Espaço das Barracas - Entrada

[Ryou Hayashi]

Relembrando a primeira mensagem :

Dia:

Durante o dia as barracas ficam servindo comidas tipicamente "medievais", ou seja, é uma seleção de comidas tipicamente gordurosas e com sabores fortes. Existe inclusive barracas com competições de "Quem bebe mais?", ou mesmo um desafio de comer um carneiro inteiro antes de uma hora. Sozinho.

As barracas também tem espaços para atividades como: batalha campal, tiro ao alvo com arco (valendo prêmios diversos, sendo que o maior prêmio são pelúcias gigantes), tiro ao alvo com dardo, acertar o aro.

No centro do espaço tem normalmente uma apresentação que simula batalhas medievais. É bastante comum encontrar pessoas vestidas de cavaleiros e armaduras por ali, e algumas chegam a ficar perambulando pela cidade.

Para não ser injusto com os costumes árabes - ainda mais por conta do mais recente herói público, Shariz -, existe também algumas barracas de lembranças de roupas, armas e até livros de contos árabes.


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Noite:

Durante a noite o ambiente muda completamente. O espaço dominado pelos cheiros fortes de comida feita no fogo de chão é substituído por um doce aroma que domina o ambiente acompanhado de uma névoa produzida por máquinas.

A comida agora se torna uma espécie de mistura entre árabe (pegando agora as variantes mais suave da culinária) e russa (borscht, blini, salada olivier e pelmeni são exemplos). As barracas de "brincadeiras" diminuem consideravelmente, sendo mais agora lembranças do grupo teatral Móuses, o qual mesmo durante a noite busca "enfeitiçar as pessoas com a beleza da arte e das luzes", então tem sempre pessoas vestidas de maneira extravagante, misturas de roupas árabes, vitorianas, até mesmo steampunk e gótico, mas que estão sempre seguindo um padrão escuro em comum, com as partes claras literalmente brilhando por conta do neon - inclusive a tinta que eles usam em seu corpo tem traços de neon.

No geral, é um show que busca fazer com que as pessoas se sintam dentro do mesmo antes do espetáculo começar.

O local é iluminado parcamente para prover essa sensação, tendo apenas luzes "normais" nas barracas.

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Madrugada:

O ambiente se encontra fechado durante a madrugada.

[Heinrich Beaumont]

A feição do rapaz agora estava séria enquanto ele andava com as mãos nos bolsos, olhando ao redor.

- Acho que deve estar prestes a começar. Vamos nos juntar com os outros.

Com essas palavras ele guiou o rapaz em direção do barracão afastado.

-> Barracão Afastado

[Albert (Albe) Tannhauser]

Assentiu com a cabeça e o acompanhou.

>>>  Barracão Separado

[Leonor]

Logo que chegou ali, sentiu a mana de seu mestre próxima, assim como vários outros tipos de mana bem próximos, e nenhum dos donos dessas manas pareciam ser pessoas ordinárias. Bom, não estava ali para se preocupar com a guerra, estava ali para se divertir, mesmo que fosse uma serva. Tinha que ver o que o legado de seu império tinha deixado.

Caminhou até uma das barracas onde era servida supostas comidas "árabes", mas tudo não passava de uma farsa. Era para isso que seu povo tinha evoluído? Que decepção. —Me vê um kebab. — Sem nem dizer obrigado, pegou o kebab, deu a primeira mordida e se surpreendeu. Apesar da comida parecer ser de plástico, tinha um gosto delicioso. Não era atoa que tinha visto tanta gente gorda no caminho para o local.

[Vênus]

Chegava no local novamente, deixando a moto do lado de fora, caminhava para dentro.

mdt; barracão

[Albert (Albe) Tannhauser]

Ele voltava da barraca com as mãos nos bolsos. Ainda exibia tranquilidade, mas sentia deixou cair muito de sua dignidade nessa volta.

- Pareceu ser uma boa idéia, mas o desfecho foi vergonhoso.

Como ele percebeu? - Questionava ao companheiro.

[Heinrich Beaumont]

Heinrich suspirou, tenso, se esforçando para manter o disfarce para que a magia não perdesse o efeito na frente de todo mundo.

- Eu ouvi boatos sobre que o Victor conhecia todos os membros da Seishikidan... - Ele suspirou. - Bem, pelo menos temos ideia de algumas coisas que está havendo lá.

[Albert (Albe) Tannhauser]

- É mesmo? Idiota... Boatos assim deveriam ser confirmados antes de planos arriscados como esse sequer sejam elaborados. - Albert não demonstrava, mas sentiu vontade de socá-lo. Mas então ele comentou algo mais.

- Temos mesmo é? - Cruzou os braços evidenciando seu ceticismo. - Eu nem tive tempo de analisar nada concreto.

[Leonor]

Akk olhou ao seu redor, e notou que seu mestre estava de volta. O que diabos ele estava fazendo todo encapuzado daquele jeito? Bom, teria que descobrir. Caminhou até ele comendo o kebab, e logo chegou perto dele e do homem desconhecido. —E aí, o que que tá pegando? — Disse, dando mais uma mordida no pão do kebab. Como era de madrugada, ficava um pouco difícil de enxergar as coisas, mas graças a iluminação ao redor, era possível notar o tipo de roupa que ela estava vestindo. Para ela, o tipo de roupa que vestia era normal. Um short jeans com cinto, meias que iam até abaixo do joelho, uma blusa que só tampava até metade de seus seios, e para terminar, uma viseira. Talvez até estivesse mais chamativa do que quando estava vestindo a armadura.

—Ah. — Lembrou-se. —Troquei de roupas como tu pediu. — Falou com um tom entediado.

[Albert (Albe) Tannhauser]

- Akk? - Olhou com certo desgosto, não por ela em si, mas não estava a vontade para lidar com frivolidades. 

- Então você me reconhece? - Suspirou. - Bom, pelo menos não veio aqui armada.

[Heinrich Beaumont]

A encarada que Heinrich deu para o rapaz ao ser chamado daquela forma, definitivamente não foi amistosa, acabou indo até um canto e desfez sua ilusão fora da vista dos civis, voltando, passou o braço pelo ombro da serva Akk.

- Ei, você ficou lindinha nessa roupa viu? - Ele sorriu. - Seu chefia ai é bem mau humorado eim, porra.

Heinrich deu de ombros, tornando o olhar para o mago, apesar de continuar ali abraçando a serva de lado.

- Bem, eu adoraria conversar sobre isso contigo aqui E agora, maaas... Sabe, público e etc. Não é uma boa ideia, se me entende.

[Leonor]

—Como eu não te reconheceria? Tu só fica se escondendo por aí. É claro que te achar seria fácil. É só procurar pelo mais covarde. — Deu uma risadinha má, e deu uma última mordida no kebab. Não gostou do homem ter colocado a mão em seu ombro, mas assim que ele falou do seu "novo visual" e de seu mestre, suspirou, o encarou e então disse: —Até que enfim alguém que me entende! Ter que aturar esse daí não é fácil não. — A diferença de tamanho entre Heinrich e Akk era gritante, e não é porque Heinrich era baixo, mas sim porque ela era alta. Ele parecia colocar a mão ao redor do ombro dela com sofrimento para alcançá-la, mas isso mudou quando ela virou-se para ele. —Tive a melhor ideia do mundo. Por quê tu não faz um contrato comigo e a gente deixa esse perdedor aí? — Olhou de relance para o lado. Sabia que ele não ia gostar. Fazia só para provocar.

[Albert (Albe) Tannhauser]

Ele ignorava as provocações como se não as ouvisse, estava atento apenas as prioridades.

- Por mais excêntrico que ele seja, eu duvido que Victor e a Seikishidan simplesmente vai nos ignorar. - Segurava o queixo pensativo para racionalizar a situação. - Se ele nos deixou vivos agora é porque ele tem confiança pode cuidar de nós depois, pra não estragar sua reunião. 

[Heinrich Beaumont]

- Eeeh? E dá para fazer contrato assim? Sabe, eu não iria me importar de ter uma lindona me chamando de mestre.

Piscou para a loira, com um sorriso divertido nos lábios, tirando a mão dela assim que terminou e segurou o queixo brevemente. Todavia, seus pensamentos foram interrompidos com o celular vibrando e tirou o mesmo dali. Antes que pudesse responder, ele começou a rir alto, quase chorando de rir enquanto respondia. Mas logo se recuperou, mandando mais algumas mensagens e respirou fundo, tornando-se para eles.

- Bem, tenho certeza que ele não teria nenhum problema para lidar conosco, afinal de contas, somos apenas... Peixe pequeno. O lado positivo é que pelo menos ele não sabe nossa identidade.

[Seikishidan]

Para se certificar de que tudo estava indo bem. Um dos guardas reais de Victor via quando a transformação se desfazia. Um sorriso brotava na sua face como se ele entendesse exatamente onde aquilo iria dar. 

Levou a mão a orelha e falou algumas palavras inaudíveis e então deixou escapar um "certo", mantendo-se nas sombras. Notava que um deles era Henrich, descendente de uma das famílias mais antigas que se tem notícia ainda assim ela não é considerada uma das mais prestigiadas e o outro era um homem. 

Levou a mão a tempora e mandou uma imagem visual do outro homem, só então tendo noção de quem ele era. Passou a mão em frente ao rosto se disfarçando e então se aproximou deles de forma imperceptível. Acabou esbarrando na serva que ali estava. 

- Desculpe-me, Milady! - Disse ele sorrindo em direção à ela. - Senhores. - Abaixou a boina que tapava o topo do seu crânio como uma saudação. - Esse evento esta bem lotado, não é mesmo. Desculpe-me, meu nome é Cristian Lock. Podem me chamar apenas de Lock. Oque fazem aqui em campo tão aberto. - Dizia ele sorridente naquela situação. Havia escutado toda a conversa e ao notar que umas tatuagens tribais estavam aparecendo no seu braço, abaixou um pouco mais a manga.

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