -Pegou o aparelho celular que tinha que graças a seu diferencial o permitia fazer ligações apenas para quem estava ali dentro -Para fora da Clock o sinal simplesmente cortava como já esperado. 


-Oi Seiryuu, é o Houko, pois então, vou ser direto... Temos um problema, ou melhor, 25 deles no corredor Leste dos dormitórios, acho que você vai precisar de uma ajudinha, o pessoal foi conversar com o Lazarus no refeitório, da uma passada lá, quem sabe consiga ajuda? Até breve. -Desligou em seguida e suspirou pesadamente, onde estava aquele filho da mãe? Bem, deixaria tudo do jeito que estava, não havia muito o que fazer além de quem sabe investigar, mas deixaria isso tudo para os outros, ele agora tinha que seguir ao próximo corredor sem sequer esboçar qualquer reação perante aquele cenário de horror. 

[Houko Choi]

*Retornando aquela cena de crime torcendo para que não fosse apenas Angus que o tivesse acompanhado até ali, Houko se aproximou da primeira porta que embora estivesse visivelmente fechada, na verdade estava encostada como ele mesmo havia deixado, nisto ele a abriu devagar e deixou a abertura para que o outro ali pudesse ver as vitimas com seus próprios olhos*


-Viu só? Agora podemos nos unir aos outros? -Torcia para ser ele, aquele homem e mais alguns, do contrário sentia que iria ter uma DR ali envolvendo uma certa pessoa em especial. 

[Angus Estus]

Angus não foi sozinho de fato já que houve alguns céticos. O homem de meia idade olhava desconfiado e irritado para Houko e não fez cerimonia para entrar no quarto e se abaixou perto do corpo. Seu olhar era frio e direto e tirou de dentro do bolso frontal um paninho, o qual logo usou para mexer um pouco no corpo e aproveitou para observar os ferimentos como também logo aproveitou para verificar os olhos.

-... Rigor Mortis já está começando... Essa pessoa morreu a mais de 12 horas. A  julgar pelo corte e quantia de sangue, hemorragia e aqui foi o local do crime. - Ele se inclinou para perto do corte e puxou a pele para o lado, ficou ali próximo e analizando sem se incomodar com o cheiro. -... Lâmina de fio limpo, tamanho médio pela profundidade.

Ele se levantou e se retirou dali, indo direto para o próximo quarto onde logo tratou de repetir o processo.

-... Lâmina serrilhada e mais comprida. Possivelmente de caça usada para cortar carne.

Os exames se repetiram em todos os quartos abertos e, apesar do processo, não demorou tanto uma vez que o modos operanti era o mesmo. Retornando em frente a Houko, fechou o paninho devagar.

- Se minha memória me serve bem, a Clock Tower tem um laboratório onde eles processam provas. - Ele encarou com uma clara irritação aquele homem, guardando o pano dentro do bolso.

Era claro a vontade dele de discutir, mas logo ele partiu dali em direção do refeitório, seguido pelos demais.

[Houko Choi]

*A forma como aquele homem lidava com tudo comprovava a ferro e fogo o porque Lucille era tão genial mesmo tão jovem, unico porém era a ingenuidade dela para assuntos mais "sociais", mas nisso ele acabava ajudando, até demais as vezes. Ouvindo tudo atentamente, Houko seguia acenando com a cabeça deixando que Angus fosse raciocinando por conta, e com tudo concluído, o jovem seguiu o senhor para o refeitório enfim começando a pensar em algumas coisas importantes para si*


"-Sem mim livre, meus filhos correm riscos, será que ele irá cuidar deles? Será que eles vão se cuidar bem sozinhos? Bem, eu pelo menos preciso fazer essa prisão valer de algo, eu preciso resolver as coisas, por alguns pontos finais." -Apesar de zangado, aquele homem parecia ser bom o suficiente para se conter e não fazer nada contra si, sequer discutir, por isso afrouxou, baixou a guarda e se poupou de ficar armado. 

[Houko Choi]

*De volta ao lugar onde tudo aconteceu, Houko seguia voltando para seu quarto caminhando devagar acompanhado de Blair tendo uma de suas mãos dentro do bolso do jaleco, a outra ele seguia mandando mensagens de seu celular diferentão*


-Então Blair, você como o "Segurança Mor" tem direito a usar seu cracha para os mesmos feitos dos lideres não é mesmo? Abrir quartos, destravar outros andares, certo? -Seguiu trocando mensagens e acabou pausando um pouco para olhar para trás sobre o ombro para o loiro.

[Blair]

O louro seguia junto com Houko, ele veio a olhar brevemente para as portas entreabertas e deu um suspiro entristecido. Entretanto sua atenção voltou-se para o jocem cientista e soergueu uma das sobrancelhas.

- Er... Isso é algo que todos os seguranças podem fazer. Mas, eu só tenho passe livre do primeiro ao quarto andar apenas. Por que está perguntando isso?

[Houko Choi]

*Já estava se aproximando de seu quarto e soube disso ao voltar seu olhar para frente e seguir caminhando ali, e apesar de estar sorrindo, o clima ali era ligeiramente sério*


-Todos os seguranças, hm... Sabe, eu estive pensando um pouco, mas falo melhor disso no meu quarto, vamos, pode entrar e falamos melhor lá dentro. -Ao finalmente chegar ele abriu a porta com seu cracha e sinalizou para Blair entrar, um feito de cavaleiro, depois disso iria entrar e fechar a porta logo em seguida. 

[Phoenix Fagire]

Phoenix chegou acompanhado do Poem no corredor leste, estava segurando a criança, não demoraram tanto pra chegar já que para mudar de solo entramos no elevador, e não descemos escadas.

- Pierre, abra por favor?

O deixei no chão, mas continuei fazendo um carinho na cabeça da criança para que o Pierre não se sentisse desprotegido. 

- Fiquem atentos de qualquer forma. 

Era estranho ter que agir de forma séria quando normalmente estava sempre gritando, e falando coisas retardadas. 

[Edgar Poem]

Continuava seguindo Phoenix, estava com a mão no bolso preparado para sacar aquele bisturi e atacar qualquer um que tentasse fazer mal ao garoto. Sempre vigiante tentando checar qualquer coisa fora do normal que indique sinal de inimigos.

[Ikeel Bartley]

- Eu espero que realmente tenha acabado... - Suspirou. Esperava que tivessem pego a pessoa certa, ou que não fosse apenas um peixe pequeno, nem nada do tipo. Era irônico como um local tão protegido tivesse se tornado uma prisão, e para piorar, estavam pressos com um assassino.

[Carmen Han'Yodoru]

Posto no chão, Pierre conseguiu se acalmar consideravelmente durante o caminho até o quarto. Seus olhos ainda estavam vermelhos e fungava consideravelmente, mas estava realmente mais calmo.

- O-ok...

O garoto passou o cartão na porta para liberar a entrada.

[Phoenix Fagire]

Se surpreendeu quando viu que foi acompanhado pelas duas pessoas, mas deu um sorriso sincero.

- Opa, formamos um novo time então. Mais dois e ai poderemos formar um time no League Of Legends.

Mostrou o sinal de joinha, adentrou no quarto com o menor logo em seguida acompanhado do pessoal. 

[Phoenix Fagire]

Phoenix foi direto para o elevador para seguir ao outro subsolo, chegou a rir quando entrou pois viu as câmeras quebradas que o próprio quebrou. 

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