Refeitorio

[Ryou Hayashi]

Relembrando a primeira mensagem :

O espaço do refeitório é grande, o suficiente para 200 pessoas poderem se sentar e fazer suas refeições. Sua estrutura segue da forma minimalista, com paredes de concreto e o chão com peças inteiras de concreto. As mesas são de metal e seguem um padrão de estilo de picnic. Tem uma parte que segue padrão de buffet, perto de uma porta dupla que daria para a cozinha. Bandejas, pratos e talheres estão disponíveis para serem pegos.

[Edgar Poem]

Se aproximava de blair assim como solicitado pelo mesmo, algo passou pelo seu corpo uma breve nostalgia ao ouvir o nome Choi, entretanto ele não sabia dizer o por que. Escutou então com atenção o que Blair tinha a dizer e sem perder tempo conduzia Ikeel e Phoenix para a sala de interrogatório.

--Essa situação toda até me lembra, de certa forma, uma história que conheço... - Comentava enquanto caminhava se retirando do Refeitório.

[Ikeel Bartley]

Acompanhou-os em silêncio até a sala de interrogatório, pensando em como a situação estava ficando pior do que imaginava. Estavam presos com um assassino, e, mesmo com dezenas de vítimas, ainda não se tinha ideia de quem poderia ser o culpado. Era questão de tempo até o número aumentar.
 Prestou atenção nas palavras de Poem, em seguida exteriorizando seu pensamento:
 - História?

[Carmen Han'Yodoru]

Blair acenou com a cabeça, deixando a Carmen sentada enquanto iria acompanhar Houko. Darius aproveitou para pegar um pouco de comida para ambos.

Poem, Ikeel e Phoenix podem postar aqui:

https://steigen.rpg-board.net/t317-sala-de-interrogatorio-06

[Seiryuu]

*Retornou ao refeitório acompanhado agora de Stella que caminhava consigo abraçada, como um casal mesmo, e ao chegar ali ele percebeu que boa parte do pessoal já tinha saido, provavelmente fazer as coisas que devem antes de todos começarem a buscar pelos demais andares*

-Parece que está tudo bem aqui, espere sentada nessa mesa, irei fazer algo para você comer, espero que goste. -Já era de costume cozinhar para ela, então ele sabia mais ou menos do que Stella gostava de comer, nisto, ele seguiu em frente para poder começar a preparar a comida usando o que tinha disponivel ali mesmo com a vinda de Sig. 

[Stella]

─ Tudo bem, obrigada. ─ Embora a caminhada até o refeitório tinha sido curta, o suficiente para Stella começar a sentir o cansaço em seu corpo. Buscou sentar-se apressada assim que Seiryuu dava as costas em direção a cozinha. 

Com os braços cruzados em cima da mesa, ela esperava ansiosamente pela refeição. Observando que em volta estando vazio, lembrava de seu marido ter tido que estavam todos ali. Se perguntando o que teria acontecido com outros. 

[Perenelle Opfatter]

     Calmamente chegava ali, via poucas pessoas, seu olhar pairou brevemente para verificar as pessoas que estavam ali, e suas expressões, claro que alguns poderiam estar preocupadas e outras não, mas não era relevante agora, por isso sacou o celular que seu Pai havia lhe entregado, e começou a digitar claro que sem que os outros percebessem havia tirado a foto e digitação de antes e só acrescentou algumas coisas, então, enviou, e guardou o celular, e calmamente foi se aproximando de Stella, sua voz calma soou.

- Há mais alguém aqui além de você?

[Seiryuu]

*Seiryuu seguiu usando seu tempo para cozinhar algo no minimo bom para Stella e para si mesmo, feito que consumiu uma boa parcela de seu tempo, mas valia a pena. Quando terminou, pegou os dois pratos junto a seus respectivos talhares e seguiu de volta a mesa com as duas bandejas uma debaixo da outra e conforme se aproximava, acabou vendo que Stella estava acompanhada*


-Ora só, vejam quem temos aqui. -Embora sem oculos, Seiryuu ainda estava vestido da mesma forma de sempre apesar do tapa-olho destro no lugar das lentes. 


-Senhorita Perenelle! -Comentou bem humorado e sorrindo como sempre para aquela morena, nisto ia colocando as bandejas junto os pratos de comida, um proximo de Stella e outro em outro lugar, mais precisamente ao lado dela.


-Já faz um tempinho não é mesmo? Espero que ainda se lembre de mim mesmo sem meus oculos, sou Seiryuu, recorda-se? Ah, sim, onde estão meus modos? -Estendeu a mão sutilmente para o lado sinalizando Stella que se encontrava ali sentada.

-E essa adorável e bela mulher aqui sentada é minha esposa Stella. -Seiryuu tinha alguns sinais de "luta" em seu corpo como a faixa no pescoço que cobria um corte um tanto profundo e o mesmo tipo de gaze estava em seu palmo também coberto e manchado de vermelho.

-Bem, deseja algo? Eu posso fazer mais uma porção para você caso também esteja com fome. -Manteve o tom de voz respeitoso e o sorriso amistoso para aquela mulher a sua frente.

[Stella]

Stella pensou em responder a nova garota no refeitório, tinha vaga lembrança de que ela se parecia com alguém. Antes de seus lábios se moverem, Seiryuu aparecia com sua refeição. A fome era tanta que até esquecia de responder Perenelle. Porém, a morena já possuía a resposta após isso. 

Deixou Seiryuu falar antes, assim que apresentava ambos. Stella se levantava para cumprimentar. ─ Me desculpe, me distraí um pouco. Stella, muito prazer. Acredito que somos só nós aqui. ─ Sorriu amigavelmente e voltou a se sentar. Pegou os talheres e começou a comer.

[Perenelle Opfatter]

     Antes que pudesse ter qualquer resposta da garota via alguém já conhecido se aproximar, olhava-o de cima a baixo enquanto este estava ao seu lado, um sútil sorriso se formou em seus lábios ao notar a atitude do rapaz e isso fez-a perceber as manchas e as ataduras no corpo dele, inicialmente não falava nada, deixou que a garota se levantasse para poder dizer algo.

- Prazer em conhece-la, sou Perenelle. - Sorria de forma amistosa para responde-la.

     E nisso deixava que Stella ficasse com seu prato, não iria importuna-la enquanto estava comendo, o que mais lhe chamou a atenção precisava ser respondido. Virando-se para Seiryuu olhava diretamente para ele. - Vou querer uma dose de café persa, sabe fazer? - Com isso não esperou nada para continuar. - Só quero saber os motivos de seus machucados. Não estamos em situação para evitar informações, não é? - Findou.

[Seiryuu]

*Seiryuu sorria de forma mais meiga ao ver que Stella estava bem e se alimentando da mesma forma, realmente aqueles temos de abatimento já haviam passado e agora estava tudo bem, ela estava sob seus cuidados, sob sua proteção, nada iria mudar isso. Em seu momento de devaneio pensando em Stella e em sua saude, a voz de Perenelle o trouxe de volta a sua realidade*


-Acho que eu não conheço esse tipo de café, e eu espero sinceramente que não seja um nome figurado para uma posição do Kamasutra. -Riu de forma breve da piadinha que fez e nisso ficou um pouco surpreso com aquela pergunta tão imediata, bem, com ela ele podia ser sincero, só Stella estaria ouvindo também, então tudo bem.

-Eu cortei meu pescoço com uma kunai para dar mais força a uma promessa e sobre meu palmo, foi minha própria espada, foi necessário para eu voltar ao meu foco principal e parar de me distrair com bobagens sem sentido. -Fez uma breve reverencia para Perenelle. 

-Obrigado por se preocupar... -O celular então vibrou dentro do sobretudo, Seiryuu então o pegou e leu a mensagem que o fez ficar ali parado por instantes.


-... -Deixou o celular cair para dentro de seu bolso e no que pareceu ser um único salto, a espada desembainhada ja estava no pescoço de Borislav o ferindo de forma mediana, era visível que se ele se movesse iria perder a cabeça.


-Você, seu filho da... -Antes que terminasse a fala a voz soou dos "fones" do local silenciando a todos por instantes.

-De quem é essa voz e por que você fez tudo isso? Não se ja de bobo, você vai falar tudo agora até eu contar 3, senão... -Moveu mais a espada a deixando mais "cravada" no pescoço de Borislav a ponto do sangue começar a escorrer pela lamina fria, era visível o excesso de raiva que havia na voz e no olhar de Seiryuu, era quase como um dragão legitimo com direito a pupila fina em meio a iris amarela. 


-Depois de você terá um proximo e eu farei o mesmo que você fez com a Carmen, só que bem mais devagar e sofrido, então agora me responda, agora. -Sequer piscava o olhar, era como um predador que não tirava o olhar de sua caça até ela estar definitivamente abatida. 

[Ignis]

*Depois do que passou com Owen que demonstrou uma parcela de sua força por te-la movido daquela forma tão facilmente, Ignis apenas seguiu assistindo tudo voltando a se sentar e comer em sua cadeira frente a mesa por mais que agora ela estivesse sentada de lado e de pernas cruzadas*


-Hoooo... -Ficou falsamente surpresa ao ver aquela cena a sua frente, chegou a sorrir exalando satisfação.

-Parece que alguém vai perder a cabeça! Olha lá primo! -Deu uma gargalhada sadica e acabou colocando a mão no canto da boca e falando algo apenas para Owen ouvir.

-Você iria detestar ver isso ao vivo, né? -Carregando cinismo deixava obvio que ela queria dizer o contrário, depois disso ela apenas corrigiu sua postura se inclinando um pouco para trás.

-VAI! FOI ELE MESMO! ESTAVA SUMIDO ATÉ AGORA E VOLTOU TOTALMENTE ILESO! NÃO OUVIU A VOZ? Você já escolheu seu culpado então acaba logo com isso, morda logo e parede de ladrar feito um cão! -Queria ver o circo pegar fogo, queria ver aquele tão semelhante assim tomado pela raiva e agindo por impulso, uma pena que talvez seu "primo" não compartilhasse do mesmo sentimento.

[Borislav Argentum]

Todos estavam olhando para cima surpresos com aquelas palavras quando Seiryuu fez aquele movimento repentino. Lazarus arregalou os olhos, enquanto Borislav permaneceu sério, aeus olhos claros descendo para o jovem sem dizer nenhuma palavras.

- Seiryuu! Pare com isso agora! - Foi Lazarus em um raro tom autoritario. - Não sabemos quem foi o culpado! Por acaso tem provas que foi o Borislav, se o foi, é a sua chance de provar isso sem derramar sangue!

Carmen havia virado o rosto na direção do que ocorria e iria se levantar, mas Darius sinalizou para que permanecesse e ele que se levantou no lugar, caminhando em direção a dupla.

- Jovem, derramar sangue não vai ajudar a trazer justiça para Carmen. - Sua voz era calma e passiva, acabou por suspirar. - Acredite, gosto menos do Argentum quanto ele gosta de mim, mas violência desmedida não é a resposta.

Owen pousou a mão no ombro da sua "prima", sinalizando pra ela.permanecer quieta. O loiro russo sorriu de canto, os olhoa esverdeados brilhando sutilmente.

- Eu sei tanto quanto você sabe, Seiryuu. Eu estava nos arquivos desde a reunião de ontem a noite, pode verificar com Lazarus.

Apesar de hesitante, o americano acenou com a cabeça.

- Sim... Inclusive eu, Perenelle e Bernhard o vimos sair de lá... Viemos juntos para o refeitório.

[Perenelle Opfatter]

     Ria de forma descontraída com as palavras de Seiryuu. - É apenas um jogo de palavras com o Café Persa do inicio do Século XX, nada de mais. - Riu novamente, enquanto seu rosto virava a mão subia para jogar o cabelo, claro estava flertando, e seus interesses eram muito maiores do que aparentavam, enquanto estiver ali dentro, nada além das pessoas conhecidas mereciam o que mereciam. - Se fosse do Kamasutra você já saberia. - Um sorriso peculiar com com nuances de maliciosidade estava no seu rosto até lembrar de uma coisa, interrompendo tudo o que estava fazendo, pegou o celular e começou a responder as mensagens que estava recebendo.

     Seiryuu tomou uma postura diferente, não mudava a sua perante aquilo e de certa forma entendia a situação dele, faria a mesma coisa se pudesse, mas mantinha sua calma o quanto podia. Um fuzuê começou a se formar ali, não se preocupava nem nada, apenas ficou no seu celular, até que pode finalmente guarda-lo. Uma voz soou no auto-falante, seu rosto subiu para tentar achar as caixas e de onde estavam saindo, porém só pode ouvir, se virou e saiu andando, até ouvir diretamente as ameaças de Seiryuu, sacou seu Celular e pode finalmente fazer mais uma mensagem, e assim guardou-o e virou-se para ver exatamente no momento que ouviu seu nome.

[Seiryuu]

 *Permaneceu encarando Borislav sem desviar o olhar para Lazarus que seguia falando consigo, mas era quase que totalmente nitido que ele não escutava nenhuma palavra direito*

-Não me venha com sua ladainha Darius, volta para sua cadeira porque meu assunto não é com você. -Aquele sorriso do loiro fez o olhar do moreno se estreitar e aos poucos ele foi descendo a espada como se estivesse ouvindo a razão de Lazarus.
 
-1. -Falou quase que em  resmungo e um único movimento o sangue jorrou deitado pelo ar, em apenas um movimento, único mover de espada ascendente, Seiryuu levou uma das mãos de Borislav e cortou o peito de Lazarus, o suficiente para fazer jorrar uma boa quantia de sangue, mas não fora profundo o bastante para de fato danifica-lo, talvez causar dor, mas nada para uma hemorragia.
 

-Não Borislav, você não sabe o que eu sei, o próximo golpe vai ser nessa miniatura que você chama de pênis, se não me responder eu vou corta-lo fora e você nunca mais vai poder foder as suas irmãzinhas seu Argentum de merda, eu fui claro ou você realmente quer que eu chegue no 2? -A espada se mantinha abaixada gotejando o sangue da dupla no solo em pouco em pouco, nisto, o moreno virou a parte cortante sinalizando que ele de fato iria subir ela na próxima vez pronto para cortar novamente. 

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